- capítulo único - sangue -

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   A música é interrompida, as luzes se apagam, um chiado se faz presente, ninguém está entendendo nada até que uma gravação começa.

   A gravação começa mostrando uma noiva fugindo de seu casamento, atrás da mesma o noivo encharcado de sangue com uma faca em mãos. 

   A mesma entra em um beco buscando se esconder do ex marido, agora seu assassino, porém o mesmo a acha, tudo está perdido ela foi encontrada.

   Antes que ela grite por ajuda o seu ex marido a atinge com uma agulha e injeta um líquido transparente em seu pescoço.

   A cena corta para a ex noiva deitada em uma maca, presa, com uma mordaça em sua boca. A mesma parece realmente assustada.

   Um palhaço aparece, o mesmo tem a cara toda pintada de branco, um nariz pontiagudo e um chapéu em sua cabeça. Segurando uma serra em suas mãos ele sorri para a noiva.

   A mesma olha em volta e vê, muitos objetos de tortura e... um pedaço de carne? Ela tenta se levantar e não consegue...

   Mas que diabos estava acontecendo? A câmera se distância e aparece o real motivo para ela não conseguir se mexer, e não, não era anestesia.

   Ela foi amputada. 

   Ela grita mas a única coisa que ouve é o palhaço sombrio rindo dela, a morte é certa. A cena corta para o palhaço, o mesmo que caminha até a câmera e depois de dar tchau a desliga.

   Uns estão em choque, outros estão confusos já outros se perguntam quem havia feito aquilo e acabado com a festa.

   No mesmo instante ele aparece, o palhaço, todos ficam surpresos, alguns com medo mas quase que derrepente o o capitão do time de basquete aparece, e ele não parece nada contente.

   O mesmo pergunta o por que do palhaço ter feito aquilo, ele não responde o capitão em reprovação lhe dá um soco.

   O palhaço tira uma faca de seu uniforme e mata o capitão. Todos gritam e começam a correr procurando onde se esconder e como sair dali. "Blood//Water" começa a tocar.

   A porta foi trancada. Não tinham para onde ir. O palhaço então começa um massacre, ele procura e mata todos até não sobrar mais ninguém.

   Eu sou a última viva, óbvio, ainda não acredito que meu robô realmente funcionou. Tiro de dentro de sua fantasia bolsas de sangue.

   Minha família sempre foi excêntrica me ensinaram a como matar desde cedo, o esperado vindo de uma família de assassinos.

   Meu irmão irá se casar neste fim de semana, e eu fiquei encarregada de fazer o vestido da noiva e das madrinhas.

   Claro que a noiva não gostou muito da ideia do tema para a festa, assassinato, mas o que ela poderia fazer? Não tinha escolha.

    Já tinha terminado de recolher todo o sangue de todos os 50 corpos presentes porém sem vida, já tinha decidido onde "esconde-los".

   Meu celular toca, era meu irmão, o mesmo perguntava quando a roupa estaria pronta, desligo não quero ficar ouvindo sua voz irritante.

    Já tinha colocado tudo no carro e queimado a gravação das câmeras de segurança, vou ao ginásio, antes cheio de gente ignorante, agora vazio.

- Alô? 911, no que posso ajudar? - uma doce voz aparece do outro lado da linha, uma voz calma, sem preocupação.

- Socorro! Eles estão mortos! - finjo uma voz de choro.

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