Capítulo 17

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Sarah

O Philip está dirigindo por mim, ele disse que iria me levar há um lugar especial.

— Nem vimos a Britney lá, será que ela vai ficar chateada? — comento enquanto olho para fora do carro tentando me localizar.

Ele murmura algo que não consigo entender.

— O que disse?

— Nada, não vamos estragar nossa noite falando dela — ele diz e me dá um sorriso.

— Tem razão — sorri de volta.

Ficamos mais um tempo em silêncio, parecia que nunca chegaríamos ao tal lugar que ele estava me levando.

— Onde estamos indo mesmo? — pergunto tentando arrancar algo dele.

— Eu não disse - ele diz. — Calma Sarah, você vai gostar de lá.

— Tá bem — bufo me dando por vencida.

Enquanto ele esta focado dirigindo reparo mais nele, como fica lindo concentrado, sorrindo e cantando as músicas do rádio que acaba de ligar.

Me apaixonar; quem diria, a Sami vai surtar quando eu contar o que aconteceu.

Hoje eu percebo que não importa o que você acha que sabe ou o que você quer, apenas um acontecimento pode mudar toda a sua existência, pessoas importantes passam a ser nada de um dia para noite, e a pessoa que odiávamos ontem, pode se tornar a pessoa mais importante a sua vida amanhã. O universo é uma imensidão de acontecimentos.

Mais algum tempo no carro, deixo meus pensamentos me levarem para longe durante esse tempo.

O mais engraçado é que eu não estou insegura ou com dúvida, quando vi o Philip se aproximar eu torcia para que ele me beijasse, ou eu mesma o faria.

Depois de um tempo chegamos há um lugar bem esquisito e escuro. Ele tira o seu cinto de segurança e faço o mesmo.

— Está pensando em me matar e desovar o meu corpo nessa mata? — minha pergunta o faz rir.

— O que? — ele pergunta ainda rindo, mas para ao perceber que estou séria. — Eu nunca te machucaria, só quero uma coisa sua.

Ele diz e ainda sentado no banco do motorista, passa suas mãos por baixo das minhas pernas e atrás das minhas costas, me puxando para o seu colo.

— Só quero isso — ele diz e beija os meus lábios.

Esse é de longe o melhor beijo que já dei, era calmo, romântico e cheio de sentimento. Estou tão ferrada.

— Me convenceu a entrar nessa mata com você — digo sorrindo depois do beijo.

— Ah, então agora já sei como te convencer a fazer as coisas que eu quero.

Sorri revirando os olhos.

— Vai sonhando que será assim.

Ele abre a porta do carro saindo comigo em seus braços.

Assim que saímos ele me coloca de pé no chão.

Ele já segurava a chave do carro na mão, nem vi quando a pegou, liga o alarme de segurança travando toda o carro e depois me coloca no chão.

— Vamos antes que você desista — ele diz me dando sua mão.

Seguro a mão dele e caminhamos juntos por dentro da mata.

Apesar de parecer uma floresta que vemos em muitos filmes, era apenas um mato que deveriam ter sido cortado a tempos. Acho que pode até ser um quintal de uma casa, ou apenas um terreno abandonado, mas não tinha cerca nem nada, só mais um caminho meio aberto no meio do mato.

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