Tomado pela impulsividade após um evento de discriminação sexual, o presidente Garrison decreta uma nova leis no país - todos são obrigados a serem gays ou lésbicas.
Acho que não tenho muito o que falar. No mais, a única coisa a se ressaltar é que não levem a fic para um lado pessoal ou pensem que estou atacando a um grupo específico de pessoas. Muito pelo contrário! A fanfic é uma sátira e uma crítica social totalmente estilo South Park, esculhaçada pra caralho e de conteúdo merda.
E se mesmo assim você pensar ao contrário, só tenho uma coisa para te perguntar: você realmente assistiu South Park?
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CAPÍTULO 1
Tweek se sentia estranho desde que havia saído de casa para ir à escola.
As pessoas à sua volta também pareciam estranhas. Ele sentia ser observado por elas, e por um momento, o loiro cogitou ser paranóia de sua cabeça, como sempre era. Porém, quando trocou um rápido olhar com um estranho, percebeu que este o olhava com reprovação e raiva, como se Tweek fosse o culpado de uma ação abominável. O garoto engoliu a seco e aumentou seus passos, sentindo sua ansiedade aumentar ao ritmo que andava e pensava se aquilo, de alguma forma, era novamente culpa de Stan e seus amigos.
O tempo até chegar à porta do colégio foi torturante para Tweek e ele pensou que estaria a salvo na escola, mas como tudo que é bom dura pouco, percebeu que uma baleia de nome "Eric Cartman" se aproximava furiosamente de si, junto com sua turma de nome Stan, Kyle e Kenny. Todos eles não estavam com uma cara boa, muito pelo contrário: estavam zangados, pareciam querer achar alguém para culpar e jogar toda a indignação acumulada. Então, Tweek percebeu que, talvez, desta vez, apenas desta vez, aqueles cuzões não fossem os culpados para o quer que estivesse acontecendo. Contudo, a questão era: o que estava acontecendo!?
— Você está feliz agora!? — Cartman parou em sua frente e acusou, possesso de ódio.
— GAH! Feliz pelo quê? O que eu fiz!? — Arregalou os olhos e perguntou atônito, sem saber o motivo de tanta raiva contra si.
— Vocês, gays, sempre estiveram tentando controlar o nosso país, não é!? — O gordo ignorou a pergunta do Tweak para dar sequência ao seu discurso de ódio. — E depois vai ser o quê, o mundo!? Eu já deveria imaginar que tentariam algo assim! — Tweek começou a ficar com um pouco de medo. Sabia que quando Cartman ficava naquele estado, a merda era séria e você provavelmente viraria chile. — Eu sabia que ainda existiria uma ditadura gay! Vocês querem fazer com que os héteros comam merda!
— O quê!? E-eu não sei de nada! — Suas tremedeiras, que até então estavam controladas, voltaram diante daquelas acusações que não faziam o menor sentido. E tudo só piorou quando os alunos que antes estavam indo para dentro do colégio, agora estavam parados, observando o conflito. — Me tira fora dessa! Me tira fora dessa!
— Ah, não? Então explica o que é isso, cara. — Stan, que estava com o cenho franzido, mas numa situação de raiva bem mais amena que a do gordo, sacou seu celular do bolso e estendeu para Tweek, que agarrou no mesmo instante. A tela, mesmo um pouco rachada nas extremidades, mostrava uma notícia de uma nova lei decretada pelo presidente dos Estados Unidos. As letras vermelhas eram grandes e explicavam claramente o motivo de todos estarem putos;
