ㅤseth clearwater. chuvas e confortos

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⏤ Contagem de palavras: 564

⏤ Avisos: nenhum.

⏤ Contexto: apenas uma noite chuvosa com seu namorado, que por sinal parece ter medo de trovões.

⏤ Narração em 3° pessoa

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As previsões para uma noite calma e fresca foram um fracasso, trovões agressivos já anunciavam que a trilha sonora da noite seria o oposto da garoa fria e comum de Forks.

Seth, que tinha aproveitado o bom humor do irmão de matilha para dormir em plena quarta-feira na casa da namorada, estava aterrorizado com os agitadores violentos do ar.

Tinha se passado por sua mente que o clima era bom para se aconchegar nos braços de seu amor, mas essa mesma se encontrava inerte e sossegada da tempestade.

O Clearwater não queria acordar S/n e confessar seu medo bobo, mas sabia que apenas a voz de seu imprinting poderia acalmá-lo.

Por isso, com muito custo, ele cutucou delicadamente as costas da garota.

― Meu bem? - sua voz ecoou pelo quarto escuro da Lahote.

― O que foi? - ela sussurou de volta sonolenta.

― Não consigo dormir. - Seth resmungou envergonhado.

O cenho de S/n se franziu ao escutar isso.

Os dois namoravam a tempo suficiente para ela saber que era de extrema facilidade para o namorado adormecer.

Então, se virou para Seth e mesmo não sendo possível visualizar o rosto do amado, disse com a atenção fixa no quileute.

― Por que não? - murmurou muito mais acordada que antes.

A reposta demorou a vir.

― Não diga para ninguém, mas estou com medo dos trovões. - as sombrancelhas de S/n levantaram com a afirmação e antes mesmo de pensar, resmungou.

― Lutar contra um exército de recém-criados e quase ser morto por um deles? Fácil, fácil. Agora, dormir com o barulho gostoso da chuva? Isso você tem medo! - as bochechas de Seth esquentaram com a fala.

― Desculpa, eu não queria te acordar por nada. - disse ele enquanto ia se virar para o outro lado.

― Não, Seth. - estendeu o braço para interromper a ação. ― Vem cá, não precisamos dormir.

E então, Paul no outro lado da casa que escutava os sussuros distraidamente, saltou da cama e gritou irritado.

― Claro que vocês precisam dormir. Seth, você está passando dos limites! - esbravejou fazendo o mais novo se encolher e a irmã rir escandalosamente.

― Pare de se intrometer onde não foi chamado, Paul! - gritou de volta com a voz nada autoritária.

S/n não foi capaz de escutar, mas Seth e sua audição apurada captaram cada palavra que saiu em seguida.

― É melhor você parar com essa frescurisse antes que eu vá aí e faça você dormir, Seth.

O corpo do moreno estremeceu e S/n, convicta que era pelo temor ao trovão que acabará de ressoar, puxou Seth para seu peito e descansou a mão nos cabelos sedosos do namorado logo lhe fazendo um cafuné.

Como um gato, o citado ronronou fazendo a risada doce, que tanto apreciava, sair.

― Acho que assim, talvez, eu possa dormir. - sussurou tão baixo com medo do cunhado escutar que, foi quase como se nem tivesse aberto a boca.

― Ok, ok, agora vá dormir, seu trapaceiro. - respondeu para Seth e depois de longos minutos, a chuva nem fazia cócegas na bolha protetora de S/n.

E assim, os dois jovens passaram o resto da noite no próprio mundo inconsciente.

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Por hoje é isso! Até a próxima atualização e não se esqueçam que os pedidos estão abertos.

𝗜magines, CrepúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora