Então alguém me perguntou nas mensagens se o Izuku tinha morrido e eu percebo que abandonei a fic no pior momento possível então resolvi pelo menos postar o rascunho do próximo cap que eu tinha pra quem ainda se lembra dessa fic n ficar na dúvida eterna de se ele morreu ou não, então fiquem aqui com o meu português horrível do ensino fundamental pq eu n tenho paciência pra sequer corrigir os erros gramaticais disso ✌✌✌
Ah e quem quiser saber como a história acaba pode me mandar mensagem perguntando eu posso tentar resumir os planos que eu tinha pro plot, n vai ser muito bom pq minha memória é horrível é se muita gente enviar mensagem eu provavelmente n vou responder todas mas provavelmente quase ninguém vai mandar então meh
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Quando de frente em frente com a lâmina da faca Izuku não pode fazer nada, não queria matar uma pessoa.
Nesse tipo de situações haveriam inúmeras reações que alguém poderia ter
Alguns poderiam desistir da vida, aceitar a morte causada pelas suas escolhas com tranquilidade.
Outros talvez agarrassem a vida com unhas e dentes, fazendo oque fosse necessario pra conseguir oque quer.
Mas Izuku, quando olhava pra faca no seu pescoço, só conseguia ter um único pensamento caótico.
Eu não quero morrer.
Ele viu de uma hora pra outra a expressão do homem em cima dele se retorcer de maneira terrível, não houve sangue ou gritos, mas seu pescoço foi lentamente desintegrado forma grotesca e nojenta, por um momento enquanto a carne se transformava em pó ele pode ver o interior do pescoço do homem.
Seus ossos, o buraco, sangue, carnes pulsando e veias soltas que desapareciam aos poucos até que o pescoço daquele homem fosse completamente desintegrado.
Seu corpo caiu sem vida em cima do esverdeado, enquanto a cabeça decepada era segurada pelos cabelos por ninguém menos que Tomura, cujo o olhar estava fixado na figura completamente aterrorizada de Izuku.
O corpo morto parecia ter uma tonelada e sangue escorria lentamente pelo pescoço sem cabeça, caindo na roupa de Izuku como uma catarata.
Midoriya não gritava, estava nervosos demais pra gritar, seu corpo apenas tremia sem parar, dando pequenos soluços em meio a lágrimas silenciosas, sem nem ter coragem para tirar o corpo de cima de si.
Tomura o olhou e suspirou um pouco decepcionado, tirou o corpo do homem de cima de Izuku dando apenas um chute no corpo que rolou como um saco de batatas, mas Izuku ainda não dava nenhum sinal de se mexer pra levantar.
O platinado deu outro suspiro e então levantou o garoto pelo capuz, sua atitude era bizarramente casual e distoante da situação em que havia um corpo sem cabeça no chão, Midoriya por outro lado chorava e tremia.
— Por que você está tremendo tanto? Ele já está morto. — Pra Tomura a reação do garoto não fazia muito sentido, talvez nenhum sentido, se ele estava com medo daquela pessoa esse medo não deveria acabar com a morte do homem? Por que chorava? Por que tremia?
As pupilas esmeraldas tremeram violentamente grudadas no corpo sem cabeça.
Ele estava morto.
Uma pessoa, morta, assassinada, seu sangue manchou suas roupas, ele viu de perto o rosto do homem se contorcer com dor durante seus últimos momentos de vida.
Morreu por sua culpa.
Midoriya queria gritar, queria chorar e espernear até suas cordas vocais se romperem, ele era culpado pela morte de uma pessoa, um ser humano vivo com sonhos, esperanças, trauma e medos.
Pra ele essa pessoa podia ser a escória da humanidade, mas pra outra pessoa ele podia ser um filho, um irmão ou até mesmo o ídolo exemplar para os outros, mesmo que só superficialmente ou sem intenção esse herói era um exemplo positivo, um ser humano com sentimentos.
Vendo que o traumatizado Midoriya não iria o responder, Tomura deu um suspiro pesado e o carregou como uma um gato carrega seus filhotes pelo cangote, só que com um capuz e nesse caso o filhote não passa de uma criança em estado de choque.
Fora da sala de concreto Tomura fez Izuku sentar no sofá, mas o garoto ainda não dava nenhuma resposta, apenas tremendo e chorando.
— ..... — Tomura ficou em silêncio considerando a possibilidade de ter acidentalmente quebrado o garoto
O platinado virou a cabeça para Kurogiri que já estava de pé ao seu lado encarando o esverdeado.
— Eu fiz algo errado? —
— Acho que você pegou um pouco pesado. — Kurogiri respondeu calmamente
— Sensei fazia muito pior quando eu era mais novo! — Tomura rapidamente falou se sentindo injustiçado
Kurogiri ficou em silêncio pensando em como podia explicar isso de um jeito que Tomura pudesse entender
— Você sabe que ele é frágil como porcelana... —
— Era literalmente impossível ele morrer! Eu não sei como ele fez essa proeza! A gente deixou o cara sem comer ou dormir por fodendos quatro dias, essa luta era supostamente pra ser uma vitoria fácil! — Ele cruzou os braços — Além disso eu também estava cuidando o tempo todo. —
Oque os dois não notaram foi que enquanto conversavam o pequeno esverdeado tinha simplesmente ido embora.
Correndo feito um louco na multidão e atravessando a rua sem nem olhar para os lados, era Midoriya, ainda chorando como uma criança.
Tomura só pode observar da janela enquanto o garoto atravessava a rua igual um maluco forçando inúmeros carros a freiar em cima da hora.
— Espero que ele não seja atropelado. — Tomura casualmente comentou, pensando que seria um fim trágico, mas até que bastante adquado para um rato.
Felizmente Midoriya não foi atropelado.
Em outro lugar, um certo ruivo com dentes de tubarão tranquilamente desfrutava de um hambúrguer enquanto assistia uma série da Netflix, até que algo, ou melhor, alguém quebra a sua janela do nada.
Ele pulou pra fora do sofá assustado e correu pra ver oque era.
Dentre milhares de possibilidades, essa era uma que Kirishima jamais esperaria.
Midoriya estava caído no chão junto de estilhaços de vidro quebrado, suas roupas completamente manchadas de sangue quase seco
Os olhos do ruivo se arregalaram drasticamente e seu coração congelou de tão chocado que ficou, imediatamente correu na direção do esverdeado preocupado até os ossos com oque podia ter lhe acontecido.
— Izuku?! Meu Deus, meu Deus, meu deus Izuku, você está bem, oque é todo esse sangue, meu Deus. — Nervoso o ruivo ajudou o esverdeado a se levantar um pouco apenas pra ver o rosto choroso que ele estava fazendo, além de também perceber a tremedeira violenta dele.
— K-Ki..! — Midoriya tentou chamar seu nome, mas acabou se afogando nas próprias lágrimas deixando o ruivo ainda mais chocado, oque havia acontecido?
Kirishima estava em choque, ele abraçou Midoriya que chorava sem parar, ele queria que Izuku ficasse bem, ele queria acalmar o garoto de qualquer jeito que pudesse.
— E-Eu não podia.. Eu não podia matar uma pessoa..! Eu sou inútil! Eu ia jogar fora tudo só porque não tinha coragem o suficiente! — O garoto começou a falar estérico enquanto chorava
Logo Kirishima percebeu que o sangue na roupa de Izuku não pertencia a ele.
Kirishima respirou fundo.
— Vai ficar tudo bem, eu estou aqui, está tudo bem. — Ele acariciou a cabeça do garoto enquanto o abraçava, mesmo sem entender oque estava acontecendo.
Não se importava com a situação, nesse momento ele só queria consolar o garoto que parecia tão destruído.
O esverdeado estava tendo um surto, se agarrava tão forte a roupa do ruivo que nem a pessoa mais forte do mundo conseguiria o tirar dali nesse momento, ele abraçava Kirishima como se sua vida dependesse disso
E meio que dependia.
— Eu sou um covarde! Covarde! Covarde! Covarde demais para morrer!— Seus gritos incoerentes escapavam como um pedido desesperado de socorro
Ele queria ajuda, ele queria ser salvo, queria poder simplesmente contar tudo para Kirishima, tirar todo esse peso dos seus ombros e permitir que os outros lhe ajudassem a superar seus problemas
Mas ele tinha medo, medo de decepcionar todos que confiaram em si, medo de ser odiado, medo de ser abandonado outra vez, medo de ficar completamente sozinho nesse mundo.
Era o medo de controlava suas ações.
Kirishima separou o abraço meio bruto, segurando os ombros do garoto assustado para que o olhasse diretamente nos olhos
Ele viu como o esverdeado entrou em desespero quando separou o abraço, viu como ele o olhou nos olhos com medo de ser jogado fora, com medo de que o empurrasse pra longe.
— Midoriya olha nos meus olhos. — O ruivo tentou falar com a voz mais calma e acolhedora que tinha enquanto concentrava seu olhar nos olhos trêmulos do esverdeado
Tremendo sem parar, dizer que o garoto estava aterrorizado seria pouco para o seu estado atual, o sangue nas suas roupas também não era seu e era óbvio que tinha muita coisa acontecendo e Kirishima não fazia ideia do que realmente estava acontecendo.
Mas de uma coisa ele tinha certeza
— Você é a pessoa mais corajosa que eu conheço. — Firme e calmo observou Midoriya congelar em surpresa pura — Está me ouvindo? Não venha me dizer que você é um covarde, você é a pessoa mais corajosa e esforçada que eu já vi, você entrou na U.A. sem ter uma individualidade, sabe como isso é incrível? —
O pequeno não o respondeu, chorando em estado de choque, Kirishima aproveitou disso para falar mais
— Apesar do lugar horrível onde você cresceu, apesar de tudo indo contra você, apesar das chances minúsculas você ainda tenta ser um herói. Você já é corajoso apenas por tentar sem desistir! —
Izuku se debruçou nos braços do ruivo, com uma dor ardente perfurando o seu peito.
Oque Kirishima estava falando é verdade, ou seria se ele não estivesse trabalhando com a liga, se não estivesse vendendo seus amigos por algum dinheiro que ele sequer precisa, ele sabia disso.
E também sabia que Kirishima iria o odiar por isso, pela mentira bonita que ele apresentava na frente dos outros, como não o odiaria? Ele literalmente está vendendo as pessoas que ama por um dinheiro desnecessário.
As únicas pessoas em toda a vida que foram legais com ele e ele as vende sem hesitação, apenas alguém terrível podia fazer isso.
Tinha certeza de que se contasse isso Kirishima ia o jogar no chão e pisar em cima como o verdadeiro lixo que ele é, o amaldicoaria e quebraria seu coração, bem como ele merecia.
Ele merecia sofrer por tudo que fez, pelo covarde que é, pelo traidor e mentiroso mesquinho, não, sofrer não seria o suficiente, apenas a morte podia compensar todo o estrago que fez.
— Não, não, não, eu sou uma fraude, isso tudo é falso, eu sou uma pessoa terrível, eu—
— Não importa. —
A interrupção bruta fez Midoriya encarar confuso e atortoado para o maior que o segurava
— Não me importa se você está escondendo algo de mim, se você acha que é uma fraude, você quer ser um herói não quer? — Um sorriso gentil e acolhedor, Kirishima acariciou o cabelo do esverdeado que ainda estava manchado de sangue, a dor no seu peito era profunda
— ..... Q-Quero. — Um sussurro fraco, Izuku respondeu hesitante e ainda meio atortoado
— Então você é não é uma pessoa terrível, qualquer um que sonhe em se tornar alguém que ajuda os outros definitivamente não é ruim. —
O menor ficou sem palavras, ele não sabia como responder a isso, simplesmente não havia palavras para descrever oque estava sentindo depois de ouvir tudo isso
Sem palavras, sem gritos ou discursos heróicos, apenas lágrimas caindo e soluços ecoando enquanto Midoriya chorava no ombro de Kirishima.
Chorando em seu ombro ele pensou em como seria bom se ele pudesse simplesmente continuar assim para sempre.
Mas a vida não era tão gentil.
CONTINUA. (nesse caso não pq eu abandonei a fic😃🤭✌🥰🥰🥰)
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Então mude.
Fanfiction"Então mude!" Foi oque ele me disse. Ele era gentil e doce demais, acreditava que as pessoas podiam mudar desde de que quisessem, e eu não acho que ele estivesse errado. Pessoas podem mudar, eu podia ter mudado. Só que eu era covarde demais para...