NOAH URREA
Eu não aguento mais a mesma coisa todo dia, acordar, apanhar e trabalhar para sustentar eu e meu pai ja que ele não faz nada além de ficar sentado no sofá encher a cara e me bater. Mas hj teria algo a mais ja que as aulas voltaram, mas um inferno para aguentar, realmente ñ aguento mais isso não aguento mais apanhar, mas meu pai fazia isso pq segundo ele ainda não me expulsou de casa pq ele precisa de alguém para o sustentar, deve ser por isso que minha mãe não aguentou, morreu de tristeza, morreu por ñ aguentar mais apanhar, ela não merecia o destino que teve.
- Vc é um imprestável mesmo garoto, não faz nada que preste, cade o dinheiro eu preciso beber -- meu pai fala batendo na mesa --
- Vc ñ vai pegar dinheiro nem um, não pode fazer isso esqueceu que temos contas para pagar ou vc quer ir morar de baixo da ponte? -- retruco e percebo que o estressei mais --
- Que se foda as contas quem vai pagar é vc mesmo, te fiz para isso para me sustentar -- bate na mesa novamente --
- Ñ vou dar o dinheiro, o senhor que se vire se quiser encher a cara -- vou até a porta para sair e ir para a escola mas sinto uma mão me puxar para trás e me jogar no chão --
- Vc me respeita moleque eu sou teu pai -- fala pegando a cinta que estava em cima do sofá me fazendo relembrar a noite passada oq me ocasionou belos hematomas nas costas, quando percebi ele ja estava em cima de mim me batendo, a cada batida da cinta em mim eu sabia que era mais um roxo na minha pele, por sorte ele se cansou e parou de bater, então corri para fora tire rapidamente a chave do carro do bolso e dei partida o mais rapido indo em direção a escola --
Estava chegando na escola com um corte em uma das minhas sobrancelhas, quando adentrei os portões da escola fui correndo para o banheiro para limpar o sangue que escorria em meu rosto, depois de limpado fui para debaixo de uma das arquibancadas, não estava a fim de assistir nem uma aula agora, apenas vim para a escola pq tudo que me faça ficar o mais longe possível de casa eu estou aceitando
Sentei no chão e em minha mente só passava os últimos meses, eu ñ aguentava mais, as marcas em meu corpo apontavam tudo oq estava acontecendo comigo, "a mas pq vc ainda ñ fugiu de casa", para onde eu iria? Para de baixo da ponte? Ñ consiguiria me sustentar por muito tempo com o pouco que eu ganho
Eu ñ tenho amigos nem família, eu nem sei quem eu mesmo sou, talvez mais um jovem depressivo perdido no mundo sem literalmente ninguém
A cada pensamento que se passava em minha cabeça lágrimas e mais lágrimas escorriam pelo meu rosto, levanto minha cabeça que estava baixa e vejo que ñ sou o unico aqui, uma menina de cabelos castanhos estava de costas para mim
- Ei -- a chamo e ela se vira, e percebo que ñ sou o unico que estava pasaando por momentos difíceis, seus olhos castanhos com um leve tom esverdeado e suas lágrima entregavam que sua saúde psicológica também ñ estava a das melhores, mas mesmo assim perguntei -- oq esta fazendo aqui?
- Acho que vim fazer o mesmo que vc, -- a vejo sair correndo do lugar, e escuto seus soluços, ñ fazia ideia do que tinha acontecido com ela mas pelo que vi ñ foi nada fácil, ela só era mais uma do clan de adolescentes depressivos --
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Depression in Washington
FanfictionOnde Sina entra em uma pré depressão depois da morte de seu irmão Onde Noah ñ aguenta mais trabalhar para sustentar seu pai que só vive bêbado Eis que duas pessoas em um estado emocional critico se encontram de baixo da arquibancada da escola, e ent...