Qual a hora certa de dizer "Eu te amo" pela primeira vez?

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Há algumas madrugadas me faço essa pergunta. Não, ela não surgiu aleatoriamente na minha cabeça, ela tem uma razão real, um motivo concreto. Ultimamente, vários "eu te amo" tem dançado na minha garganta, todos loucos para serem ditos, e acho que talvez o único empecilho seja a pressão social de não dizer "eu te amo precipitadamente.

Mas aí eu pergunto, se os "amo você" e os "eu te amo" querem ser ditos, por que guardá-los? Se naquele momento minha intensidade pede para gritar, digitar, sussurrar isso que tem morado em mim. Tem sido real, pelo menos no momento em que escrevo este texto.

O que seria amar, afinal? Seria essa vontade bonita de cuidar de outra pessoa? Check. Seria esse desejo de ver a outra pessoa sorrindo? Check. Seria o sentimento de torcer absurdamente para ela ser feliz e ficar bem e conquistar o mundo, e colocá-la em minhas orações? Check. Se isso tudo for amor, é amor.

No fim das contas, não existe a tal hora certa. Pode ser em um fim de semana, pode ser depois de um mês, de seis meses, de um ano ou dois. Pode nunca ser dito, apesar de sentido e demonstrado. Porque talvez dizer "eu te amo" seja uma pequenina formalidade. Bonita, agradável, aconchegante, mas talvez sejam só palavras, se não vierem acompanhadas de atitudes, de teoria de tornando prática.

Por isso, meu conselho mais importante sobre o tema é: se você sente que precisa dizê-lo, diga. Porque ninguém tem um termômetro ou uma régua para dizer se realmente é amor, se é um sentimento fraco ou forte. Desentale os "eu te amo" que estão presos aí dentro. Independentemente se você vai ouvir de volta, o importante é dizê-lo e não amar da boca pra fora. Lembre-se: amar não é dizer que ama.

NA DÚVIDA SE É CEDO DEMAIS PARA DIZER QUE AMA, SE PERGUNTE "ESTOU AMANDO NA PRÁTICA?", SE SIM, DIGA.

Pra Você Que Sente Demais-Vitor FernandesOnde histórias criam vida. Descubra agora