Atlanta.

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S/n chegará em Atlanta já à noite. Junta de seu pai, lá iriam iniciar uma nova jornada.

Eles moravam sozinhos no Rio. S/n perdeu a mãe em um acidente de carro com somente 1 ano de vida. Seu pai sobreviveu por pouco, e desde então, cuidou dela sozinho. Sempre foi muito amigo, entendia os sentimentos dela e estava apto a não deixar falta-lhe nada. Mesmo S/n já sendo independente com tão pouca idade, isso devido ao trabalho de seu pai como diretor cinematográfico. S/n se encontrou ali, no meio dos sets de filmagem, socializando com o público. Ela amava o público, embora nunca tenha sentido vontade de atuar. S/n sabia que seu propósito era ajudar o próximo, influenciar pessoas a seguirem uma vida melhor. e aos 7 anos, após ser notada por uma marca de roupas luxuosas, esse teria sido o seu primeiro trabalho como modelo, e anos depois, com o avanço da tecnologia e do Instagram, começou a sua vida como influencer.

Mas, deixando claro. Apesar de querer ajudar o próximo, S/n sempre teve uma personalidade forte, nunca se deixou influenciar por ninguém e sempre esteve certa do que queria, isso fazia com que ninguém interrompesse suas metas.

[...]

- Vamos, S/n. não podemos ficar expostos, entra logo. - fala seu pai, enquanto ajudava o motorista a colocar as malas no táxi -

- já tô indo, pai - fala S/n andando apressadamente para a direção oposta do táxi - deixa só eu tirar uma...

- vem, mocinha - diz seu pai te pegando nos braços e te fazendo cosquinhas - não podemos dar bobeira, meu anjo

- mas, pai - S/n consegue falar quando seu pai a coloca já no banco do táxi - eu preciso fazer conteúdo, todos estão curiosos para saber como é aqui, o que estou fazen.. - Seu pai a interrompe -

- mas primeiro nós vamos nos organizar, você também precisa se cuidar, tem uma vida - fala ele encarando a jovem moça que o olhava com uma expressão indignada -

- aham, o senhor sabe que isso é a minha vida, não é?

- não, isso é seu trabalho. eu entendo o seu lado, mas cuide-se primeiro

- eu sei que no fundo você se vê em mim - diz S/n, deixando o pai com uma expressão de orgulho, ele sabia que a filha estava certa. -

Longos minutos depois, o táxi para em frente à uma grande casa, que aparentava ser uma casa popular naquela região, pois S/n virá várias outras parecidas. A casa era grande, com uma cor puxada para o marrom, seu piso era de madeira e as portas e janelas seguiam no mesmo conceito, todos marrom.

- uau - fala S/n após ver a casa que seria apenas para os dois -

- gigante, não é? - pergunta o pai da jovem que admirava a casa do lado de fora -

- para a gente isso é um palácio de tão grande - diz a mesma, indo em direção da porta -

S/n e seu pai sempre viveram do melhor, como disse aí em cima, ele nunca deixou faltar nada e S/n com pouca idade já fazia muito dinheiro com sua beleza radiante, trabalhou desde os 7 anos de idade. Quando viviam no Rio, ambos moravam em um condomínio fechado, mas a casa não era tão grande quanto a de agora em Atlanta, sempre preferiram por algo pequeno, para que pudessem ficar o mais próximo possível.

S/n como uma garota decidida, já havia escolhido seu quarto entre os 5 que haviam, ela preferiu a suíte com closet. espertinha.

Ambos estavam se organizando na casa nova, já havia rolado um tour por tudo que era cômodo e agora estavam desarrumando as malas.

S/n ouve batidas na porta e avisa que seu pai poderia entrar. ela sabia que era ele, até porque só estavam em casa há poucas horas.

- vamos pedir uma pizza? - pergunta ele, encarando a menina que estava deitada em sua cama assistindo série -

- vamos, pede uma doce também

- claro, filhota - diz ele sentando-se ao seu lado - é... amanhã você terá uma entrevista às 15h. Querem anunciar a sua vinda para Atlanta, o motivo e saber mais sobre a sua vida.

- ok, já era previsto isso - S/n responde ao pai -

- sim, você sabe o momento certo e o que falar, vai se sair bem, já fez isso inúmeras vezes. - diz ele logo abraçando a filha que agora fechava o notebook - tava vendo o que?

- euphoria, uma série boba da HBO

- boba? essa serie é louca. e sinceramente, eu agradeço muito por você não ser um adolescente daqueles.

- hahaha, já pediu a pizza, senhor gratidão?

- indo agora - diz ele saindo do seu quarto -

S/n agora estava sozinha, estava pensando em como seria a sua vida de agora em diante... se perguntava se conseguiria se adaptar as novas rotinas, se iria fazer amigos novos, se iria conhecer alguém especial...

Depois do jantar com o pai, ela resolve ir descansar, até porque, no outro dia já seria a entrevista e ela não queria se apresentar para o público com cara de defunto.

- boa noite, pai - disse ela, após seu pai vim em seu quarto como de costume, lhe dar o boa noite -

foto da casa da S/n:

foto da casa da S/n:

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