trucs d'avion- one shot larry

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Harry estava sozinho... De novo. E dessa vez com uma criança.

Harry era famoso por sua marca de roupas, a the body's house, mas sempre manteve sua vida e ralacionamentos privados. Óbvio que todos sabiam que ele namorava Charlie e tinha uma linda menininha, Tournesol, mas nunca tinham ideia do que o cacheado passava.

Charlie começou com comportamentos agressivos durante sua gravidez e continuou até hoje, onde apertou o braço de Harry pela primeira vez e, com isso, ele decidiu dar um basta e voltar para sua cidade natal, Lyon. Arrumou uma mala com roupas o suficiente para ele e uma bolsinha amarela com girassóis para a sua garotinha.

Saiu de Los Angeles direto pra frança, obviamente na classe executiva que, por sorte, não tinha ninguém. Ele estava tão, tão cansado que apenas jogou suas malas no bagageiro e sentou para dar de mama a pequena, que imediatamente começou a chorar pela agitação da mãe.

- Sol, por favor, agora não... Colabora com a mamãe... - murmurou.

Começou a acalmar a menina até que ela ficasse quietinha o bastante para pedir leite. Harry olhava aquela cena com tanto amor, amava tanto a maternidade e todas as suas coisas... Exceto uma: a que ele ficava com os peitos machucados e sensíveis e tinha que usar umas rosquinhas de proteção nos seios. O de olhos verdes achava constrangedor, além de chorar pelo desconforto, que por sinal era o que estava fazendo agora, chorando pelos machucados externos e os internos também, talvez o choro tenha se tornado mais forte pelos internos, fazendo com que um comissário fosse até ele.

- Boa noite, senhor! Algum problema?- o homem de olhos azuis, barba rala e que aparentava ter uns 30 anos, perguntou.

- Oi...- suspirou pelo cansaço- Está sim, apenas alguns problemas comigo e com essa mocinha - sorriu triste, acariciando as bochechas gordinhas da filha.

- Oh, entendi. Precisa de alguma coisa?- falou aéreo observando aquele minúsculo pacotinho nos braços do homem.

- Olha, se não for incomodo, você pode pegar alguns papéis toalha para mim?- Harry havia esquecido às rosquinhas em casa... Merda.

- Sim, só um instante.- o homem saiu e o cacheado respirou fundo, deixando mais algumas lágrimas escorrerem.

- Aqui está, senhor...?

- Harry.

- Lindo nome, o meu é Louis. Caso precise de mais alguma ajuda, só apertar esse botãozinho vermelho que venho ajudar. Tenham uma boa viagem.

- Obrigada, querido...

- Disponha!

Harry abaixou a blusa novamente e deixou os seios fartos para fora, onde pode fazer rolinhos com o papel e encaixar no biquinho para a blusa não roçar a assar ainda mais a região, além de não deixar o leite escorrer no tecido. Aproveitou para ninar Tournesol e colocar um conjunto cinza de moletom em si. Também viu alguns episódios de sua série favorita, modern family, mas acabou adormecendo.

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Harry acordou babando e desnorteado com alguém cutucando seu ombro, ele nem sabia quantas horas tinham se passado.

- Senhor, ela está chorando.- Louis, o mesmo comissário simpático de antes, apontou para Sol. Harry xingava os deuses por ter um ser tão bonito observando-o num estado tão deplorável.

O cacheado tinha tanto sono que nem escutou sua bebê chorar, ele estava exausto e se pudesse dormiria por três dias seguidos.

- Obrigada, Louis.- respondeu.