ruína.

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Os escombros de um castelo, e uma criança descalça. Os cacos de vidro espesso das grandes janelas caídos onde a cria pisava. Sangue escorreu de seus pés, nenhum ruído o menino fez.

Não era sujo, ou maltrapilho, e também não era humano. Pálido demais, como as crianças eram naquela idade e época, cabelo espesso como a maioria deles, escuro como breu, mas eram seus olhos, - brilhando em vermelho, em fogo, onde misturavam-se a íris idênticas a de um gato assustado, - em conjunto com as orelhas pontiagudas, que o faziam diferente dos mundanos.

Demônio.

Sussurram as paredes do castelo, o menino sorriu, encantado, maravilhado, contemplando a ruína. Um príncipe sem castelo, um rei sem um reino, a rainha caída, a morte distinta, cantou o garoto, e cantou de novo.

Kirwan, o Maldito, gritavam as paredes restantes por cima do canto, Kirwan, criança maldita, maldito seja, o príncipe sem coroa. A fada ardil.

O filho do rei unseliee, o gêmeo mal. O presságio ruim, haviam tantas tantas alcunhas como aquelas, tantas maldições em seu nome. Contavam histórias de terror sobre seu rosto; cruel.

Limpando o sangue dos pés, ele dançou sobre eles os vidros caídos novamente mais tarde, as lágrimas nunca deixaram seus olhos, e seu coração foi partido em silêncio. No escuro.

As histórias contadas para assustar crianças malcriadas continuaram. E coração do príncipe continuou estilhaçado.

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⏰ Última atualização: Mar 24, 2022 ⏰

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