Capítulo 58 :

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Chegamos à mansão e Arthur me envolveu nos braços beijando-me com ardor assim que pisamos no hall de entrada. Era delicioso ter seu corpo junto ao meu e eu cedi passagem para sua língua habilidosa que me seduzia enquanto minhas mãos estavam pousadas em seu ombro largo. Ele me conduziu até a escada e subimos lentamente os degraus sem nos desgrudar.

Estávamos sem fôlego, mas eu precisava me separar dele e ver como estava Malu, minha filha andava ficando muito tempo longe de mim já que eu estava trabalhando todos os dias e isso me deixava bastante preocupada com seu bem-estar. Assim que pisamos no segundo andar, Arthur me pressionou contra a parede do corredor e eu gemi lembrando que poderíamos ser vistos por Daniela a qualquer momento e seria mais uma situação constrangedora.

Carla: Arthú... — chamei seu nome com o corpo todo arrepiado enquanto ele traçava uma linha com os lábios em meu pescoço — Eu preciso ver a Malu.

Gemi quando ele mordeu meu pescoço de leve e levantou a cabeça para me olhar. Sua ereção estava contra minha barriga, pulsando desesperada por libertação e por mais difícil que fosse me afastar dele, eu precisava ver minha filha.

Arthur: Me encontre no quarto, não demore.

Ele roçou no meu corpo mais uma vez e me beijou com vontade até sumir de vez pelo corredor me deixando ofegante e cheia de desejo recostada contra a parede. Respirei fundo e passei a mão em meu vestido, me recompondo e fui em direção ao quarto de Malu. Ela estava acordada, mas quieta, o que acontecia com frequência já que sempre foi calma e não chorava se não tivesse um bom motivo. Agora que já estava acostumada ao seu quarto, Malu não estranhava mais o lugar e quando despertava, sentia-se verdadeiramente em casa.

Aproximei-me dela e a peguei no colo murmurando palavras de carinho vendo-a sorrir para mim cada vez mais esperta e crescida. Seus grandes olhos verdes brilhavam diante da minha presença e eu senti meu coração se apertar mais sabendo que já não passava tanto tempo ao lado dela. Beijei o topo de sua cabeça e a aninhei ao meu peito. Fiquei ali em seu quartinho cerca de uns vinte minutos, foi o que deduzi. Por conta dos pés cansados, me sentei na poltrona de amamentação e cantei quase aos sussurros algumas canções de ninar até que Malu adormeceu em meus braços.

Fiquei mais alguns minutos com ela até deixá-la em seu berço e sair em silêncio caminhando devagar para que o barulho dos saltos não a acordasse. Entrei no quarto de Arthur e fechei a porta vendo-o de pé de costas para mim apenas de cueca enquanto mexia furiosamente em seu iPad. O barulho dos meus saltos chamou sua atenção e eu me abaixei retirando os sapatos um de cada vez.

Arthur: Estava começando a achar que você não viria mais. — sua voz tinha um fio de irritação.

Carla: Só quis ficar um pouco com Malu, não tenho tido muito tempo com ela.

Ele colocou o iPad sobre o criado mudo e se virou de frente para mim esperando enquanto eu me aproximava. Envolvi seu pescoço com os braços e senti todo o calor que emanava de seu peitoral rígido. Arthur envolveu minha cintura e me beijou de uma maneira apaixonada. Não consegui conter o gemido ao sentir sua língua possessiva em minha boca e me agarrei mais a ele pressionando os seios em seu peitoral.

As mãos experientes deslizaram por minhas costas parando em minha lombar pressionando meu corpo em sua ereção. Arthur era uma bomba de testosterona sempre prestes a explodir e eu me sentia cada vez mais mulher quando estava com ele. A prova do quanto me desejava estava pulsando contra meu abdômen e eu sorri entre o beijo totalmente consciente do quanto eu o afetava. Uma de suas mãos subiu pelos meus braços e deslizou a alça do meu vestido para baixo, deixando a parte da frente do meu vestido fazendo com que este deslizasse com facilidade pelo meu corpo até cair aos meus pés.

Quem é você, Arthur? Onde histórias criam vida. Descubra agora