único (infelizmente, não igual às tarefas que kunigami tinha que fazer)

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[NOTAS]:  olá boa noite

novamente eu começando tags na promessa de que vou terminar, mesmo sem saber. bom, to querendo, ainda mais pq preciso mesmo começar a tentar desenvolver beijos e todo esse (possível) cenário romantico

enfim, começando a tag com os brabos kunigiri, hehe

isso aq tb ta no spirit e no ao3 pelo mesmo nome & eu tb aceito caso vc queira recomendar(?) um shipp ou algo assim pra fazer com um tipo de beijo dos prompts.

enfim de novo espero q tenha ficado bom, ate la embaixo

PROMPT: beijos que a pessoa A dá na pessoa B, querendo distrair A das tarefas para que possa beijar B.

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Aconchego-me, primeiro, perto de sua coxa.

Kunigami é alguém com muita paciência, eu sei, e é por isso que eu começo como se não quisesse nada, porque ainda estou tentando descobrir se ele percebe tudo mesmo e só finge que não, ou se ele só... Não presta tanta atenção nas coisas quando está mais confortável. 

Porque ele com certeza está confortável no meu tapete, sem chinelos e com o cabelo bagunçado. E bagunçado de forma não proposital. 

— Lindo. 

Deixo escapar, num sussurro, o olhando. É, porque a visão dele assim é muito melhor do que a do meu livro, cheio de palavras.

— Quem? 

Ele não se vira para me olhar enquanto pergunta, então duvido que ele realmente esteja prestando muita atenção. 

— Não sei. — Ele me olha, mas é tão rápido que eu quase nem consigo ver os olhos dele. Infelizmente.  — Aah, Rensuke-kun, claro que é você. — Tiro uma das mãos de cima do livro, apenas para fazer elas irem na direção dele, ciente do sorriso crescendo nos meus lábios. 

E isso ele vê, porque ajeita a coluna e parece mais preparado para receber o toque. 

O que é uma pena, porque meu foco é seu rosto e o beijo que eu vou dar na sua bochecha, não na minha mão que faz um carinho na sua coxa até achar o braço dele. 

E meus lábios tocam a pele dele poucos segundos depois disso. Não dura muito, mas é estalado e ele solta uma risadinha. 

— Você também é lindo, Chigiri, mas está me distraindo... — Ele sussurra, mal virando o rosto para mim, mas sua mão se entrelaça na minha. 

— Ah, minha beleza é assim tão mais ofuscante? É melhor sua apostila se cuidar...

Chego mais perto, deixando meu cabelo tocar em seu ombro assim como eu toco seu rosto novamente. Não é estalado, mas sim, vários beijinhos rápidos. Ele ainda ri um pouco e é (de algum jeito) gosoto sentir a barba nascendo raspar no meu rosto. 

— Vai estudar, Hyo-san. — Rensuke diz, finalmente (de algum jeito) se desvencilhando do meu toque enquanto se inclina para frente, pegando seu lápis para voltar a atenção ao texto. 

Não faço a menor ideia do que ele está rabiscando na página, mas acho que é útil. Claro que é útil, então, chego mais perto. 

Minha mão volta para perto da coxa dele, o carinho ali continua presente (porque a pele dele é quente, convidativa, sempre muito boa para ficar longe) e eu alcanço a altura de seu rosto. 

— É sobre o que? — Pergunto, mesmo que não realmente interessado. 

Ele, dessa vez, nem me olha e nem responde. 

O silêncio é bom, com ele tudo é bom, mas faço questão de interromper ele apenas para beijar sua pele de novo. 

Dessa vez, não é exatamente na bochecha. O alvo da vez é o maxilar e faço questão  de passar a ponta da língua pela pele. 

Não dura muito, de qualquer forma, porque assim que eu me separo de seu rosto, vejo que ele está parado.

Então eu fico parado também. 

— Tudo bem, princesa. — Ele suspira, mesmo não parecendo irritado de verdade. Seu lápis volta para o estojo e ele afasta o livro um pouco, antes de voltar a se encostar na cama. Ele levanta um dos baços. — Venha, vou te dar a atenção que você demanda. 

— Ooh, um desejo real será atendido, então? — Murmuro contra seu rosto, rindo fraco ao ver ele tentar segurar um sorriso. 

— Só porque a princesa está muito impaciente, ai, ai... 

Me inclino para frente rapidamente, depois de chegar no alcance de seu braço. Faço com que nossos lábios se encostem por alguns segundos antes de me afastar um pouco. 

— Talvez eu te mime demais, Hyoma. — Ele nega com a cabeça, mas agora parece sorrir mesmo. E agora eu me aconchego totalmente nele. 

— Acho que sim. — Resmungo, em resposta, esfregando meu nariz no dele e adorando o carinho que estou recebendo na nuca. — Mas não ouse parar.

— Claro que não, nem mesmo se noss- 

Não deixo ele terminar de falar. Nem mesmo deixo que ele respire mais um pouco: junto nossos lábios. 

(E a sensação é tão boa que quase perdôo ele por ter feito toooda essa demora.)



[NOTAS]:  se vc chegou ate aqui, legal

é meio estranho escrever tão pouco, mas acho que ficou bem (e bom) assim, porque nem tinha tanto pra desenvolver apesar de tudo. e foi legal tb pq acho q n sai tanto de como é o chigiri no canon? mas nao sei, pensando sobre isso

de qq forma, gostei de escrever. foi maneiro e... fofo, acho. escrever pouco assim eh bem simples (apesar de complicado), então acho q foi um tamanho mt bom pra fic. e provavelmente as outras partes não vao variar mt de quantidade

enfim, é isso

se você gostou, legal

até a próxima e cuidado com a covid

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