O Amor Não Se Espera

PRÓLOGO

Olá pessoal inciando uma nova história por aqui, espero que gostem e que possa se aventurar nessa comigo. Aguardo os comentários de vocês. ( JOSH YAMAMOTO NA CAPA)

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- Eu não vou embora de Nova York ! - Falei gritando pela primeira vez com meus pais, e me arrependendo logo depois.

O silencio teria tomado conta daquela sala, e meus pais apenas me encaravam incredulos que eu poderia chegar até aquele tom de voz.

- Se não quiser ir, fique! - Meu pai respondeu enquanto me apontava o dedo. - Porem ficará sem um sentavo, moradia, e até mesmo sem comida.

Eu sabia que era uma forma de me manipular, mas não achava mesmo justo que eles pudesem fazer isso, me trouxe para os Estados Unidos com apenas 5 anos de idade, por uma briga que meu pai tivera com meu avô. Sim a minha mãe era uma americana que amava viajar, e em uma dessas viagens, conheceu meu pai, de uma familia fria e tradicional do Japão, afinal, quem sentia algo naquele lugar. E eles se casaram mesmo com a opsição de meus avós, e viemos para Nova York, Manhattan, cidade natal da mamãe.

- Filho, infelizmente nós precisamos resolver assuntos de família, seu avô faleceu, e seu pai tem que cuidar de todos os assuntos da família e também das ações que seu avô tinha - Minha mãe falou com sua doce voz enquanto tocava minhas costa. Mas eu sabia que era por capricho do meu pai, ele nunca gostou de morar aqui, e tinhamos uma vida estavél suficiente para não precisar de um centavo.

- E porque eu não posso ficar, eu sempre dei orgulho a vocês, eu passei em Cornell, eu só quero viver meu sonho, vão vocês! - Falei dando uma pausa, parecia que tinha um nó em minha garganta. - E pra ser sincero não vejo motivos de cuidar das coisas do meu avô, pelo o que eu lembro ele praticamente deserdou meu pai, só porque casou com você mãe.

Meu pai me lançou um olhar furioso, como se algum minuto podesse pegar uma das espadas que faziam parte da decoração da sala e me degolar ali mesmo.

- Não fale assim com a sua mãe, essa é nossa ultima palavra. - Meu pai falou apertando os olhos ainda mais - A Casa já esta a venda e vamos embora em um mês.

Depois de dar o ultimo veredito, eles saíram da sala e me deixaram sozinho, coloquei novamente meu fone e me joguei no sofá.

Aquilo pra mim parecia ser verdade, eu não tinha amigos em Tokio, nem mesmo parentes que eu me lembrasse seus nomes. Não era muito diferente da minha vida em Nova York, mas confesso que eu tinha uma amiga, que valia por cem amigos, Chloe Miller, minha vizinha e amiga desde a terceira série.