Era como voltar a casa outra vez

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'Alexander, estou saindo de casa

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'Alexander, estou saindo de casa. Dez minutos te encontro aí. Não esqueça que eu te amo... Na verdade, não importa quantas vezes eu diga que amo você. Eu sempre te amarei mais do que isso.'

Alec leu a mensagem e sorriu feito bobo, vendo o nome de Magnus no ecrã de seu celular

Ele nunca se habituaria a Magnus dizendo que o amava.

Nunca se habituaria ao sentimento de estar caindo em queda livre.

Era sempre assim que se sentia no que tocava a Magnus. Como se fosse morrer e nunca tivesse se sentido tão vivo.

Alexander gostaria de conseguir explicar o quanto o caramelo dos olhos de Magnus e o som de sua voz, o faziam sentir borboletas no estômago. O quanto o sorriso dele fazia o seu coração pular uma batida, de todas as vezes. O quanto, sempre que o via, se sentia tão completo.

Ele tinha certeza que, independentemente do material que as almas fossem feitas, as deles eram iguais. Como se partilhassem uma só.

Finalmente, suas almas estavam se reencontrando novamente, e Alec não podia estar mais nervoso e excitado em relação a isso.

Hoje o teria de novo. Como sempre deveria ter sido.

Vestiu sua melhor roupa. Umas calças jeans pretas apertadas nos lugares certos. Uma camisa azul que realçava seus olhos cor de mar e seus músculos definidos.

Ele não fazia ideia dos planos de Magnus para essa noite, mas seria perfeito. Porque qualquer coisa, com o amor de sua vida, sempre seria perfeito.

Meu Deus! O quanto ele era louco por aquele homem.

A verdade, é que Alexander o amava profundamente, independentemente do amor que recebesse de volta.

E isso, era tanto sua maior força, como sua maior fraqueza.

'Quando você tem em falta a coisa que faz acender sua alma, você não tem realmente nada a perder.'

Alec foi arrancado de seus pensamentos, pelo som da campainha tocando e, com um sorriso no rosto, se dirigiu até à porta, a abrindo.

A visão de Magnus em sua frente fez todo seu corpo tremer.

Ele estava lindo. Usava uma calças jeans pretas e uma camisa vermelha que deixava seu corpo ainda mais definido. Vários colares caíam sobre seu peito e diversos anéis cobriam seus dedos.

Magnus sorriu e tudo o que Alec conseguiu pensar foi: "Puta merda! Esse homem não pode ser real."

— Você está lindo, Alexander.

— E-Eu... O-Obrigado. Você também. — Definitivamente, Alec não sabia como reagir a elogios e seu rosto estava rosado. — Então... Onde a gente vai?

— É surpresa. — Magnus sorriu e estendeu a mão. — Vamos?

— Claro. — O moreno sorriu e no segundo seguinte sentiu seus dedos se entrelaçarem.

Corações Vazios (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora