Capítulo 62 - Padfoot, seu teimoso!

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Depois de muito drama de Sirius e Katherine, Remus aceitou por fim ir morar com os dois. Sirius estava animado pela primeira vez em tanto tempo, ele mandava várias cartas a Harry por Lord. Katherine ofereceu sua coruja, pois seu grifo não era carteiro, mas Sirius disse ser muito perigoso.

— Me dê esta carta, Sirius Black! — Katherine corria atrás dele em direção ao barracão de seu grifo. — Se você a entregar a Lord eu transformo você em cinzas!

— Deixa disso, ele nem reclama. — Sirius acenou com a mão abrindo o barracão. — Olhe só para ele, pronto para receber minha carta, não é, garotão?

Sirius acariciava as penas de Lord que se abaixava empurrando o bico para a mão dele pedindo por mais carinho. Coitado de seu pobre grifo, pensou Katherine suspirando.

Os Weasley enviaram uma carta a Katherine avisando que conseguiram ingressos para a Copa Mundial de Quadribol e pediram para que se ela fosse buscasse Harry já que não morava tão longe quanto eles e para tratar de trouxas seria melhor alguém com experiência para convencê-los.

— Acha que vai funcionar? — perguntou Katherine com as mãos nos quadris olhando para o Impala em sua garagem.

— Você é Katherine Gryffindor. — disse Sirius ao seu lado. — Se não funcionar eu te deserdo.

— Não seja mal, Sirius. — Remus acabara de entrar na garagem. — Tenho certeza que está pronto.

Katherine estava trabalhando no feitiço usado no Nôitibus, ela precisava buscar Harry de carro e não queria passar horas na estrada. O feitiço estava lançado no carro, o problema real é se ela conseguiria dirigir algo que pareça um foguete no asfalto.

— Está na hora. — comentou Katherine olhando o relógio de pulso. — Que Merlin me proteja.

— Estou pronto. — Sirius abriu a porta do passageiro para entrar.

— Espera, quê?

— Sirius, não sei se você se lembra, mas ainda é fugitivo. — disse Remus.

— Só vamos buscar meu afilhado, eu preciso sair pelo menos um pouco. — grunhiu Sirius.

— É perigoso, Sirius.

— Vamos, Moony, o que é a vida sem correr riscos? — incentivou Katherine, não queria acabar com o pouco de animação que vira em Sirius.

— E se o risco custar a vida dele? — Remus apontou para Sirius.

— Ele está comigo, duvido alguém se atrever a me enfrentar. — Katherine cruzou os braços.

Remus e Katherine se encararam por longos segundos até que ele desistiu.

— Padfoot, cachorros vão no banco de trás. — se encaminhou para o passageiro. Katherine e Sirius sorriram vitoriosos.

Para não correrem o risco, Sirius foi em forma de cão com a cabeça para fora. Remus, que sempre odiou viagens no nôitibus, colocou a mão no estômago como se segurasse sua refeição do dia no lugar. Katherine dirigia gargalhando muito pela rapidez e não tinha ideia de como ainda não batera em nenhum carro.

Eles chegaram rápido. Katherine tocou a campanhia que foi atendida por um garoto loiro gorducho. Katherine se perguntou como ele ainda passava pela porta.

— Kat! — Harry desceu correndo as escadas para abraçar Katherine.

— Ei, Harry! — Katherine sorriu para ele ao se afastarem. — Tudo pronto para irmos?

— Vou pegar minhas coisas. — Harry subiu correndo para o quarto.

— Ninguém te ensinou a ser educada? — perguntou o gorducho com uma carranca. — Pai!

Promessas - Katherine Gryffindor - Marauders & HPOnde histórias criam vida. Descubra agora