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Haru on
Saí do apartamento de jk com um misto de sentimentos, que não sei definir. Não posso mentir para mim mesma: eu quase fraquejei. Felizmente, dois anos sendo só eu e Deus por mim e meu filho, me moldaram e, hoje, meninos como Will e Jk não me afetam mais. Quer dizer, o último me afetou, não gostaria que afetasse, mas não posso mentir para mim mesma. Incrível como jk não mudou nada. Enquanto eu, amadureci tanto e isso me mudou fisicamente. Meu ex continua com o mesmo olhar feliz e inocente de que o mundo ainda é bonito, olhar de quem nunca sofreu como eu sofri por causa do nosso término e tudo que se sucedeu. Ou jk esconde bem. Não sei o que jk sentiu ou sente, entro no carro da minha irmã, que ficou com Min passeando por perto, enquanto fui conversar com Jk, meu coração ainda um pouco rápido.
— Você tá bem? — a mais velha pergunta e eu confirmo. Eu to bem. Falo em pensamento. — o cunhadinho ainda te afeta. — minha irmã fala e abro a porta do carro para negar e pedir que não chame mais jk de cunhadinho. Porém percebo que Min Ji da tchauzinho para alguém atrás de mim eu me apoio na muleta e sigo sua mão:
Jungkook está a poucos metros do carro.
Não quero que jk veja Min, porque parece que vou perder meu filho assim que jk o veja. Parece que tudo se torna mais real. E eu sinto no fundo do meu ser, sexto sentido talvez, que se meu ex quiser, tira min de mim. E eu não aguento perder mais ninguém. Não mais.
— Posso ver o rosto do nosso filho? — Jungkook pergunta e pára quando eu estico meu braço indicando para ficar parado, distante. — eu não vou pegar nele... eu só quero vê-lo. Por favor. — uma voz dentro de mim grita: corre! Foge!
Mas não consigo falar não, não por Jungkook, mas porque me coloquei no lugar de jungkook e, talvez, seu sentimento por Min seja verdadeiro.
— Tudo bem. — abro a porta de trás — vem ver, ele tá dormindo. — Jungkook se aproxima, cada passo seu para próximo do meu filho é um murro no meu estômago.
Jk coloca metade do corpo para dentro do carro.
E eu sinto que não consigo respirar.
— Oi filho... — a voz de jk treme e percebo quando sutilmente limpa seus olhos. Jungkook está chorando. — me perdoa? — solto o ar dos pulmões. — eu te amo muito, obrigado por ter nascido.
— Eu sou um péssimo pai. Mas eu vou tentar melhorar. — eu tento não me comover, mas meus olhos estão marejados. Meu simpático é ativado. E sinto que preciso fugir.
— Jungkook... — minha voz tá trêmula. O coreano passa a costa da mão nos olhos mais uma vez. E me encara, o rosto com marcas de choro recente e um sorriso lindo, o mesmo sorriso de min: coelhinho de nariz enrugado. — eu preciso ir... desculpa. — meu ex sai de dentro do carro.
E ficamos nos olhando.
Eu fico ali... porque, se depender de mim, é a última vez que verei Jungkook de perto, me permito olhar mais uma vez para o homem que mais amei e sofri, mas que ao mesmo tempo me deu um amor precioso e divino: meu filho.
— Posso te dar um abraço? — sou pega de surpresa, quase cedo, quase me permito reviver essa sensação. Mas resolvo ouvir a minha intuição: ir embora. O mais rápido.
— Não, eu to atrasada. tchau Jungkook.
— Tudo bem... Tchau Haru. — entro no carro. Jk da un tchauzinho para minha irmã e um último olhar para Min. Me assusto quando ouço jk batendo na janela do carro, abaixo o vidro. — O min tem a sua boca, seu biquinho. Obrigado, por ter me deixado ver o ser humano mais lindo que já vi. — eu não falo nada, porque jk dá um beijo na minha cabeça e se afasta. Eu fecho o vidro.
— Haru você não está atrasada, a gente não vai a lugar nenhum hoje. Não gosto de mentiras — minha irmã ainda age como se eu fosse criança. Acho fofo.
— Estamos atrasadas. Eu não menti — encaro o perfil da motorista e sorrio. — Nós vamos para Paris. — Min Ji me olha em choque, estamos paradas no sinal vermelho, que agora está verde. Mas minha irmã não sai do lugar, carros começam a buzinar atrás de nós. — acho que o Jungkook vai pedir a guarda do Min, minha intuição não falha. Acho melhor irmos logo. Vou resolver tudo com minha secretária, acredito que consigamos voo para hoje a noite.
— Eu preferiria que você e jungkook ficassem juntos. Mas eu entendo. Vamos, partiu Paris!
— Partiu! — falo sorrindo, com o coração doendo.
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O amor que eu sonhei (Livro 5)
أدب الهواة(Concluída) -Você fala isso porque é meu amigo. Mas garotos como você nunca namorariam garotas como eu. - jungkook me olha com sua franja preta cobrindo parcialmente seus olhos, sua boca está levemente aberta. - E por que não? - olho para seu rosto...