Capitulo 28

12.5K 396 116
                                    

A viagem pra foi tranqüila. Após Alfonso encher o saco, Robert deu um calmante a Anahí, que dormiu a viagem toda. Fora a queda de pressão de Madison na decolagem do avião, foi tudo tranqüilo. 


Aspen era o playground de inverno dos ricos, mas a mansão dos Herrera era um caso a parte.


Se erguia, de madeira mogno, na frente de um lago e perto de duas montanha. A vista era linda: Você abria a janela e, ao horizonte, haviam duas montanhas cobertas de neve. Eram três andares luxuosos, com várias suítes, salas, varandas e tudo que havia de mais luxuoso. Não havia vizinhança; tudo ao alcance da vista era deles, cada arvore coberta de neve ao redor da casa, tudo. 


Alfonso: Esse cachorro vai tirar meu juízo. — Disse, tirando Anahí da linha de fogo de Nate, Clair e Sorte, que passaram correndo. — NATE! Você já desfez suas malas?!


Nate: Já! — Mentiu, na maior cara lavada, sumindo no corredor.


Alfonso: Quatro anos e já tem cara de mentir pra mim. — Dispensou, balançando a cabeça. Anahí riu — Você gostou?


Anahí: É enorme. — Disse, e ele riu, apanhando a mão dela. Os dois caminharam e ele abriu uma porta.


Alfonso: Esse é o nosso quarto. — Apresentou, passagem a ela.


Ela entrou, olhando. As malas já haviam sido deixadas em um canto pelos empregados. As paredes eram em mogno, assim como o chão, a arquitetura aconchegante. A cama de casal estava coberta com um edredom cinza, grosso. Ela foi absorvendo aos poucos a luminária no teto, a janela que mostrava um campo de neve que terminava nas arvores, as cômodas, a lareira. 


Alfonso: Você está bem? — Perguntou, observando-a calada.


Anahí: Estou, só estou com sono. Aquele suco estava forte. — Disse, coçando o cabelo. Robert lhe dera um copo de suco de maracujá, e ela, inocente, bebeu. Apagou no avião, abraçada a Alfonso na poltrona enquanto se preparavam pro vôo, e quando acordou estavam em casa.


Alfonso: Rob não é bom com sucos. — Ela sorriu — E então? — Apontou, indo até ela. Anahí caminhou até ele, sorrindo, preguiçosa. Ela olhou o tapete embaixo deles, branco, felpudo. 


Anahí: Achei maravilhoso. — Disse, abraçando-o. Ela parou, olhando a lareira apagada. NY era fria, mas Aspen era gelada — Onde liga? — Ele riu


Alfonso: Essa não é como a de casa. Não dá pra acender com botão. - Ele apontou os acendedores — Demora um pouquinho mais, mas dá no mesmo. Posso mandar instalar botões aqui, pra da próxima vez que viermos, se você quiser. — Anahí negou com a cabeça.


Anahí: Depois quero fazer amor com você aqui. Nesse tapete, na frente da lareira. — Murmurou, agarrada na camisa dele, beijando-lhe o queixo. Ele riu, abraçando-a. 


Alfonso: Devia ter te trazido antes. — Brincou, erguendo-a do chão, e ela gritou.


Enquanto Você Dormia (Efeito Borboleta - Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora