Em busca de uma forma de fugir ou solução para nosso problema,
Estávamos "entre a lâmina e a espada."
O Clear Butcher nos cercado havia.
Sem mais alternativas, decidi encará-lo, e pedi que os outros fugissem.
Com receio de que algo ocorresse comigo, Claire gritou: – Michael, não faça isso, ele é perigoso!
Assustado, mas com menos medo do que do meu próprio perseguidor, me mantive firme, entretanto, opções eu não tinha para vencê-lo num mano a mano.
Então comecei a girar em torno dele no corredor, tentando ganhar tempo, para que meus amigos pudessem fugir.
Dito e feito, todos alcançaram a saída, e podiam fugir em segurança.
Mas e eu? Como eu me livraria dele, como eu conseguiria despistá-lo.
Cada segundo que passava, ele fechava meus ângulos de fuga, e eu sentia seu impulso assassino cada vez maior.
Seria esse o meu fim?
Eu estava torcendo que não!
O que tinha na minha cabeça quando eu decidi bater de frente com ele?
Eu não sou nenhum Kei Kurono para matar monstros com as próprias mãos.
Estou numa enrascada, nada vinha a minha cabeça.
Até que eu pensei em algo, que poderia funcionar.
Mas eu precisaria ser corajoso para fazer o que pensei.
Decidido fui então.
Minutos antes, eu havia visto um quadro com botões escrito, reiniciar energia geral.
Só que fazendo isso, o perseguidor apareceria na total escuridão.
Eu só precisava que eles dois voltassem a atenção para si próprios.
Fui até o quadro e pressionei botão do quadro de energia e tudo se apagou,
Com pressa corri, desejando sair daquele local, meu trauma estava a me sufocar.
Falando em meu trauma, ele apareceu novamente – Michael, eu vou te pegar, mas antes, tenho que tratar com essa coisa nojenta.
Com o peito queimando de falta de ar, eu corri de encontro a saída, seguindo apenas o pouco da luz da lua que eu conseguia enxergar!
Ao atravessar a porta e conseguir enfim sair da estação de energia, comecei a gritar o pessoal, – Galera, me esperem, estou chegando.
Logo atrás de mim, já ali estava o perseguidor – eu vou te pegar Michael.
Prestes a colocar suas garras em mim ele estava, até que o religamento da energia foi um sucesso.
E mais uma vez, ele desapareceu!
Ufa, eu tô me salvando sempre de raspão, acho que não vou aguentar isso por tanto tempo. – Assim exclamei.
O Henrique estendeu sua mão para mim, e falou – Vamos até minha casa, quero buscar algumas coisas lá.
Atravessando a cidade estávamos, e rapidamente chegamos ao subúrbio.
Nos aproximamos de um grupo de pessoas que estavam numa esquina, eles olharam para nós e disseram – Henríquez, no sabíamos que dejaste de salir con nosotros para ser amigo de un montón de gente rica.
O Henrique aproximou-se deles e falou – Déjanos en paz, solo queremos pasar.
"Dale, Dale",assim disse o indivíduo que tinha nos abordado.
Seguidamente continuamos nosso percurso, e até a casa do Henrique nós chegamos.
Sua mãe estava na cozinha, um belo sorriso ela tinha, e um longo e belo cabelo castanho escuro ela possuía. Eu podia dar a ela uns 38 anos de idade sem hesitar. – Hijo, Que sorpresa! ¿Trajiste amigos?
Eu ainda meio confuso, pois eu não sabia que o Henrique era Mexicano. – Mano, eu não sabia que você era mexicano.
Caralho mano, fala baixo, meu pai vai ficar furioso se ouvir você chamar a gente de "Chicano", nós não viemos do México, somos Guatemaltecos. – Assim disse o Henrique.
Preferi não perguntar se o nome dele na verdade era Henríquez ao invés de Henrique, aliás, a diferença é mínima, então deixei para lá.
"Puta Madre, ¿Qué crees que estás haciendo? ¿Por qué no lo tomas por el culo?" – Gritando assim o pai de Henrique estava, pois ele aparentava estar bastante irritado com a partida de futebol que ele estava a assistir.
O Henrique aproximou-se de seu pai e parecia querer pedir algo e demonstrava devido respeito. – Papá, necesito pedirte aquél favor, realmente lo necesito.
Seu pai perguntou algo que eu não entendi, na verdade eu não estava entendendo nada desde o início. – Okay niño, Pero, déjame perguntar una cosa, Papaya o Fresa?
Sem entender o que eles diziam, continuei a prestar a atenção na conversa dos dois e o Henrique completou – Papaya.
Então os dois começaram a rir e o Henrique foi com o pai dele até outro comodo e pediu que esperássemos por ele.
De repente a mãe de Henrique começou a falar com a gente de uma forma que a entendíamos, – Qual é nome de vocês todos? Alguém aqui é a namoradinha de meu niño?
Respondemos rindo, não, e completamos dizendo nossos nomes, Miguel, Claire, Tristana e ao dizer meu nome, ela ficou encantada com meu nome, parecia até um toque de mágica. – Que belo, que nome lindo, quer comer algo Michael?
Eu sem jeito e por educação rejeitei, apesar que me senti estranho em rejeitar, pois ela foi muito simpática.
Logo então, Henrique voltou e disse para irmos com ele.
Descemos a escada e saímos da vila.
E Henrique completou – Acho que sei por onde o Théo deve estar.
Curioso, perguntei onde ele poderia estar.
Muito seguro ele respondeu, – Não muito longe daqui, existe um cyber café, eu o via frequentando o local sempre que eu passava em frente o local a trabalho.
Então fomos caminhando até o tal cyber café.
E bingo, do lado de fora, já podíamos ver o Théo no fim do corredor da Lan House.
Entramos na loja e o Henrique colocou a mão no ombro do Théo e disse – Pare imediatamente o que você está fazendo.
O Théo com uma risada sarcástica riu. – Ou você vai fazer o quê!
Enfurecido o Henrique reforçou, – Eu não vou falar novamente! Pare de fazer o que está fazendo e delete o site!
Deletar o meu ganha pão? Já tem um monte de gente pedindo para eu adicionar outros atormentadores, então eu paguei para outras pessoas me venderem as informações das criaturas delas. – Desta forma ele estava a nos ameaçar.
E mais uma vez o Henrique falou – Eu vou...
Mas rapidamente ele foi interrompido pelo Théo – Você vai fazer o quê?
E por um impulso de fúria, o Henrique puxou um revólver e fez dois disparos.
O som me fez ficar desnorteado e assustado com o que acabara de acontecer.
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Atormentadores
ParanormalMichael é um jovem garoto que sofre com uma criatura que o atormenta, mas após sua amiga Claire lhe contar um segredo e Théo tentar se aproveitar da situação. Algo mudará a vida de todos de uma forma aterrorizante.