Time

Fix You

BOA TARDE, GENTE LINDA!
Como estão ? (Espero que estejam saudáveis e bem)
Eu estou sobrevivendo a faculdade e todo dia sentindo falta de aparecer por aqui.
MAS CÁ ESTOU!
Alguns recados primeiro:
1- Mudei a capa (gostaram ?). Quem fez foi a linda, maravilhosa da minha amiga randomgirl67_ que SEMPRE me ajuda e me salva. Obrigada amiga, por tudo!
2- MUITO OBRIGADA POR ESTAREM AQUI! Sou muito feliz por ter cada um de vocês em minha vida...gratidão pelos 7k...vocês são o motivo disso!
Sejam bem vindos a mais um capítulo!
Uma ótima leitura e nos vemos lá

Jason Todd pov.

Eu tinha todo o sentimentalismo e decência moral de dizer o quão Frank Jones era linda, inteligente e maravilhosa.
Mas vamos lá, sexo selvagem no carro de Damian, bom...isso foi épico.
Como uma libertação selvagem.
Ter a bunda empinada e redonda de Frank deitada preguiçosamente na minha cara ?
Já podem me considerar um homem de sorte, muita sorte.
Em contrapartida, o tamanho da tortura que vivo para não puxa-lá para montar mais uma vez em mim, dilacerava-me. Ainda que eu soubesse que ela precisava de um pouco de ar após a terceira rodada, eu respeitaria isso.
- Me sinto culpada. — disse ela e eu a encarei apoiado na janela. – Fui fraca e cedi a você.
- Mas cedeu absurdamente gostoso...— sinto seu pé colidir com meu rosto. – Desculpe, Romã. — resmungo. — Mas minhas palavras foram sinceras e minha promessa também, eu poderia matar por você e morrer por você.
- Quero confiar em você, Jason. — suspirou sentando-se no banco de couro e voltando a vestir o vestido caro.
- O que está fazendo ? — pergunto confuso.
- Indo para minha casa. — responde óbvia.
- Nós não vamos ficar juntos ?
- Não existe nós, Jason, perdoei você mas isso não significa que voltamos. — respondeu abrindo a porta com a janela quebrada. – Você fez uma besteira grande, boa sorte tentando recuperar o que tínhamos.
- Mas você...— ela me interrompe.
- Nós, Texanas, somos mulheres de mente forte. — deu de ombros fechando a porta. – Até depois. — sorriu caminhando para fora do estacionamento com os saltos balançando em suas mãos.
Malditamente gostosa e tão teimosa...o que a deixa mais picante e deliciosa ainda.
Tomo um tiro por essa mulher.
Sorrio e me visto no carro, deixando algumas notas de dólares para que a janela quebrada de um carro desconhecido seja refeita.
Não me incomodo em voltar a festa, os ricos sobreviveriam com altas doses de bebidas caras sem seu anfitrião.
Apenas me concentro em ir atrás da linda mulher ruiva que tem todos os meus pensamentos.
Saio da garagem cantando o pneu do carro deixado para mim na garagem subterrânea e busco-a com os olhos na calçada do edifício, pedi que ficassem de olho nela.
Sorrio ao observar quando ela tenta chamar um táxi e falha.
Frank ainda não era acostumada com necessidades básicas de uma cidade movimentada e obviamente eu não iria deixá-la ir embora sozinha.
Sei que Dick estaria surtado, irritado demais por todo aquele show e Damian era um garoto cheio de hormônios que estaria na companhia da mulher mais gostosa de Gotham, não seria algo para me deixar tranquilo. Não eram opções.
Sorrio estacionando a Lamborghini vermelha ao seu lado e abro o vidro. Meu sorriso automaticamente se fecha ao encarar o rosto molhado de Frank.
Isso me fazia perdido muitas vezes, apesar de ser uma mulher de cabeça teimosa e convicta, Frank poderia ser como uma menina frágil e doce que precisava de proteção e merda, eu seria qualquer coisa que ela precisasse.
Desci do carro e peguei meu paletó, que ao me aproximar, posicionei em seus ombros.
- Estou magoada com você. — disse baixinho, me encarando com as grandes órbitas verdes.
- Eu sei que mereço isso e posso te dar o tempo que precisar. — digo sentindo o amargo de minhas palavras. – Mas jamais vou deixar de cuidar de você...você acha que pode entrar no carro ? — pergunto torcendo para que ela concorde. Eu precisava cuidar de minha garota.
- Tudo bem. — respondeu soluçando.
Sorri e abracei-a, abrindo a porta do passageiro e ajudando-a. Rodeei o carro e dei partida no carro.
Frank parecia uma criança indefesa, com sua testa apoiada no carro, isso me fodia as vezes. A forma como ela se mostrava forte e confiante para algumas pessoas, mas depois baixava sua guarda e voltava a ser só uma garota, eu me preocupava que ela se afastasse em um ponto em que eu não pudesse protegê-la assim.
Ainda olhando para as ruas, arrisco posicionar uma mão em sua perna, vejo de canto de olho ela me encarar, escuto um suspiro e vejo a pequena não cobrir um pedaço da minha. Quase suspiro aliviado.
- Você quer ir pra sua casa ? — pergunto a ela.
- Não. — responde baixinho. – Tentei usar uma pose de Female power mas...não me sinto pronta ainda. — sorriu minimamente.
- Posso viver com isso, ainda te achei muito gostosa me deixando com cara de bobo. — sorri e vi suas bochechas corarem. – Vamos pra casa, minha dama.
Dirigi até minha casa rapidamente e deixei os vidros abertos, minha Frank gostava da sensação de liberdade, de velocidade e eu adorava ver a forma como ela ficava com olhos fechados e o pequeno sorrisinho em seu rosto sentindo o vento bater.
Ao chegarmos em meu prédio, estacionei e busquei-a, circulando meus braços sobre seus ombros.
Levei-a para casa, e nós nunca fomos bons em ficarmos calmos e quietos em nossos próprios espaços, pouco tempo depois éramos um emaranhado de corpos suados e ofegantes depois de mais uma vez em que nossos corpos foram apenas um.
Eu fechei meus olhos ao seu lado e como há muito tempo não fazia, eu consegui dormir. Sem dores, sangue ou pesadelos.