NÃO HÁ NADA DE ERRADO COMIGO.

Prólogo: Inverno sombrio.

Narração...

Caio corria por aquela floresta gélida,o vento frio que batia em seu corpo coberto por um fino casaco não o incômodava,nem mesmo seus pés descalços e machucados que estava sobre a neve gélida.

Só sua respiração que o incomodava ela fazia seus pulmões arderem como se respira-se brasas. Seu corpo já fraquejava, suas pernas ardiam mostrando para si próprio o quanto correu.

Pensou ter finalmente se livrado dele, mais ao olhar para trás e ver as sombras que o olhavam,sentiu um arrepio,que dessa vez não era pelo frio intenso que começava a sentir. Naquele momento não sabia oque era real ou coisas que sua mente estava inventado,mas sabia que aquelas sombras mostrava que ele estava por perto.

Sua respiração ainda estava acelerada,suas pernas fraquejando e ardendo pela corrida, se perguntava se aquilo que estava sentido era medo pois nunca tinha sentido aquilo antes, talvez tivesse ido longe demais ao usar Kenvin, nunca imagino que o quebraria daquela forma, afinal na visão de Caio, Kenvin já estava quebrado,mas agora ele percebeu que terminou de quebra-lo.

Talvez devesse ter parado quando as vozes que ele dizia ouvir tinha voltado,ou na vez que o pegou se machucando para sentir dor, não deveria ter mostrado aquele mundo para aquele garoto, tinha que o ter matado desdo início, mas era tão bom brincar com seu novo brinquedo que se esqueceu dos riscos.

Agora estava naquela maldita floresta em meio a uma tempestade de neve usando apenas um casaco fino e sem nenhum calçado, agora sentia seus pés congelados,não só eles ele estava começando a congelar depois que sua respiração se normalisou ele sentiu o frio o tomar, não deveria estar fugindo não deveria estar naquele lugar.

Mas quando olhou Kenvin nos olhos minutos atrás, parecia que era outra pessoa. Suspirou e dessa vez ao invés de correr começou a andar devagar em direção a cabana novamente, não daria esse gostinho para ele, se ele fosse morrer morreria em pé e lutando.

Foi oque ele pensou até sentir uma pancada forte na cabeça o fazendo desmaiar, acordou minutos depois sentindo uma leve dor de cabeça e algo quente descer de sua cabeça, olhou em volta e viu que estava novamente na cabana dessa vez no porão,esse por si só era imundo e fedia a carniça,agora sabia oque suas vítimas sentia quando estavam ali,estava amarrado a uma cadeia,o impossibilitando de fazer qualquer movimento.

Pragrejou e se arrependeu por ter ensinado aquilo para Kenvin,ele ouviu a porta sendo aberta e de lá saiu uma figura que não era mais Kenvin não era mais ele controlando aquele corpo,dava para ver isso no olhar e naquele sorriso assustador que ele tinha nos lábios.

Tentou se soltar da cadeira,fazendo a figura em sua frente soltar uma risada aterrorizante que fez Caio se arrepiar por inteiro.

Ele segurava um kit de tortura,que o próprio Caio havia lhe dado,ele pensava que Kenvin seria igual a ele,mas nesse momento estava se demonstrando ser pior.

Kenvin foi até ele se agachando ficado da altura de Caio,chegou com a boca perto de seu ouvido e disse.

—Agora é minha vez de "brincar".

Continua...