Angelina: Bom dia madre.
Madre: Bom dia angel esse semana iremos de casa em casa entregar uns panfletos sobre nosso orfanato.
Angelina: Está tão ruim assim a situação madre.
Madre: Sim querida, faremos grupos revezando as saídas para sempre ter alguém aqui com as crianças.
Com a pouca renda estávamos com o mínimo possível de pessoas aqui, ouve uma visita de um padre que disse se não melhorasse nossa situação teríamos que fechar, por isso vamos atrás de novos contribuintes para nosso lar, pois é assim que me sinto depois de viver minha vida toda aqui onde fui acolhida com tanto amor.
Angelina: Eu posso ir todos os dias depois das tarefas da manhã.
Madre: Não quero que saia sozinha por aí pode ser perigoso, então temos mais duas irmãs que podem revezar os dias e sair com você.
Angelina: Tudo bem.
Madre: O Sr Alfredo ficou de imprimir os panfletos para nós, faremos um lanche da tarde para que quem quiser vir conhecer nosso espaço para assim fazer uma doação.
Angelina: Será muito importante para as crianças, podem até achar um novo lar.
Madre: Sim, por isso temos que nos unir mais que nunca pois teremos muito a fazer.
Tudo isso que a madre conversou comigo já tinha sido conversado com Maria e Odete que trabalhavam na cozinha e organização de todo lugar, Lucimara era formanda em pedagogia e vinha aqui para ensinar as crianças que aqui estavam.
Eu era um faz tudo que auxiliava a todos, a madre supervisionava tudo como esperado cuidada das contas, compras e conseguia tempo para se dedicar a nossa biblioteca.
Estamos agora com cinco meninas e seis meninos entre dois e seis anos então com todos se ajudando conseguimos lhes dar de tudo, minha parte favorita é brincar com eles, apesar de viver aqui a tanto tempo não tenho pretensões em ser freira como a madre, ela sempre me ensinou tudo sobre a vida, o casamento não me impediu que soubesse o que se passa depois de desses muros.
E a cada história que lia, a dúvidas que tirava com ela a mais fascinante foi saber como os bebês vêem ao mundo, o fato deles ficarem dentro de uma mulher, crescer e nascer, no mesmo momento me imaginei com um barrigão conversando com meu bebê ainda ali dentro.
Meu marido imagino um homem bom, honrado que me dará muito carinho, me fará feliz.
Quero ter muito filhos entre os que sair de dentro de mim e os de coração pois com certeza irei adotar amo muito estar com as crianças, sua forma inocente, natural de ver e falar as coisas, nada como algumas coisas que a madre me disse sobre pessoas falsas que riem conosco pronto a enfiar um punhal em nossas costas.
Espero nunca conhecer alguém assim.
Estou na biblioteca com a madre já é noite e todas crianças já foram dormir.
Odete: Madre todas as crianças já dormiram vou me recolher também, amanhã será dia bom, então vamos a missa?
Madre: Sim iremos.
Odete: Boa noite Angelina boa noite Madre.
Madre: Boa noite.
Angelina: Boa noite Odete, amanhã levanto mais cedo para ajudar a arrumar as crianças.
Odete: Obrigada ajuda nunca é demais.
Madre: Angelina vamos nos retirar também que amanhã e cedo.
Angelina: Sim Madre.
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Como destruir um Anjo?
Short StoryAngelina foi deixado na porta do orfanato ainda bebê, a madre que lhe acolheu naquele noite fria a chuvosa se apaixonou por seu olhar inocente que mesmo estando naquela situação lhe esboçou o mais belo sorriso. Criada ali em meio a tantas crianças q...