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Vou fazer de tudo para não te machucar ainda mais

P.O.V Lena Luthor

A forma que a Atena me protegeu me fez tão bem, ninguém nunca tinha feito aquilo por mim.

Agora estou esperando minha mãe chegar, quero ouvir o que ela tem a dizer e fazer alguma coisa para que a situação não se agrave mais.

Logo ouço batidas na porta e vejo ela entrando.

-Me chamando aqui... como se tivéssemos uma verdadeira relação entre mãe e filha. - Lillian chega debochando.

-O Vírus Medusa... foi por isso que mandou seu capanga vir aqui. Para pegar o Isótopo 454. Você comanda a Cadmus. - afirmo.

-Essa é a parte do sermão, como você fazia com o Lex?

-Não. Como você disse antes... tinha um pouco de verdade. Peça minha ajuda, e eu vou ajudar.

-É fácil assim? - Lillian pergunta desconfiada.

-Fácil assim. - Eu falo calmamente.

Abro a maleta com o isótopo 454.

-Achei que você não acreditasse na causa. - Lillian afirma.

-Então talvez seja hora de conhecer melhor a sua filha.

Minha mãe pega a maleta e sai, quando há uma distância segura a Atena entra.

Ela entra levitando e pousa quando está a centímetros de mim e dá mais um passo para que nossos rostos quase se toquem.

Não sei o que fez ela ficar tão... excitada? Talvez eu fazendo papel de menina má? Não sei.

Eu não recuo e vejo os olhos dela brilharem. Sinto meu corpo arder por dentro.

O seu cheiro invadiu minhas narinas, possui uma combinação de cítricos e flores, envolvidas pelas madeiras. Um perfume único e inconfundível.

Desde o momento em que ela entrou nós não quebramos o contato visual, seu olhar está intenso, seus olhos y/c/e estão cada vez mais escuros e sua pupila cada vez mais dilatada.

Então ela coloca a mão em minha bochecha delicadamente, eu sinto minha pele formigar, meu estômago encher de borboletas e meu coração disparar.

Eu não sou de recuar, então me aproximei mais alguns centímetros. Foi aí que ela deu um passo para trás e eu fiquei desapontada.

-Não podemos... não sem eu te contar quem eu sou. E eu prometo que quando isso acabar você saberá quem eu sou. - Ela faz carinho em meu rosto com a mão que estava na minha bochecha.

E quando eu ia falar ela retirou sua mão do meu rosto e foi em direção a janela.

-Eu vou para o DOE, já rastrearam a radioatividade do elemento. Vou assumir as rédeas de lá e garantir que nenhum inocente se machuque.

-Mas... - antes que eu terminasse ela saiu.

O que aconteceu aqui agora? Eu tenho que me concentrar nos próximos passos do plano. Depois eu penso nisso.

Chamo meu motorista e peço para ele me levar ao porto. Durante o percurso a cena dela perto de mim não saía da minha cabeça, até agora parece que posso sentir seu cheiro.

Sou tirada dos meus pensamentos pelo motorista me avisando que chegamos.

Caminho no porto e me encontro com Lillian.

Quando chego lá ela tira a cobertura de um lançador de foguetes e em seguida tira uma chave da corrente de seu pescoço.

-Algumas mães usam correntes com fotos dos seus filhos. Você usa as chaves de uma bazuca.- falei enquanto caminhamos em direção a uma pequena maleta.

Does Love Heal Everything? (Lena Luthor/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora