Retorno nem tão triunfal. Eu posso ou não estar apressando um pouco pra ver se acabo antes de sair o resultado da minha inscrição na faculdade kk
--------------------------------------------------------------------Tensão, era a melhor forma de descrever o que havia entre as paredes. Selene, abençoada seja, havia o mandado ir se acalmar e pego o papel de dar as notícias... Não que fosse fácil. Não importa a raça, reação a medo é semelhante, foi o que concluiu enquanto escutava pequenas discussões e ordens sendo... latidas, basicamente, de dentro do que havia se tornado essencialmente o seu próprio quarto naquele lugar.
Sua benção era o seu menino perto de si no meio daquilo. Apesar de tudo as pequenas mãos passando sobre o próprio braço continuavam sendo tranquilizadoras.
-- Eu tô aqui, mamãe. -- ele ficava repetindo, e Encre preferia fingir que não era calmante por mais de um motivo.Quanto tempo havia passado, não tinha certeza, mas quando a porta se abriu - lhe assustando no processo - a pessoa que entrou era exatamente quem precisava ver.
Não que a expressão irritada e preocupada que Fallacy tinha fosse confortante.-- Acabou de mandar? -- foi a primeira coisa que Langer soltou quando o viu.
Fallacy não pareceu apreciar, mas era difícil dizer se havia se irritado mais ou era simplesmente a situação inteira.-- Aqui não é seguro, mas só as Mães sabem se nenhum tentaria nada se ficassem sozinhos.
A lembrança das mãos desconhecidas foi o bastante para afastar qualquer pergunta que a frase atrairia. O viu se ajoelhar e pôr a mão no rosto de Langer, que dessa vez não recuou.
-- Você fica com sua mãe e o protege, ok?-- Ok! -- o menino respondeu sem hesitar; talvez fosse apenas técnica, mas Encre tinha quase certeza que viu parte da tensão passar.
Quando o maior lhe ofereceu a mão, aceitou sem relutância, a outra mão firme em torno do pulso da criança.
-- Se o quarto não é seguro, onde é?
-- Em uma sala próxima ao centro. A porta é forte até para alguém como eu. Fechada por dentro vira um abrigo.
Encre acentiu, apesar da expressão aérea que o outro portava o fazer duvidar que foi reparado. Deu um leve aperto no pequeno pulso procurando conforto, e Langer pôs a outra mão sobre sua própria.
Havia mais descidas do que subidas, e a maior parte da ida foi silenciosa, só rompido quando o mais velho procurou a chave nas roupas e entregou quando foi encontrada.
-- Eu vou ter que ficar. -- lhe disse quando entregou a chave.
Houve relutância, talvez considerando o que fazer a seguir, antes de se contentar com um abraço.
-- Quando isso acabar, eu quero falar sobre Langer. -- veio quase menos do que um sussurro.-- Cruel. Trate de voltar ileso, então, que eu vou querer que seja imediatamente.
Não o melhor momento para brincar com isso, mas também não houvesse um bom momento.
"Talvez sequer houvesse um momento" foi uma das coisas que ecoou pela própria mente depois que a porta fechou e teve que tranca-la.Esperar... Esperar enquanto quem lhe deixou seguir em frente se arriscava pelo seu pessoal.
Esperar foi torturante a seis anos, e hoje um semelhante vinha para lhe assombrar.As cores vivas quase sumidade de seus olhos, voltou a atenção que ainda tinha para a sua vivente benção e maldição. Quando ele havia pego uma maçã?
Isso sequer importa?Não, não importa. Muita coisa não vai importa até que esteja acabado.
O que realmente podia fazer era mais uma vez o segurar para fazer de ponto sólido. O peso em seus braços é a única coisa que sabe com certeza que realmente está lá, não algo que a sua cabeça impaciente criou para lhe atormentar.
Apenas o peso em seus braços.
Não os barulhos que vieram de fora menos de duas horas depois.
Não quando achou que a maçã cheirava a sangue quando a criança mordia.
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Vampire Verse - Sun and Moon
FanfictionEm uma área longe da capital, em um país essencialmente mandado pela igreja, festividades não cristãs eram o próprio fruto proibido. Mas, seria inocência demais achar que quem quer não daria um jeito. Encre podia não ter crenças, fossem cristãs ou...