Night Drive

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Boa madrugada meu povo lindo!
Como estão ?
Eu sobrevivi a semana de provas! (Amém)
-> Gente, vocês gostariam de um grupo no telegram ? (Deixem nos comentários, pls)

⚠️ +18 (capítulo com hot!)

Beijo no coração e boa leitura! 💚





(Recomendo que ouçam a música Night Drive-HENRY durante a leitura)

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(Recomendo que ouçam a música Night Drive-HENRY durante a leitura)

Frank Jones pov.

Meu Deus, eu estou surtando.
Meu coração está acelerado e sinto um misto de vergonha, revolta e vontade de chorar.
Eu beijei o Damian, meu Deus.
Jason está vivo.
Abandonei Dick.
Deus, eu podia sentir meu estômago embrulhado e a visível falta de ar.
É tarde para pegar um táxi e voltar para meu quarto onde posso contar tudo isso pra Tim !?
Não sei se conseguiria, minhas pernas estão como gelatinas amanhecidas.
Sinto mais lágrimas querendo umedecer meu rosto ainda mais, eu provavelmente estava uma bagunça agora.
Me apoio no carro de um desconhecido e rogo em uma prece silenciosa que ninguém me encontre na garagem subterrânea.
Meu aniversário estava sendo um caos, eu devia ter permanecido em casa.
Pego o celular em minha bolsa pronta para ligar para alguma empresa de táxi quando ouço passos calmos ecoarem não garagem repleta de carros luxuosos.
- Ah, vamos lá, Frank...— ouço a voz de Jason. – Não vamos jogar um jogo onde você se esconde tentando fugir mesmo sabendo que vou te encontrar.
Eu havia pensado em me encolher e tentar fugir covardemente de uma conversa em que provavelmente eu choraria como a boba que sou.
As coisas eram como eram.
Eu chorei por meses para saber que meu primeiro amor estava bem e haviam até pessoas esquentando sua cama.
Eu não queria conversar.
Respirei fundo e limpei o canto de meus olhos onde o resto das lágrimas ainda permaneciam.
- Estou aqui. — respondo e vejo-o se aproximar.
Evito observá-lo demais.
A aparência de Jason era intimidadora e manipuladora.
Era bonito e letal demais para o meu próprio bem.
- Eu vim conversar. — diz ele parando a minha frente.
- Não tenho palavras pra você. — respondo.
- Mas eu tenho para você. — cortou-me se aproximando. – Você não tem ideia como foi viver o inferno...
- Tenho. — interrompo-o. – Afinal, meu primeiro amor morreu. — respondi com raiva.
Eu podia sentir o nó em minha garganta e meu coração doer.
- E enquanto eu chorava e acordava de meus pesadelos gritando e com as dores...você tinha alguém mantendo seu corpo quente, não é ?. — ri amarga. – E sabe qual a pior parte ? — encaro-o. – Acordar achando que Tim era você.
- Você e ele...?
- Sim! — exclamo. – Tim fez o que um homem de verdade faria, ele cuidou de mim!
- Eu não podia voltar! — exclamou ele.
- Porque era mais fácil esconder, não é !? — ironizo. – Porque na família Wayne sempre é mais fácil esconder!
- Romã...— tenta colocar suas mãos em meu rosto mas desvio. – Merda Frank...EU SINTO MUITO!
- NÃO É O SUFICIENTE! — grito de volta e vejo-o colocar as mãos em seus cabelos, puxando-os.
Aquilo doía como o inferno.
Eu havia entregado tudo a ele, e ele não pôde esperar meses para ter alguém em sua cama.
- Eu fui o que eu podia ser. — respondeu.
- Você foi um merda e sinceramente Jason...eu devia ter deixado Tim ter me fodido no meu banheiro quando tive a chance.
Eu estava puta. Que se foda.
Senti meu corpo ser chocado contra o pilar da garagem e vi o rosto raivoso de Jason com seu corpo forte pressionado contra o meu.
- Você não vai foder com ele. — rosnou. – Merda Frank, eu juro que eu não fodi ninguém e tive algumas bocas na merda do meu pau porque a cada vez que fechava os olhos, você preenchia minha cabeça...e isso me matava. — suspirou. – E eu prometo com a merda da minha vida que isso nunca mais vai voltar a acontecer porque ninguém nunca pode te substituir. — aproximou seu rosto de meu pescoço. – Seu cheiro...— passou o nariz por meu pescoço dando uma leve mordida causando-me arrepios. – Seu corpo...— senti as mãos fortes espalmarem-se em minhas pernas. – Eu armei a porra de um circo só pra você, eu mato por você e faço qualquer coisa por você...eu sinto muito e jurei que morreria naquele inferno. — sussurrou e eu não conseguia pensar direito com sua boca perigosamente perto de mim. – Se você não me quiser eu juro que vou embora e deixo você seguir sua vida.
Eu o queria.
As coisas eram assim entre nós, eu não era boa expressando minha frustração, Jason estava quebrado e nossos corpos faziam isso melhor por nós.
Quebrado e sendo um filho de uma puta, eu o queria.
Me odiava por isso e acreditava em cada palavra que saía pelos lábios carnudos e irritantemente tentadores de Jason.
- Não se esqueça, Jason. — encarei-o. – Se houver outra mulher, vou adorar dormir com qualquer um de seus irmãos. — disse a ele e senti seu membro já duro pressionar-se em minha coxa. – Papai Wayne, talvez ? — provoquei-o e senti sua mão circundar meu pescoço apertando-o levemente.
- Eu mato e morro por você, porra. — rosnou e levou seus lábios agressivamente aos meus.
Eu deveria ter terminado e jogado-o fora ?
Talvez.
Mas eu podia ver a verdade em Jason.
E meu coração clamava por ele, meu corpo dolorosamente contraía-se sobre o dele.
Jason pegou-me em seus braços e nos levou até a Bugatti La Voiture preta estacionada no fundo do estacionamento, fechou as portas e acomodou-me em seu colo.

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