Capítulo 06 - Imperius.

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O dia mais esperado do ano letivo chegou! O primeiro dia de aula. Pansy acorda Amy e Astoria as 6:00 'em ponto.

— Bom dia garotas!! Levantem-se e vamos nos arrumar para a aula. — diz animada.

— Pelo amor de Merlin, Pansy. São seis horas da manhã. Por que nos acordou tão cedo? — Astoria pergunta cobrindo o rosto com o travesseiro.

— Por que, queridas amigas. — Pansy exclama arrancando o travesseiro do rosto das duas garotas as obrigando a abrir seus olhos.

— O café da manhã é servido as 7:30 e temos aula as 8:00... Então vocês tem que levantar as 6:00 para se arrumarem. Então agora, as duas de pé e já para o banheiro. — Pansy ordena com sua voz irônica e as garotas se levantam de suas camas e vão tomar seus banhos. Orgulhosa disso, Pansy se senta em frente a sua penteadeira e começa a arrumar seu cabelo.

— Sabe, ainda bem que nosso banheiro é grande o suficiente para podermos tomar banho separadas. Pois se formos enfrentar a Pansy mandona todos os dias... temos que ter uma vantagem. Não acha? — Astoria comenta se enrolando na toalha e Amélia da risada enquanto se retira do banheiro.

Quando as garotas voltam ao quarto ele já estava todo arrumado. As camas estavam perfeitamente arrumadas. Seus uniformes estavam dobrados e posicionamos perfeitamente no canto de suas camas. — Você se parece com o meu irmão. Perfeitamente organizado. — Amélia elogia e Pansy lhe devolve um sorriso. — Obrigada.

As garotas se arrumam e vestem seus uniformes perfeitamente passados. Os cabelos e a maquiagem como sempre estavam em dia e graças a Merlin a marca da mão de Marie já havia sumido da bochecha de Amy. 

As garotas saem do quarto e se encontram com o resto da elite na sala comunal da sonserina as 7:00 em ponto.

— Vocês demoraram. — Draco comenta e todos se levantam.

— Como você está? — Tom e Mattheo se aproximam de Amy e perguntam praticamente juntos.
— Estou bem, irmãozinhos. Agora vamos tomar café. Estou faminta.

Os três tomam a frente e caminham pelos corredores cheios até o salão principal onde se sentam na mesa da sonserina e aguardam o café da manhã se iniciar.

Após a café da manhã a primeira aula é de poções com o professor Snape. A aula é em conjunto com a lufa lufa. No caminho para a aula um garoto esbarra em Amélia.

— Você podia olhar por onde andar, não acha? — ela pergunta recolhendo seu material do chão.

— Me desculpe. Não tive a intenção de esbarrar em você. — o garoto responde.

— Olha! Está tudo bem! Desculpe a grosseria, ver gente feliz pela manhã me deixa mal humorada. — a garota responde e o lufano lhe lança um sorriso.

— Desculpe por isso, força do hábito. Bom... eu te vejo por aí...

— Amélia, mas pode me chamar de Amy. —  responde com um sorriso.

— Prazer Amy, sou Cedric. — o garoto lhe envia uma piscadela e entra na sala. 
Os irmãos de Amélia que estavam apenas um pouco atrás da garota a encaram em desaprovação, eles sempre a dizem que conhecem os garotos e não querem que ela se envolva com qualquer um.
Ela decide apenas ignorar isso e entrar na sala.

As mesas são para duplas. Tom e Mattheo dividem uma mesa. Amy se senta na mesa de trás, sozinha, até o lufano se juntar a ela.

— Parece que nos nós encontramos novamente, Amy. — o garoto sussurra se sentando ao seu lado. A surpresa no rosto dela é notável.

— Duas vezes em um dia, parece que estamos com sorte. — responde com um sorriso.

Minutos depois um homem branco, alto e com uma aparência levemente sombria entra na sala. O silêncio se instala na sala assim que ele toma a frente e encara todos com um certo desprezo.

— Eu sou o professor Snape e lhes darei aula de poções esse ano, é o que precisam saber e fim da história. — resmunga grosseiramente.
— Muito bem. Alguém sabe me dizer para que usamos a poção do morto vivo? — ele pergunta e todos parecem pensativos.

Mattheo levanta a mão rapidamente e o professor lhe passa a palavra.

— A poção do morto vivo faz quem a bebeu cair num sono profundo por tempo indeterminado. — o garoto responde e o professor mostra o que parece um meio sorriso.

— Muito bem, senhor Riddle. 10 pontos para a sonserina. — o professor exclama e o garoto dá um sorriso para o irmão.

A tarefa da aula de hoje seria preparar uma poção do morto vivo descente. Todos abrem seus livros e seguem as instruções ao pé da letra. Os irmãos Riddle haviam feito poucas poções na vida, mas eles adoram estuda-las, especialmente Amélia e Tom.
A aula flui normalmente com todas as duplas concentradas em suas próprias poções. Vez ou outra Amélia e Cedric trocavam olhares, o que certamente estava deixando um certo moreno de olho verdes furioso.

Como era de se esperar a poção dos irmãos estava perfeita, Snape não esperava menos dos filhos do tão famoso Tomas Riddle, que por sinal era um aluno impecável.

Não muito longe daquela mesa, havia um grupo de pessoas enfurecidas.

— Aquela garota entrou na escola há poucos dias e já está comprando briga com pessoas perigosas. — exclama uma garota morena.

— O acha que devemos fazer? — um garoto de cabelos escuros e porte impecável questiona a loira.

— Tenho o plano perfeito. Ela não te conhece, Bê. Se aproxime dela e iniciaremos nossa vingança daí.

A loira realmente está motivada a fazer a vida de Amélia Riddle um verdadeiro inferno.

— Marie, eu não vou machucar ela. Não quero problema com os Riddle. — ele se refere ao próprio Tomas. 

O pobre garoto nem imagina que nessa família, existem ameaças maiores que Tomas Riddle.

— Você vai sim. — Marie saca a varinha e aponta na direção do moreno. — Imperius!!

A aula finalmente acaba e todos juntam seus materiais para sair dali e seguir para a próxima aula. Todos deixam a sala, ficando somente Amélia e Cedric.

— Então... você é realmente filha de quem dizem? — o moreno quebra o silêncio.

— Você quer saber se meu pai é Tomas Riddle? Tem problema se ele for? — pergunta rindo enquanto os dois caminham para fora da sala.

O garoto ficou assustado por um minuto, foi quase como se ela tivesse lido sua mente.

— Não. Eu não vejo problema nenhum. Eu só achei estranho o Harry saber quem vocês são e até agora não veio falar com vocês. Não é todo dia que os netos do lorde das trevas vem para Hogwarts.  — ele comenta.
Amélia parece com dúvidas. Quem é Harry e o que ele quer com a família dela.

— Bom, eu não sei do que está falando e não faço ideia de quem seja Harry... mas eu preciso ir ou me atrasarei para a aula. — ela responde de maneira indiferente e caminha até a sala de transfiguração.

— Ei, Amy! O que acha de irmos toma uma cerveja amanteigada no sábado? — o garoto exclama um pouco atrás de Amélia.

— Hãã. Claro, sábado. Te vejo lá.

O resto do dia corre normalmente, os irmãos assistiram a todas as aulas juntos. O jantar foi estranha, Theodore, Tom e Mattheo trocaram farpas. Desde de seu desentendimento, eles não se falam.

as três maldições (em pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora