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EMY

Assim que entramos naquele enorme prédio, nos deparamos com o seu interior vermelho e dourado.

O ambiente tinha muitos elementos vermelhos, como as cadeiras que eram vermelhas e cor de madeira e o piso, que era um grande tapete vermelho com dourado. Além da cor vermelha, a cor dourada prevalecia. Os detalhes todos na cor do ouro deixava o ambiente muito lindo.

A iluminação era algo impecável. Os enormes lustres seguiam uma reta por cima das mesas de apostas e para lazer.

Falando nas mesas de apostas, elas eram grandes e estavam lotadas de pessoas, assim como o cassino em si. Nelas, os homens de idades variadas, todos vestidos com seus ternos incrivelmente caros, e as mulheres com seus vestidos brilhantes, curtos e justos, apostavam e faturavam - ou perdiam - muito dinheiro.

Sinto o gélido de anéis passando pela minha cintura, exatamente na parte em que o vestido era aberto. Olho para o lado vendo Vincent com seu terno me olhando com os olhos brilhando. Ele vira seu rosto para mim, abre um lindo sorriso e me puxa pela cintura em direção a uma das mesas.

Assim que chegamos na mesa, vimos um homem de aproximadamente 50 anos, de cabelos brancos, uma mulher com um vestido vermelho e um outro homem, que chuto ter uns 35 anos. Todos eles estavam começando o jogo, então, Vincent e eu pedimos licença e perguntamos se poderíamos jogar.

— Claro, podem participar! — Disse dealer, o moço que fica operando o jogo.

Vincent tirou sua carteira do bolso e comprou 10 fichas para cada. Ele me entregou os pequenos discos coloridos e se sentou ao meu lado, fazendo com que seu joelho encostasse no meu joelho nu.

— Qual o valor da aposta? — Pergunta o dealer.

— Aposto 5 fichas amarelas. — Disse o homem mais novo.

— Aposto 8. — Disse a mulher.

— Aposto 15. — Disse o mais velho.

Ok, o nível de dinheiro dessas pessoas é bem alto. Cada ficha amarela vale R$500,00.

— 3! — Falo e crio um montinho com 3 fichas amarelas.

— 3, também. — Disse Vincent com o mesmo tom que ele fala quando está na máfia.

— Apostas encerradas! — Disse o trabalhador. — Qual o número escolhido?
A mulher respondeu 5; o mais velho, 35; 19 foi o do mais novo; Vincent foi 1, e eu escolhi o número 7.

— Boa sorte! — O dealer disse isso antes de jogar a pequena bolinha branca na roleta, que estava girando.

O barulho que a bolinha fazia quando passava de número em número enquanto a roleta girava era satisfatório demais.

O som era nostálgico. Me lembrava quando era pequena, e meu pai ia a cassinos importantes jogar. Lembro-me que quando era pequena, ele me ensinava várias táticas diferentes, e em diferentes jogos.

A roleta começa a ficar mais calma a cada segundo que se passa. Até que ela finalmente para, o dealer inclina sua cabeça e olha para a roleta. Então, ele fala:

— Casa 7! — E me olha. — Rodada vencida pela senhorita de preto.

Então, as fichas apostadas vem todas para mim.

Podia acabar o jogo ali, já tinha dinheiro suficiente. Mas esse era o MEU jogo, era o MEU momento. Me fazia lembrar de uma época muito boa. Não podia parar.

E assim foi, rodada após rodada, fichas e mais fichas. Perdi apenas uma vez durante as uma hora e meia que ficamos apostando com diferentes pessoas. Perdi justamente para Vincent.

Opposites but equalsOnde histórias criam vida. Descubra agora