Planície das Flores

96 18 2
                                    

Caminhava com um buquê de flores recém colhidos da floricultura, eles estavam tão belos nessa manhã.

A saia longa flutuava com o vento delicado naquela hora, era por volta de 16 hrs. Os cachos marrons voavam, eram curtos mas atraiam a atenção dos moradores para a jovem que caminhava com aquele buquê de flores.

Alguns acenavam, vinham a abraçar, ela era amada por todos naquele vilarejo. Ela sorria para todos, mesmo não estando bem, já estava acostumada e parecia estar bem.

Ela havia chegado em um morro ali, era isolado de toda a cidade, mas com uma bela vista.

Uma grande sensação de nostalgia encheu a cacheada, mas ao mesmo tempo ela fez uma expressão triste.

Ela parou antes de terminar de subir, estava triste e ansiosa, mexia na aliança no dedo anelar de sua mão direita mostrando isso. Ela respirou fundo, e terminou de subir o morro, chegando no seu topo.

Havia uma planície cheia de flores, era uma bela paisagem de se ver. A mulher coloca a mão em seu peito, seu coração aperta ali dentro de seu peito. Era sempre essa sensação quando voltava ali, como se fosse a primeira vez, porém não era, e nem seria a última.

Ela suspira, e volta a caminhar por uma trilha. As flores baixas estavam à sua volta, mal parecia um lugar que trazia profunda tristeza.

No final de sua caminhada, ela encontra um túmulo, estava bem cuidado e não era muito antigo. Ela caminhou devagar e passou a mão devagar na lápide em cima do nome da pessoa que havia sido enterrada ali.

‘Donquixote Rosinante’

A mulher deixou o buquê de flores ali e se sentou no chão, ao lado da lápide apreciando aquela vista junto de ‘algo’.

“Estou de volta Rosi”

Disse ela, parecia ser o apelido daquele que estava ali na lápide, seu tom parecia triste, porém ela já sabia que não era mais tempo de luto.

O vento levava as pétalas de flores ao redor daquela lápide, ela respirou aquele ar florido.

“Não achou que vou conseguir impedir aquela criança”

Disse, para a pessoa que estava enterrada como se fosse possível ouvir

“Não achou que você deseje que seja vingado” olhou para baixo “Mas aquela criança ainda insistiu a isso”

Ela estalou a língua, e riu de si mesma

“Não é como se ele fosse uma criança mais” ela suspirou "Já fazem treze anos que você partiu” falou melancólica “Talvez eu coloque mais uns anos na conta desta última vez que eu o vi”

Ela parecia querer chorar, estava triste por perder quem amava, era evidente, mesmo que não seja a primeira vez para alguém como ela.

Ela enxugou as lágrimas que havia saído silenciosamente, ela olhou para cima decidida de algo.

“Deixando isso de lado, a Abel continua crescendo bem, mesmo que ela tenha fugido mais uma vez”

Citou alguém alegremente, mas ela lembra de algo

“Ah, você nunca a conheceu”

Ela riu de si mesma, não parecia ligar para isso.

“O Law acabou virando um pirata infelizmente, não posso impedir uma decisão dele, estava muito determinado a isso, também sobre o tal dos 'D' também, você o deixou curioso ao falar sobre isso”

Com o coração [One Piece]Onde histórias criam vida. Descubra agora