isca | cap. 08

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Naruto estava sentando do lado de fora de uma cafeteria simples, tomando café.

A cafeteria era propriedade de um homem que fazia parte de um grupo que já havia feito vários encontros para espancar Naruto; esse homem sendo um dos piores agressores.

Naruto estava incomodado pelos olhares sujos dos garçons, mas seu contentamento ao ver o homem que já lhe espancou e chegou a tocá-lo de maneira repugnante se remexendo nervosamente era maior. As notícias de que  negou completamente Konoha ainda não tinha vazado, então os aldeões estavam tentando ao máximo satisfazer o jovem-adulto para que ele ficasse em "casa".

O Uzukaze cantarolava apenas para si mesmo e seus guardas. O café até que estava bebivel, mas nem se comparava ao que Yōgan fazia ou até mesmo chegava minimamente perto dos que Uzunamikagure fazia.

— Mas alguma coisa, Naruto-sama? — a voz da garçonete soou em seus ouvidos aguçados. O tom invejoso também.

Naruto simplesmente olhou para ela, deixando-a nervosa e inquieta. A moça estremeceu diante de Naruto e o olhar do loiro se tornou glacial. A garçonete se assustou e deu um passo para trás, questionado-se se ele iria atacá-la.

O loiro adicionou um pouco de KI e ela correu, fazendo com que desse uma risadinha suave.

— Aí, que graça. Vocês não acham engraçado? — Naruto perguntou, ainda sorrindo.

Os guardas ficaram um tanto surpresos com as ações da Imperatriz, embora entendessem completamente o motivo para ele odiar cada átomo que formava Konohakagure, essa foi a primeira vez que eles seu lado sadista.

Em Uzunamikagure, Naruto é considerado um ser de puro amor e desprovido de maldade. Sua gentileza, aura calmante e sorriso encantador sendo suas marcas registradas. Para eles, Naruto sempre seria e sempre será o anjo que os protege e tinha uma solução para todos os problemas.

Com isso, os guardas não puderam deixar de balançar a cabeça em diversão. Há muitos anos haviam se tornado os guardas pessoas dele, estavam tão próximos ao ponto de saberem de seu passado e compreenderem totalmente suas decisões.

— Sim. Acho que agora eles entenderam quem está acima de quem.

— Ah, não. Eles são muito arrogantes para isso.

Naruto limpou a poeira invisível de sua roupa com um suspiro, se levantando da cadeira. Seu café tinha se tornado desinteressante. Ele podia sentir uma presença raivosa se aproximando, sem dúvidas para questionar suas palavras ao Concelho. Ele pensou em ir para o outro lugar, não estava muito afim de rasgar seu terno (ele tinha outra pessoa em mente para fazer isso), mas também estava entediado. Isso poderia ser um bom entretenimento.

Se levantou estendendo uma das mãos para um de seus guardas, que colocou uma pequena bolsa de brilhantes em sua palma coberta pela luva de couro.

— Oh, não, não, Naruto-sama — o gerente, o homem repugnante que fazia parte do grupo outrora citado, dissera com um sorriso. — O café é por conta da casa. Pense nisso como uma boas-vindas!

Naruto nunca pararia de se surpreende sobre como os humanos tinha a capacidade de serem tão ignorantes, em especial os habitantes de Konoha.

Talvez o ataque da Kyuubi a vinte e dois anos atrás tivesse afetado neurologicamente a capacidade mental deles ou alguma coisa do gênero? Como esses idiotas esperam o ter de volta depois de como o trataram?

— Pensa que não lembro de você? — A voz aveludada e dócil de Naruto soou baixinho, fazendo o gerente entrar em desespero.

O homem realmente esperava que Naruto tivesse esquecido de tudo.

consequência | kuranaruHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin