Capitulo Único;

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Desde que iniciou um relacionamento com Satoru, Utahime descobriu várias personificações as quais ele secretamente escondia, além da impregnada bizarrice no seu ser errante.

O homem de cabelos prateados era, em um resumo simplificado: viciado em fetiches sexuais diversos.

Além de possuir um mestrado qualificado de pervertido pateta - um apelido carinhoso dado por ela durante o namoro - o homem ainda conseguia vir a ser o homem mais insaciável o qual ela chegou a conhecer, e se tratando de sexo em geral, o sujeito em questão tendia a mostrar-se viciado na prática suja.

Não aparentava existir barreiras de limites para os pedidos inconvenientes e sujos que ele propusesse sempre. Como na primeira vez, de maneira inofensiva, ela concordou para os dois transarem no estacionamento aberto de uma boate, em específico, quase sendo pegos no ato por um guarda que transitava, e que após o acontecido, erroneamente repetiu-se em locais com mais frequência pública. Tais como uma cabine de provação de roupas numa loja ou atrás de um tronco de árvore num parque qualquer.

Utahime recordava de quase desejar matá-lo, seriamente, enquanto os dois transavam no balcão da cozinha na casa dos seus pais, com sua família inteira prontamente reunida na sala de estar, apenas no aguardo para uma ceia recheada de uma noite de natal tranquila. E pensar que foi o dia em que o miserável os conheceu pela primeira vez, mesmo após o ano inteiro que estavam juntos.

Lidar com a sede dele não era uma das tarefas mais fáceis, porque mesmo não admitindo em voz alta - principalmente à ele - , ela gostava de sentir-se à beira de um colapso, fascinada pela ideia de ser pega junto à ele por alguém que transitava inocentemente em qualquer lugar, por qualquer circunstância.

Mas quando toda a onda de exibicionismo saciou a vontade luxuosa presente no espírito dele, o homem preferiu que seria melhor pôr suas novas ideias em prática apenas na cama, literalmente sozinhos dentro de quatro paredes.

A beira de perder seu senso e cometer uma loucura, Utahime deixou que o desgraçado lhe amarrasse por inteiro sobre o colchão da cama, no dia em que ele pegou uma folga do trabalho, e transou com junto dela por várias horas a fio. A primeira vez com bondage foi tão animalesca que ele amenizou com o tempo, trocando as cordas por fitas mais acessíveis, e certas vezes, algemas que de propósito fingia perder as chaves, apenas para vê-la irritada.

E no intuito de jogar com ela, é claro, um dia veio a testar brinquedos sexuais a fio, o que rendeu um dia de sexta-feira regado a espasmos e suspiros na sua cadeira de mesa do trabalho. Ele cogitou que seria divertido vê-la se espernear por algumas horas com um vibrador atado na sua entrada, este que era constantemente monitorado pelo controle de mão que o próprio carregava sempre.

Foi o próprio inferno. E precisar ouvir da sua amiga mais próxima e colega de trabalho, Shoko, se por acaso ela estava passando mal, foi deveras o cúmulo da vergonha que ela achou que viria a aguentar naquela sexta infernal.

Bem, ela destruiu o vibrador após chegar no apartamento dele naquela noite, e isso rendeu uma atuação melodramática de um namorado naturalmente pervertido descontente com uma perda "valiosa".

Não era tão complicado aguentar, pois internamente ela gostava, e em devaneios mais profundos, Satoru ainda conseguia ser o único homem que lhe proporcionava tal gama de prazer carnal pegajoso e constante, nisso, seu relacionamento com ele não a fazia odiar por completo o que significava aceitar os pedidos dele. Pois os dois nunca absolutamente nada fizeram sem consentimento mútuo.

E era para ter continuado assim, ou pelo menos, que prosseguisse apenas entre eles dois.

Tudo virou de cabeça para baixo quando, durante um jantar regado a pizza e filmes decorrentes na TV ligada, ele saltou com o assunto aleatório e nada parecido com algo que o mesmo não diria ao estarem sozinhos:

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𝐇𝐀𝐑𝐙𝐀𝐑𝐃 𝐄𝐗𝐏𝐄𝐑𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓 - 𝐆𝐎𝐉𝐎, 𝐔𝐓𝐀𝐇𝐈𝐌𝐄, 𝐍𝐀𝐍𝐀𝐌𝐈 Onde histórias criam vida. Descubra agora