Já estava com o que Katherine falou comigo na cabeça, vou para o bar tentar esquecer, mas acabo encontrando Damon no mesmo bar de sempre. Péssima escolha dos meus tios de vir beber aqui.
Lá estava ele, jogando sinuca com aquele amigo dele, Alaric. Assim que ele me viu abriu um sorriso e ameaçou vir até mim.
Mas eu desviei meu olhar e fui logo para a mesa onde estavam meus tios.
_ Pensei que não viria mais. Sua tia estava com ressaca e quer curar ela com mais álcool. Você voltou a vida tem poucos dias, já quer morrer de cirrose?
_ Você devia ir com calma mesmo, não é como eu e o tio Kol que o álcool demora muitoooo para fazer efeito.
_ Vocês dois são uns chatos. Eu vou fazer xixi. -ela disse se levantando e custando a parar em pé, tio Kol foi mais esperto e a segurou antes que ela caísse.
_ Vem, vamos passar uma água no seu rosto para ver se você se recupera um pouco.
Ele levou ela e então o Matt veio até minha mesa anotando meu pedido, que era tequila, e logo trazendo para mim.
Assim que tomei a primeira dose Damon sentou na minha frente.
_ Nem um, oi? Sério? -ele dizia naquele tom sarcástico com um sorrisinho de lado que faz com que meus joelhos fiquem fracos.
_ Oi. -tento parecer o mais seca possível.
_ Pensei que depois de você ter ido na minha casa e termos conversado a gente tinha se entendido.
_ E estamos. Só não iremos voltar a ser amigos. Somos apenas... conhecidos.
_ Eu sei que você sabe que eu quero ser muito mais que isso.
_ Não me importa o que você quer, e esse lugar está ocupado. Daqui a pouco meus tios estão chegando e eu quero aproveitar o dia com eles.
_ Não vou sair daqui até você tomar uma comigo.
_ Você vai embora depois?
_ Vou.
_ Matt! Trás mais uma rodada de tequila para mim e para o Damon. -o chamei quando ele estava do meu lado.
_ Tá bom, já volto. -não demorou nem dois minutos e o Matt já havia trago a tequila.
Para minha sorte, parece que ele sabia e queria me salvar.
_ Um brinde?
_ Quer brindar ao que?
_ A nós.
_ Não existe nós... -ele pegou minha mão que estava com o copo e brindou com o dele.
_ Agora já é tarde.
Tomei então o gole e me virei para ele.
_ Pronto. Agora, dá o fora.
_ Já estou indo Emy, até mais.
_ 1° que só minha família me chama de Emy, e 2° que é até o ritual e depois até nunca mais.
_ É o que veremos. -ele deu uma piscada e saiu, logo em seguida meus tios voltaram e eu e tio Kol proibimos a tia Freya de beber mais, até porque ela vomitou bastante no banheiro e tio Kol quem teve que segurar o cabelo dela.
_ Vou pedir algum garçom alguma coisa para você comer. -disse tio Kol se levantando.
_ Tem que ser algo doce para aumentar a glicose dela.
_ Virou médica agora Emy?
_ Já passei por isso antes de virar uma vampira, sei o que ajuda.
_ Minha sobrinha toda rebelde. -disse tia Freya com um sorriso no rosto.
_ Vai lá buscar o doce para ela e uma água.
_ Estou indo sua mandona. -ele disse em um tom provocatico. Quem era mandona era a tia Rebeca, não eu. Eu pelo menos não chegava aos pés dela.
_ Então, eu estou bêbada, mas ainda assim eu vi o Damon sair da sua mesa.
_ Ele estava aqui, mas já mandei ele ir embora.
_ Por que Emy? Está na cara que você gosta dele, e muito. Notei isso desde que nos conhecemos.
_ Por que eu sempre disse que seria mais feliz sozinha, que eu teria meu trabalho, meus amigos mas, alguém na minha vida o tempo todo? Dá mais trabalho do que vale a pena! Mas parece que eu superei isso. Existe uma razão pra eu dizer que seria mais feliz sozinha. Não que eu pensasse que seria mais feliz sozinha, é que eu pensava que se eu amasse alguém e desse errado... eu não conseguiria aguentar. É mais fácil ficar sozinha. Porque e se você aprender a amar e depois não tiver a quem amar? E se você gostar de amar e ficar dependente? E se você mudar a sua vida à volta do amor e então ele acabar? A gente consegue sobreviver a esse tipo de dor? Perder um amor é como perder um órgão, é como morrer. A única diferença, é que a morte é o fim e isso, isso pode durar pra sempre! Eu já perdi um amor, não quero me arriscar...
_ Você o que?
_ Você está bêbada e não vai se lembrar no outro dia. Mas se lembrar, guarde esse segredo a sete chaves. Somente tia Rebeca sabe.
_ Conta tudo agora mocinha.
_ Eu já tive um grande amor, Serkan. Ele era um príncipe. Papai como sempre muito ciumento, nunca aceitou, talvez também pelo fato de que naquela época queriam nós matar. Eu não o escutei e namoramos escondidos durante meses. Tia Rebeca me salvou de ser morta pelo pai dele, o rei, ele estava lá, deixou que o seu pai me chamasse de todas as piores coisas que existem sem dizer uma única palavra. Ele ia assistir minha morte, juramos amor eterno e... Bom, eu e tia Rebeca inventamos para meu pai e meus tios que eles descobriram quando estávamos nos alimentando, saímos de lá o quanto antes e eu nunca mais o vi. -quando eu acabei de contar já estava chorando sem parar.
_ Eu sinto muito... Eu não fazia ideia.
_ Ninguém faz. Não se preocupa. Damon ama a Elena, eu não vou quebrar meu coração novamente.
_ Não é porque você sofreu no passado que vai sofrer agora Emy. São pessoas diferentes, não perca sua chance de ser feliz por medo.
_ Ele não me ama tia Freya. Sabemos que quem ele é apaixonado é a Elena.
_ Não é o que o olhar dele diz. -ela diz olhando para ele e eu também o olho ainda com lágrimas nos olhos e o vejo me encarando com um olhar preocupado.
_ O que estão falando? Emy, por que está chorando? -diz tio Kol sentando ao lado da tia Freya.
_ Não é nada. Preciso de um ar. -digo já me levantando e saindo do bar indo em direção a minha casa.
Nota da autora:
Eu sei que estou sumida, mas na real eu tô sem saber o que escrever, mas prometo que assim que tiver mais capítulos eu posto para vocês!
Enquanto isso, aproveitem esse capítulo que eu amo!
Beijos 😘
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Um amor proibido - Damon Salvatore
FanfictionE se, Katherine tivesse engravidado de Klaus antes de virar vampira? E se, depois ter abandonado a filha com o próprio? E se, a Elena nunca tivesse trocado o Stefan pelo Damon? E se, quando o Klaus aparecesse na vida de Elena ele trouxesse sua fil...