Capítulo 16

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N/A: Mais um dia que a tia chega tarde, mas em minha defesa, eu descobri que vou ser tia de novo então estava entretida com minha família. 😭❤️



Deixem a ⭐ pra tia Paula!!!

Na manhã seguinte, vencida pela curiosidade, Any sintonizou o rádio na KLMS

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Na manhã seguinte, vencida pela curiosidade, Any sintonizou o rádio na KLMS. A primeira coisa que escutou foi:




— Ouçam, amigos! — dizia o locutor. — As esperanças para Josh Beauchamp acabar com a solidão de solteiro estão aumentando. Um passarinho nos contou que ele e a charmosa Srta. Soares adotaram dois gatos no abrigo de animais de Crockett, ontem. Que tal? Isso não lhes parece um bom sinal?





Any torceu o nariz. As pessoas acreditavam mesmo que Josh poderia se apaixonar por alguém igual a ela? Deus! Any não se julgava nada especial, e Josh era o homem mais lindo do planeta. A maioria das pessoas não via graça em contos de fada, e era justo isso o que a estação de rádio estava tentando vender.


O locutor prosseguiu, descrevendo o abrigo de animais e seu bom trabalho, uma adição que Any tinha certeza de que viera por sugestão de Josh. Ele era um sujeito bom e seria o marido perfeito para a mulher certa. Mas ela não era essa felizarda. Uma pontada de dor assolou-a quando imaginou como seria ter a notícia verdadeira do casamento dele. E Josh se casaria um dia, lógico.


Any nunca se interessara por gente famosa. Porém, com Josh, era diferente. Ele a beijara, tocara, rira e a fizera se sentir um pouco bonita.


Uma bola fofinha pulou no peitoril da janela e olhou para um corvo, que limpava as penas pretas-azuladas na luz do sol. Miou alto.


Any riu e puxou de leve a cauda do gato. Seu nome era Razzle.





— Você não pode com ele, bobinho. O pássaro é o dobro de seu tamanho.




Razzle continuou observando a ave, e Any consultou o relógio pela décima vez na última hora.


Já tinha trabalhado no jardim, varrido a casa toda e tomado banho. Tudo porque Josh havia dito que passaria por lá por volta das 10h. Como resultado, estava acordada desde madrugada.





— Não importa se ele não veio.




Importava tão pouco que uma batida na porta a fez pular. Josh sorriu quando ela atendeu, e estendeu-lhe um saquinho.




— Trouxe duas bolinhas felpudas para as crianças.

— Elas vão adorar. Quase tanto quanto os bichinhos de apito que lhes deu. Sabia que brincaram com aquilo durante a noite toda?

— Desculpe-me quanto a isso.

— Era eu que queria um gatinho...

— Pois é...





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