Capítulo 60 - Como assim? Um Chefe Ceifador?

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-Capitão, eu queria te contar uma história. Na verdade, nós queríamos contar a vocês, no caso, toda a tripulação, uma história que nos deixa muito perturbado. – Enzy chegava perto de seu amigo que conhecera há muito tempo.

-Hm, conte me mais.

Enzy começa a falar em tom alto, para que todos se surpreendam com sua fala.

-A história é sobre: "O dia em que os queridíssimos Enzy e Brand foram capturados pelos Ceifadores." – Dizia, uma vez apenas, Brand, iniciando sua narrativa de história que já viveu.

-Ceifadores? Pelo que eu sei, os Ceifadores apenas são piratas de um coração inexistente, completamente, maus e ruins, que não sentem nenhuma emoção e, que afundam barco por diversão e por prazer. – Explicava Thiago, formalmente, para que entendessem da melhor ma.

-Talvez, façam algumas missões para contratar ou capturar piratas inocentes e procurados, provavelmente, uns caçadores de recompensa. – Argumentava Lukas.

-Sim. Provavelmente, são missões Caçadores de Recompensas Ceifadoras. – Tentava acertar a tentativa, Thiago, acrescentando mais elementos para a afirmação.

-Exato. Deixe-nos contar a seguinte história.

-Suposto que foi, interessantemente, assustador e curioso. – Dizia, pela última vez, Thiago.

-Bom, tudo começou quando estávamos navegando por aí. Cantando músicas, vendendo barcos e contando nossas incríveis histórias nesses mares e por fora desses mares.

-Estávamos tranquilos, o mar estava tranquilo, as ilhas, tudo, exatamente, estava, corretamente, tranquilo. Até que... um barco estranho, com um casco escuro e com algumas coisas remetendo aos Ceifadores começou a nos perseguir. – Continuava Brand, encenando o momento.

-Ele ia mais rápido... e, cada vez mais rápido, e mais rápido, que chegou do lado do nosso barco pequeno, na verdade, aquilo parecia mais uma jangada muito maior do que um barco de verdade, hahaha.

-Então, eles atiraram, "assaltaram" nosso barco e nos capturaram. O barco deles não era uma chalupa nem um galeão, e, sim, um galeão de transporte, bem grandão, que deve ter uns 4 ou 5 andares, apenas com prisioneiros inocentes. Um galeão ou um galeão prisão? Não sabemos, mas, sabemos que, com certeza, aquilo foi mais assustador do que a gente pensava.

-Acordamos na cela, cada um acordou o outro, tinha seguranças para todos os lados, com armas jamais vistas por Sea of Thieves, como umas espingardas com um cano largo e algumas pistolas de fogo superpoderosas e perigosas. Um deles, que parece um "Vice-Chefe", tinha uma Besta Sniper, que era, consideravelmente, bem desconhecida por todos os mares de Sea of Thieves, ainda, naquele momento.

-Hm... tipo, aqueles navios grandões que víamos nas histórias de grandes piratas?

-Sim. – Respondia Brand.

-Continuando!! Tinha esqueletos em algumas celas, provavelmente de pessoas que acabaram não resistindo àquelas prisões subterrâneas e chatas naquele barcão. Um homem meio velho, uns 60 anos, chamava a gente e chamava-nos para uma breve pergunta:

"-Bom, acho que vocês acabaram aqui junto comigo. O que vocês dois fizeram para estarem aqui?" – Perguntava ele.

"-Estávamos cantando e dançando, até que eles chegarem, assaltaram nosso barco e acordamos aqui." – Dizia Enzy.

"-A mesma coisa comigo." – Dizia um senhor, junto com uma criança.

-Eu estava no meio do mar com meu avô, que estava contando histórias de quando era um pirata famoso, até que eles chegarem e, de repente, subiram em nosso barco, com nenhuma intimidade adicional. Eles são mesmo uns idiotas. Ainda bem que eles nem escutam o que estamos falando. – Dizia uma criança de, provavelmente, 10 anos de idade, com roupas desconfortáveis e velhas e com um cabelo curto espetado preto e brilhoso sobre uma bela bondade por trás de seu coração sensível.

-Sim... e é por isso, que necessitamos de um plano...

-Ora, ora... que bom ver vocês, saudáveis e fortes, depois de um longo tempo, tentando sair dessas gaiolas insuportáveis, cheio de sujeira e de aromas feitos por piratas inúteis que nem vocês. – Dizia o "chefe".

-E aí, ele chegou! Nos menosprezando e dizendo que a viagem terminaria logo depois que chegarmos ao nosso pequeno destino. – Dizia Brand.

-Sim! E o nosso destino não era um posto no mar, um Outpost e, sim, uma ilha deles, UMA ILHA DOS CEIFADORES. – Dizia Enzy, encenando o local com as mãos e olhos arregalados.

-Uma ilha deles? Pelo que eu sei, apenas existem ilhas tomadas por esqueletos, não piratas. – Thiago estranhava tal situação.

-Sim... e não tinha no mapa a localização dela. Era uma ilha desconhecida. Estava afundada e voltou para a superfície, como pôde.

-Quando chegamos lá no local, podemos ouvir algumas almas... pedindo uma espécie de ajuda... dizendo algo incompreensível, mas, as vezes dizendo: "Nos ajude... estamos presos... nos solte... argh!".

-Deu até um arrepio. – Tuito ficava tremendo de medo sobre a história.

-É o que sentimos na hora.

-E quando chegamos no local, saindo das celas, havia um barco virado de cabeça para baixo com uma tenda de tecido na ponta dele, escrito: "Reaper's Hideout". Dentro, havia várias máscaras de cobre e metal poderoso, nunca encontrado por piratas em Sea of Thieves. Umas com um jeito diferente das outras e outras com olhos e estrutura diferente. E o mestre Ceifador chegou e...

- "Senhoras e Senhores, o show começará! Com vocês, piratas inocentes e medrosos por aqui. Felizes e famintos. Perderam seus barcos, não é?"

-Sim! E você está ferrado! – Dizia um pirata com sua espada quase na mão.

-Ah, sim... peguem-no. Agora! – Dizia ele, calmamente.

Seus capangas o pegam e os afundam nas marés. Sem respirar direito, eles morrem. O velho acaba sendo levado, junto com a criança, mas Enzy e Brand falam a eles:

-"Não, vocês não podem deixar eles morrerem... é um fim e um começo. Isso é importante e raro!" – Enzy ameaça.

-Não importa, vamos. Mate-o.

-Assim, eu e Brand pegamos nossas pistolas e matamos todos os capangas, de uma vez por todas!

-E aí? O que aconteceu depois? Isso poderá explicar muita coisa.

-"Droga! Conseguiram matar meus capangas... eu vou pegá-los um dia!!!" – Dizia o chefe ceifador, bravo de algum jeito.

-A gente saiu e foi de bote até um outpost próximo. Por sorte, tinha um mapa no bolso dos Capangas que saqueamos depois de morrerem.

Direcionando para outro lugar, longe dali:

-Senhor, você ainda se lembra daqueles idiotas fujões? Mataram nossos companheiros de equipe ceifador e libertaram todos os prisioneiros! Nós temos notícias sobre eles. Uma grande notícia.

-Ora, aqueles estúpidos. Desembucha!

-Eles estão a bordo da tripulação mais perigosa dos mares... a bordo do famoso: Ceifadores do Mar Vermelho.

-Olha a ousadia deles. Usando NOSSOS nomes e USANDO O NOME DO NOSSO PRÓPRIO MAR. Nós precisamos caçá-los rapidamente. Onde eles estão?

-Eles estão navegando nos mares de The Shores of Plenty, ou seja, no mesmo mar que a nossa ilha fica. Esse lugar magnífico. Ainda não sabemos a localização exata.

-Não importa, ratinhos. Prepare o navio. Agora, começará uma perseguição. Saiam daqui e peguem suprimentos lá embaixo. Irei depois...

-C-Certo, Capitão!

-Ah... finalmente... uma guerra nova começará... Hahahahaha! – Dizia ele tirando a máscara e dando uma risada macabra no final.

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