1. Cinema?

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Notas iniciais:

Oi bolinhos 😎

Pois é, cá estou eu com uma fic sukufushi (que por sinal ficou consideravelmente maior do que o planejado, já que era pra ser uma one-shot curta, risos). Por mais que, no fundo, tivesse vontade, não pensava que fosse realmente escrever sobre eles... mas as coisas mudam, não é mesmo? (tanto que me empolguei, cof cof)

Quem não se sente à vontade com o shipp e por algum motivo chegou aqui, tudo bem, não precisa continuar essa leitura. Vão sair mais histórias gostosura dos outros que escrevo. Mas se a curiosidade bater, seja muito bem vinde 🖤

Para quem por um breve acaso espera por um Sukuna tóxico, nem precisa continuar a leitura, pois aqui ele não é. Me sinto triste em ter que colocar esse aviso, mas já tive problemas em Electric Love, então já fica aqui essa informação.

Bom, dito tudo isso (desculpem a tagarelice, risos nervosos), vamos aos finalmentes. Boa leitura, meus cupcakes totosos.

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Pertencer, mesmo que ainda não totalmente, a uma família de Yakuza era o que Megumi definia de "um saco". Ainda mais quando havia expectativa de que ele fosse assumir como chefe no futuro. Claro, o jovem tinha curiosidade sobre aquela vida e observava tudo com interessa. E, além de tudo, tinha um grande respeito pelo pai adotivo. Mas não queria essa função. E, exatamente por ter uma personalidade forte e a teimosia de uma parede de ferro, o jovem acabava aproveitando o coração mole do homem que o criava e insistia em traçar seu próprio caminho. Algumas semi discussões eram causadas por tais atitudes? Sim, isso de fato acontecia, mas no fim tudo dava certo. E assim, ele havia iniciado a faculdade que queria, um tempo após terminar o colégio. Afinal, era ele quem fazia suas próprias escolhas e já era um adulto.

Ele também dispensava comentários sobre sua aparência, fossem quais fossem. Já que escutava reclamações, aqui e ali, sobre seu cabelo naturalmente bagunçado e espetado que não fazia questão de tentar arrumar, de suas roupas que, segundo os mais velhos, eram impróprias para a família, ou de seu gosto por brincos.

Pensando nisso, enquanto parava na frente do portão de onde estudava, olhou para si mesmo, refletindo sobre o que poderiam ver de errado nessa noite, se o vissem. Havia optado pelo conforto (como em 99% de seus dias, na verdade): camiseta de algodão cinza, calça jeans preta e coberta de rasgos que mostravam pedaços de pele pálida e All Star estilo coturno, inteiramente preto. Somente uma jaqueta jeans no tom azul tradicional, porém um tanto desbotada, colocava alguma cor por ali. Tirando o fato de que parecia ter saído de uma briga com um gato, estava tudo certo – para ele mesmo, obviamente.

E se aqueles velhos vissem as argolinhas prateadas que enfeitavam suas orelhas, talvez tivessem um ataque (hipócritas, já que muitos deles possuíam tatuagens pelo corpo).

Não que ele se importasse muito, afinal em eventos realmente importantes ele se dispunha a usar roupas sociais ou próprias para tal, então sua parte ele sempre fazia nos momentos certos. Era quase como um acordo entre ele e o pai, que no fim acabava por aceitar suas vontades.

Mas o seu maior ato de rebeldia – o qual nem o velho, nem os outros poderiam saber – não parava por aí. Na verdade, ele se encontrava nesse exato momento o esperando, não muito longe dali, dentro de um carro vermelho escuro e com um cigarro aceso do lado de fora da janela.

O moreno sorriu muito discretamente enquanto se aproximava do veículo que estava parado, em uma das ruas laterais pouco iluminadas. Mesmo que suas aulas acabassem mais cedo nesta noite, ainda assim já estava escuro, então facilitava quando precisavam ser discretos – tanto quanto possível.

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