Damaged Goods | Dramione

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Aparentemente, a aparição não era possível com a poção de Dominic. Ela teria que dizer a ele para adicionar outro efeito colateral à lista. Isso significava que ela não poderia aparatar imediatamente de volta para Hogwarts. Ela teria que usar o Flu, que ficava lá embaixo.

— Eu vou embora — ela disse nervosa.

Draco parecia divertido. — Bem, você aparatou direto no meu quarto no meio da noite. Acho que não posso ignorar isso como um sinal.

Se ele soubesse sobre o Veritaserum, ele perguntaria implacavelmente a ela sobre qualquer coisa.

— Não tive a intenção de vir aqui. Eu irei agora.

Mas quando ela tentou passar por ele, a mão dele agarrou o batente da porta e ele bloqueou a saída, os olhos prateados examinando-a com desconfiança. — Por que você não pode aparatar?

Essa foi uma pergunta direta e ela sentiu o Veritaserum atraí-la. — Tomei uma poção estranha. Efeito colateral.

Se ela respondesse o mais brevemente possível, talvez não dissesse coisas que não deveria.

— Que poção?

— Poção de tese de Dominic. Aparentemente, não consigo aparatar com isso.

Já fazia um tempo que ela não tomava Veritaserum e a forma como as palavras forçavam seu caminho através dela era tão desagradável quanto ela se lembrava.

— Esse é o único efeito colateral?

— Não. — Ela mordeu os lábios e prendeu a respiração para evitar dizer mais nada.

Seus olhos se estreitaram. — Quais são os outros efeitos colaterais?

Falar a verdade. As palavras praticamente queimaram sua língua e ela cobriu a boca com as mãos antes de dizê-las em voz alta. Mas, aparentemente, isso a delatou porque o sorriso dele se alargou.

— Oh, entendo — ele riu e diminuiu a distância entre eles. Suas mãos estavam em seus pulsos e ele puxou seus braços para os lados. — Você tomou Veritaserum?

A palavra simplesmente apareceu. Ela não conseguia parar. — Sim. Então, se você é um cavalheiro, deixe-me sair agora.

Um sorriso de lobo se espalhou em seu rosto. — Ainda bem que todos nós sabemos que sou tudo menos um cavalheiro. Vamos começar com calma: o que o Doninha disse ontem para você que fez você correr para as montanhas?

— Ele falou sobre a sessão fotográfica que nós três teremos que fazer no aniversário do fim da guerra.

— Scrimgeour pediu para vocês fazerem todo o show de cachorro e pônei, hein?

— Sim. Eu devo ir.

— O que você fez depois do jogo?

— Fui jantar com Ginny e Harry.

Suas mãos viajaram lentamente pelos braços dela. — O que você falou sobre?

Uma pergunta ampla o suficiente para permitir que ela respondesse com a parte não embaraçosa da conversa. — Harry vai pedir Ginny em casamento.

Ele não pareceu surpreso com isso. — A jogada mais inteligente que Potter fez nos últimos tempos. O que mais? — Ele perguntou enquanto se aproximava ainda mais, afastando o cabelo dela para o lado e expondo seu pescoço.

Ela tentou se lembrar das partes chatas da conversa, mas não havia como impedir que a resposta escapasse. — Ginny me perguntou sobre nossa vida sexual.

Ele fez uma pausa, a mão ainda no cabelo dela, e olhou para ela com as sobrancelhas levantadas. Então ele começou a rir. — Ela fez isso?

Hermione queria morrer. — Eu juro, se você continuar me fazendo perguntas, eu vou te lançar um Avada.