ATENÇÃO! CONTEÚDO SENSÍVEL PARA ALGUNS, SE NÃO SE SENTIR CONFORTÁVEL PARE DE LER.
Sem ter mais noção do tempo, a pequena garota, que já estava se tornando uma adulta, está presa em um cativeiro, seu pai, um homem obsessivo, agressor, possessivo e com sérios traços de psicopatia a mantinha presa em seu quarto, um lugar totalmente escuro sem janelas e paredes a prova de som, alimentando-a com apenas um pão seco e um pouco de água todos os dias, a mantendo com seus tornozelos amarrados com correntes tendo que fazer suas necessidades ali mesmo.
A garota esta deitada em seu velho e sujo colchão no chão, após uma sessão de tortura como todos os dias, a mesma pensa em tentar se matar novamente depois de uma tentativa falha. Com pequenos filetes de luz do corredor entrando por de baixo daquela grande porta clareia um pouco o quarto, ela está encarando o teto, a mesma acaba percebendo algo a cima do armário refletindo a luz das frestas da porta, rapidamente levanta-se e desvia o olhar para um enigma deixado pela sua mãe antes de morrer em uma das paredes, o enigma que ela encontrou em um dia de tédio, na parede estava escrito o seguinte "A cima do que os olhos podem ver, a cima do material, encontrara o pássaro da vida, traga liberdade a ele". Ela logo entende o que significava e começa a passar a mão pelo topo empoeirado do armário a fim de encontrar o que brilhava naquele escuro, mais era dificultoso pelas correntes não deixar que ela faça movimentos bruscos. Conseguindo alcança o tão esperado objeto, ela sorri vendo o que é "Uma arma..." pensou a mesma conferindo se tinha munição. Junto da arma avia uma carta que dizia: "Desculpa filha. Eu não consegui te proteger... Mais de onde eu estiver eu vou sempre está com você, seja forte. — Ass: mamãe" seus olhos se enchem de lágrimas, lendo a pequena carta, doeu mal conseguir se lembrava do rosto da outra, mais ela as seguras por não ser o momento, agora ela tinha que focar em sair dali. A mesma atira contra as correntes que a prendiam, se libertando o som dos tiros foram abafados pelas paredes. E ali no canto mais escuro do pequeno quarto espera a chance perfeita de fugir. Assim como todos os dias, ela escuta o som do cadeado que trancava a porta do cômodo se abrindo, ela segura a arma com força, fecha os olhos e respira fundo pegando impulso para que em um único salto chegasse na frente de seu pai, tudo isso antes que ele percebesse que a menina não estava no local de costume. Com a arma mirada na cabeça do outro — Oi papai — sussurra, com um sorriso vitorioso, enquanto com a mão direita segura a arma e a outra o seu ursinho de pelúcia, já velho e sujo, por ser de muito tempo e a única lembrança de sua mãe. A expressão de seu pai que de surpresa vira de deboche e então ele grita — ATIRA! VAI ATIRA! — ela exita por um segundo, o que o deixa mais confiante para continuar — VOCÊ NÃO CONSEGUE, VOCÊ É FRACA QUE NEM A SUA MÃ... — sua fala foi interrompida por uma explosão de pólvora que revela um tiro, tiro esse que atravessa seu crânio parando suas funções cerebrais quase imediatamente, seu corpo sem vida desaba ao chão, em volta da sua cabeça uma poça de sangue se forma. A garota demorará para se recuperar do récuo da arma, mas com um olhar frio e impiedoso atira mais duas vezes no cadáver, gastando o resto das balas que continham no cartucho, e finalmente, tendo concluído o seu objetivo de vingar a sua mãe. Ela larga a arma no chão aliviada, vai até a porta, ofegante e a abre rapidamente, imediatamente as luzes penetram suas retinas obrigando-a a cobrir seus olhos parcialmente. Já faz muito tempo dês da última vez que viu a luz do Sol, ela está pálida, fraca, e acaba desmaiando na frente da porta. Ao acordar percebe que está com dificuldade para respirar, no seu braço tem uma bolsa de soro ligada a sua veia, observa o arredor e com uma vaga lembrança concluí, ela está em um hospital. Com muito esforço se apoia na cama e vai até a janela levando o soro com sigo, abre a janela e respira profundamente, todo o ar fresco a deixando leve, inconscientemente uma lágrima escorre pelo seu rosto e um sorriso gracioso se abre. — Obrigada mamãe — diz olhando para as nuvens do céu pela primeira vez em uma década.
Para a curiosidade de alguns, a garota tem 17 anos. Espero que tenham gostado<3