LOUD Thurzin

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As lágrimas escorriam lentamente pelo rosto gélido da garota. Seus cabelos caiam e subiam sobre seu rosto no ritmo do vendo forte.

- Não é como se tudo fosse acabar, S/n! - o garoto passava lentamente as mãos pelos ombros da garota. - Ele só morreu!

E então, os dois deram as costas para o corpo de Arthur morto no chão. Como se fosse apenas merda de cachorro jogada ali.

Por favor, não faça isso! Eu fui idiota.

Nada adiantaria naquele momento, o garoto ja estava morto e sem sentidos. Suas vida havia acabado no momento em que conheceu S/n, mesmo sabendo que aquilo seria um perigo para ambos os dois.

Medo? O que era medo comparado ao amor para o garoto? Isso era algo essencial para o mesmo, ele amava-a imensamente sem rodeios, como se o mundo fosse ela e mais ela. A água era ela, o vento era ela, o arroz que ele comia era ela... Tudo era ela.

Sua vida era simples e desgastante, não queria saber de nada exceto a felicidade da mais nova. Sua vida dependia apenas dela e de mais nada, seus pais já não estavam mais presentes, sua vida já não estava na melhor, ele só tinha ela e agora, não tinha mais nem a si mesmo.

Talvez o amor fosse somente uma pequena palavra que havia entrado em sua pequena cabeça e não tinha mais saído. Como se dependesse só daquele único lugar pequeno e abafado.

- Eu sei que você vai voltar... - as lágrimas escorreram novamente. - Mas tem como apurar o passo? Eu sinto sua falta, eu sinto tanta saudade!

Implorava para que o garoto voltasse logo para ela, mas já não era mais possível. Sentada no canto frio do chão, esperava as mãos do mesmo rodear seu corpo aquecendo-o com o calor que somente ele tinha.

Por que tudo tem que ser tão difícil? É ilegal amar naquele mundo onde nada era aceito?

- Me deixe saber, me deixe te tocar, me deixe te ver! - não era mais suportável, ela queria morrer. - A culpa é toda minha, mas não me deixe dessa forma, eu ainda sinto a sua falta e parece que nunca vai passar! Minha mãe disse que era passageiro, mas por que a passagem ainda está tão cara?

- Eu sei que a culpa não é sua, meu amor! - sentia a mão de alguém passar por seus cabelos baixos. - Não se sinta culpada, eu ainda estou aqui! - sentia o perfume de longe, ele realmente estava ali... Onde ela mais queria.

Pulou ardentemente nos braços do mais alto e ali o abraçou, no chão frio e sem vida. Ela tinha o que ninguém poderia ter, ela tinha a morte em seus braços o mais próximo possível. Era impossível para outros, mas para ela não.

Sua loucura alimentava sua vida, e aquilo era a única coisa saudável que ela comeria para o resto. O garoto não estava mais presente, não para os outros, mas sim para ela e somente ela.

- É possível? - indagou. - É possível você estar nos meus braços?

- Quando se trata de nós dois, tudo é possível.

E sua vida começaria ali, sua vida já estava acabada. Sem vida ela poderia viver, sem ele ela ainda estaria vivendo no poço, no fundo onde ninguém alcança.

- Vamos dormir!

Loucura.

Palavra que definiria a vida da garota apartir do momento em que tocou o garoto com fervor.

Desculpa a demora mano, perdi a conta e consegui recuperar só agora. Puta que me pariu Kkwaolaoaso

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