🔴 [+18] | Ajudando o Namorado

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P.o.v S/n

Finalmente era dia de ir ver meu namorado, meu pretinho, como ele preferia que eu o chamasse. Passaria o final da tarde com ele e iria embora no dia seguinte, de manhã para trabalhar.

Fazíamos isso de vez em quando, no meio da semana, para que não ficássemos dependendo apenas dos fins de semana para nós vermos, até porque iria demorar demais e eu não saberia lidar com a saudade.

Logo após Marcos me confirmar que já havia chegado do trabalho, terminei de me arrumar e chamei um uber, assim, indo para casa dele.

Quando cheguei, o ouvi sua voz no quarto, falando sozinho, deveria estar resolvendo algo no celular, deixei minhas coisas na mesa da cozinha e fui dar um rápido "oi" para ele.

- Vida? - falei baixinho batendo devagar na porta.

- Oi! Entra.

- Você tá ocupado? - perguntei colocando apenas o rosto para dentro do quarto.

- Tô gravando, mas pode entrar. - Marcos respondeu se ajeitando na cama.

Abri a porta, e fui correndo até ele, me jogando em cima do seu corpo.

- Oi! - falei animada. - Que saudade de você. - o enchendo de beijos.

- Nossa, tudo isso é saudade.

- Uh-hum. - o abracei forte.

- Tá gravando, o quê?

- A parte soft, do vídeo que sai sexta.

- Hum.. - olhei com cara de safada para ele, fazendo o mesmo rir.

Fiquei ali por mais alguns minutos e logo o deixei sozinho novamente.

- Vou ir na cozinha, continua aí. Vou fazer alguma coisa pra você comer, tá? - lhe dei um selinho.

- Não precisa, não bê. Fica tranquila.

- Precisa sim. - o beijei de novo. - Te amo. Tchau galera. - falei próximo o seu celular, gravando minha voz.

- Gostosa. - Marcos falou dando um tapa na minha bunda como despedida.

Sai do quarto e voltei para a cozinha, já mexendo em tudo, abrindo portas e gavetas do armário, olhando todas as prateleiras dispensa e a geladeira, e indignada com as coisas que eu achei.

Nas gavetas haviam apenas poucos garfos e poucas facas, um jogo de panela espalhado pelo armário, para ocupar espaço, três pratos e pouquíssimas tigelas de plástico, com seis copos, todos na pia usados.

Pacotes de macarrão, alguns miojos, e um pouco mais de besteiras na pequena dispensa, o congelador, lotado de pão de queijo.

- A se a mãe dele ver isso daqui. - disse fechando tudo indignada. - Meu Deus, como esse moleque tá sobrevivendo? Não é possível.

Peguei minha sacolas e fui tirando as coisas lá de dentro, ainda bem que eu havia trazido algumas das minhas coisas de casa, já imaginando que não teria os utensílios que eu queria usar, mas mesmo assim foi preciso sair para comprar os ingredientes.

A errada também fui eu de achar que, Marcos compraria farinha de trigo em algum momento.

Fui correndo até o mercadinho que havia na rua de baixo, para comprar algumas coisas que faltavam.

Quando voltei tentei fazer tudo o mais rápido possível, e de forma silenciosa, não queria atrapalhar Marcos.

Estava misturando a massa do bolo, quando de repente um barulho muito alto começou a vir do quarto, eu estranhei e fui rapidamente ver o que estava acontecendo.

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