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FORKS, WASHINGTON
JANEIRO DE 2005

| 𝙹𝙰𝚂𝙿𝙴𝚁 𝙷𝙰𝙻𝙴 |

Eu sentia-me um completo psicopata invasor de privacidade. E, talvez, um pervertido também. É, eu era um psicopata pervertido e tinha certeza disso. Mas era impossível não olhar para a garota de cabelos vermelhos alaranjados que usava uma blusa preta regata que ficava acima do umbigo e uma calcinha preta com renda. Definitivamente, um psicopata pervertido e que agora tinha um problema em minha calça.

Droga, eu precisava sair daqui.

Parei ao seu lado e passei meus dedos suavemente pela pele quente e macia de sua bochecha. Não era como segurar sua cintura, mas era tudo o que eu conseguiria ter no momento.

Saí rapidamente de seu quarto ao ver que estava quase na hora de ela acordar. Segui direto para o hospital, eu precisa falar com Carlisle. Mesmo que seja uma loucura.

Prendi minha respiração no momento em que pisei na recepção. Caminhei diretamente para a sala de Carlisle, que ficou surpreso com minha presença no hospital e aliviado por me ver.

— Jasper. — falou ele em alívio. — Por onde andou?

Fiquei repentinamente nervoso. Eu não fui para casa depois da escola. Eu simplesmente saltei do carro em movimento de Rosalie e voltei para a escola, onde comecei a seguir Anneliese. Passei o restante do dia inteiro apenas a observando escrever ou desenhar em seu quarto, até que ela retirou a calça de moletom que usava. Eu não consegui me controlar e invadi seu quarto no momento em que ela dormiu, fiquei a observando o momento inteiro.

— Ah, eu... É que... Eu... — gaguejei, sentindo-me um tolo por fazer isso.

Comecei a andar de um lado para o outro, sentindo-me ansioso. Droga, eu não era assim. Por que simplesmente pensar naquela pequena garota ruiva me deixava assim?

Droga, eu sabia exatamente a resposta para aquela pergunta.

— Jasper, o que está acontecendo? — perguntou Carlisle, preocupado.

O que está acontecendo? Bom, eu não sei!

Parei de andar, acabando por ficar de costas para Carlisle. Como pude deixar aquilo acontecer?

— Acho... Acho que encontrei minha companheira. — murmurei.

Os intensos olhos verdes de Anneliese Swan apareceram em minha mente, assim como seus longos cabelos vermelhos alaranjados e suas bochechas avermelhadas. Seu cheiro era suavemente doce, com notas de caramelo. Era um cheiro bom, que me faria passar horas com o nariz em seu pescoço apenas para sentir seu cheiro.

𝙱𝚕𝚘𝚘𝚍 𝙼𝚘𝚘𝚗 || 𝚃𝚑𝚎 𝚂𝚠𝚊𝚗 𝚂𝚒𝚜𝚝𝚎𝚛𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora