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sexta feira a noite, minho chegava resmungando de seu trabalho, a única coisa que queria era entrar, tomar um banho e deitar confortavelmente com seu namorado. ao passar pela porta, de primeira foi recebido por seus dois gatinhos de estimação; doongie e soonie. algo maior havia chamado sua atenção antes que pudesse dar ela para eles. estava tudo escuro, havia algumas velas espalhadas pelo cômodo, e apenas a luz de seu quarto estava acesa. um caminho de pétalas indicava o caminho até lá. além disso dava para se sentir um cheiro ótimo de comida. deu uma risadinha e trancou a casa de novo antes de seguir as flores.
bang costumava a fazer esse tipo de coisa as vezes quando queria ter um momento mais íntimo, mas não costumava ser durante a semana quando o mais novo chegava do trabalho. por esse motivo, ficara um pouco surpreso.

— channiiie? o que você tá aprontando aí hein? — falou enquanto andava com calma até a parte iluminada. o rapaz não deu nem um sinal como resposta, e permanecia em silêncio.

quando entrou naquele cômodo, arregalou um pouco os olhos. o quarto estava com mais pétalas pela cama e chão. a luz de led era a que estava acesa, com uma leve coloração vermelha. chan o encarava com uma expressão convencida e feliz ao mesmo tempo e ainda estava vestindo uma roupa bem formal, que usava apenas em alguns eventos em específico. isso fez com que lee não conseguisse conter a risada.

— garoto, por que você tá de terno?

— é um momento muito importante e especial.

— hmm, sério?

— seríssimo. senta aqui. — segurou sua mão delicadamente e deu beijo demorado nela antes de o guiar até a cama. o outro apenas sorriu e se sentou no móvel como pedido.

— você tá me deixando ansioso, o que é isso tudo?

— você sabe que eu te amo muito né?

— ai meu deus, o que foi? o que você fez??

— calma, eu não fiz nada, por que toda essa desconfiança? me senti ofendido.

— desculpa amor. eu sei, prossiga.

— você é muito muito, mais muuuuito especial pra mim e eu não quero imaginar nem mais um dia da minha vida sem você. é por isso que eu tenho uma grande proposta a oferecer. agora uma pausa dramática!

lee riu, mais uma vez, de sua última frase e parou com a ação, deixando um sorriso nos lábios bem ansioso para saber onde essa conversa iria parar.
chan apoiou um dos joelhos no chão, e deixou sua outra perna levantada. do bolso, tirou uma pequena caixinha vermelha, que a abriu em sua direção.

— você aceita passar o resto da vida sendo meu marido, lindo?

— claro que eu aceito! — o abraçou bem forte, fazendo com que o de joelhos desesperadamente segurasse objeto que estava prestes a cair. mas sem demora retribuiu o abraço.

depois disso, colocaram a aliança no dedo de cada, e se abraçaram de uma forma diferente. minho passou os braços por trás de seu pescoço, enquanto o outro fez o mesmo em sua cintura. prosseguiram com um beijo e chris o pegou no colo, afastando seus rostos um do outro.

— eca, vai tomar banho seu fedorento.

— fedorento é seu rabo.

— vai lá, aí a gente come e fica na caminha quietinhos.

— quietinhos eu não quero mais.

— que sapecagem é essa homem?

não respondeu em palavras, mas gargalhou um pouco, indo para o banheiro. chan continuou com seu terno e foi para cozinha servir comida para os dois, separando duas taças na mesa, que já já estariam cheias de vinho.

lee aparecera arrumado também depois de seu banho. o mais velho sorriu e ergueu seu braço para que segurasse sua mão.

— por isso que demorou?

— sim. gostou?

— tá maravilhoso. vamos comer, meu noivo.

— está bem, meu noivo

bang puxou a cadeira, sendo cavalheiro, e o deixou sentar, deixando um beijo demorado no topo de sua cabeça. encheu as taças com aquela bebida e em seguida se sentou também. começaram a comer e estava tudo uma delícia. chan havia se superado naquele jantar, deve ter levado tempo para preparar todas aquelas coisas gostosas sobre a mesa.
depois que acabaram de comer e beber algumas doses do vinho, guardaram o pouco que sobrou da comida e limparam a mesa e pelo menos os pratos para a pia não ficar tão cheia. quando chris secava a sua mão, lee, de repente, o abraçou por trás, deixando beijos em seu pescoço. recebia em silêncio, mas acabou se virando para seu, agora, noivo. devolveu os beijos e desceu pelas suas costas, apertando o local. logo os ósculos foram ficando mais intensos, até de tornar um de língua. chris o pegou no colo e o levou para o quarto enquanto davam risadinhas. deixou o mesmo na cama e fechou os gatos para o lado de fora. chan jogou seus sapatos longe e tirou o blazer, junto da gravata. fora se aproximando de minho, que o esperava deitado com um sorriso de canto no rosto.

— não lembro a última vez que a gente fez isso, tá um saco no trabalho... — minho dizia enquanto alisava o peitoral do homem mais velho.

— eu também não faço ideia. — beijou seu maxilar.

enquanto isso, Lee desabotoava sua blusa com cautela.

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depois de uma noite agitada, lá estavam eles abraçados na cama. christopher estava com as mãos na cabeça do homem, fazendo movimentos suaves com seus dedos entre seus fios ruivos. seus olhos ficaram pesados de sono em reação. mas não adormecera tão rápido. o silêncio prevalecia, enquanto os gatinhos já estavam ali deitados no meio da coberta.

— channie... — um bocejo saiu de sua boca segundo depois.

— fala meu bem.

— eu te amo muito tá? obrigado por aceitar meu pedido de namoro naquele dia.

soltou uma risada antes de falar. — eu também te amo muito.

— você é tão lindo...

— você é mais.

— realmente fez aquela comida? tava muito gostoso.

— nossa, duvidando da minha capacidade assim?

— brincadeira, amor. — beijou sua bochecha e encaixou o rosto em seu pescoço, aproveitando aquele aconchego quentinho nos braços de seu amado.

the ring on my finger. | bangknowOnde histórias criam vida. Descubra agora