DOLCE BAMBOLA

Beatrice Leroy

Conheci Keven em uma boate de striper localizada na Sicília, e tudo parecia estar indo bem para mim.

Havia me mudado de New York pela minha precária situação financeira, fui direto para a casa do meu ex namorado Benjamin que morava na cidade de Palermo na itália.

Nossa relação era perturbada mas ainda sim, sem muita escolha eu me ingressei para a Itália.

Para meu ex namorado agressivo e controlador, mas apesar das coisas que fazia ele me dava um teto para passar a noite e refeições diárias, então eu precisava suportar para continuar tendo um teto sobre minha cabeça ao invés de dormir em um túnel sujo e com odor de maconha.

Benjamim tinha um jeito diferente de mostrar seu carinho, ele me levava tortas de limão e café todos os dias quando chegava do estúdio de fotografia, me dava beijos e me tratava com carinho até se estressar com algo e descontar em mim, apertando meu pescoço e chacoalhando meu corpo e mesmo assim ainda gostava dele, sim era um tanto quanto ingênua, antes dele fui a garota que vivia se escondendo pelos cantos que nunca havia se relacionado ou tido amigos confiáveis, na adolescência eu não tive a atenção dos meus pais e minha psicóloga dizia que eu precisava me relacionar e que o medo do abandono era algo que devia expulsar do meu ser e para que eu pudesse me libertar desse medo de afetividades.

E foi quando conheci o benjamim alguns meses depois o tal cara engraçado, bonito e que te fazia sentir especial.

Ele me mostrou a carapaça bonita e suja durante a minha fase de carência afetiva na adolescência para que eu me apegasse o bastante para que ele pudesse me controlar da forma que desejasse, uma das coisas fora fazer acreditar que nós éramos o casal quase perfeito e o único erro era não me entregar de corpo e alma e foi quando me convenceu a perder minha virgindade aos 16 anos em uma casa velha com tocos de cigarros e grafites loucos na parede suja e surrada localizada na cidade mais perigosa de new york, bronx onde minutos depois fomos despachados pelos viciados da localidade e no caminho para casa levados de carona pelo delegado Calvin até a delegacia onde meu pai furioso me levou para casa e me proibindo de ver o benjamim. Mas não consegui manter a distância entre nós e continuei o vento sempre após a aula. Benjamin dizia que ninguém podia nos separar, mesmo meu pai. Ele dizia: " seu pai quer separar nosso amor, você aceita isso meu bem?" Eu concordei com ele que meu pai era o malvado da minha história sórdida de amor.

Que a culpa de meus colegas na escola se afastarem de mim e me excluírem fosse toda dele por ser tão ocupado e não comparecer em nenhum evento ou reuniões da escola muitas vezes sendo chacota que meu "pai" não existia e que eu mentia quando dizia que meu pai era Mike Peter o advogado mais promissor e respeitado de new york.

Culpando-o também por ter me levado para a casa dos meus tios avós em Birmingham onde aprendi o inglês britânico, italiano, alemão e até mesmo algumas coisas de humanas e exatas com a Puyuan a minha tutora.

E quando voltei para new york nós dois fugimos para a casa do seu pai no Brooklyn e ficámos lá até terminamos a escola. Na minha formatura meu pai abriu processo sobre o pai do Benjamin e me levou de volta para casa.

Benjamin se mudou para Palermo um mês depois.

A verdade é que mesmo distantes eu continuei gostando dele.

E após oito meses eu me mudei para o dormitório da universidade.

Meu pai pagava as despesas da universidade e me mandava uma certa quantia de dinheiro para me sustentar por meses, dinheiro este que gastava com minhas amigas do dormitório com festas, garotos, bebidas e até drogas.

Passei 3 meses por lá até ficar sem dinheiro para pagar as despesas adicionais que começaram a exigir.

As coisas ficaram piores quando fui suspensa por ser pega usando drogas no dormitório, envergonhada de voltar para casa fiquei dormindo na biblioteca da universidade até tomar coragem mas não podia dormir lá então pedir às minhas amigas ajuda mais todas elas se negaram a me ajudar aquelas vadias falsas.