capítulo único.

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Eu amo Osamu, mas não posso negar que ele tem um hábito muito estranho: mão boba.

Sim, mão boba. Nada mais, nada menos. Isso mesmo que você está pensando.

Às vezes, quando estamos nos bancos de trás do Uber, ele inconscientemente começa a passear as mãos dele pelo meu corpo, como cintura, costas e as vezes até coxas.

Quando estamos andando juntos em público, as mãos dele discretamente agarravam a minha cintura e sua mão logo ia no interior da minha coxa, apertando lá.

Mas é um hábito no qual, aparentemente, ele não tem controle. Digo, quando ele percebe que tá apalpando minha bunda, ele logo para e fica todo acanhado, com vergonha. Sem falar nada, fingindo que não fez nada e achando que eu não percebi.

Tentando disfarçar a sua cara de pau.

Obviamente isso não me incomoda, na verdade, já me acostumei. Quando estamos abraçados vendo um filme, nem me surpreendo mais quando seus dedos começam a brincar com meus mamilos e com a minha pele.

Mas, devo dizer que agradeço Osamu a esse hábito estranho. Se não fosse por ele, não teríamos noites incríveis.

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