Capítulo Único

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O alfa lúpus chegou em casa, estranhando o silêncio. Normalmente quando ele chegava em casa, seu companheiro estava sentado no sofá o esperando para recebê-lo com um abraço apertado.

Mas ele não estava ali. Se ele não fosse um lúpus e conseguisse sentir o cheirinho de peônia na casa, ele poderia achar que seu companheiro tivesse saído.

Ele entrou na sala, com o cenho franzido. Ele deixou sua bolsa no sofá e caminhou em direção das escadas. O mesmo foi para o segundo andar, sentindo o cheiro do seu companheiro ainda mais forte.

Ele parou em frente ao quarto deles, ele bateu na porta anunciando sua chegada e entrou no quarto.

A cena que ele presenciou fez seu coração se aquecer como nunca. Seu ômega estava no ninho, dormindo encolhido abraçado ao seu travesseiro, com um pequeno biquinho na boca.

O lúpus admirou seu companheiro todo apaixonado, e com cuidado ele foi até o ninho. Ele subiu com cuidado, indo para perto do seu companheiro cheirando seu pescoço onde marca que ele carregava estava.

- Amor... – Sussurrou, respirando ainda mais forte, sentindo o cheirinho gostoso do seu companheiro. – Bebê.

Ele teve um dia agitado e estressante no trabalho, e agora poder sentir o calorzinho do seu ômega, e seu cheirinho de perto era um ótimo calmante para ele.

- Alfa... – Balbuciou baixinho, se virando e abraçando o alfa, esfregando seu rostinho no peito dele. – Quentinho...

O alfa riu baixinho, chacoalhando seu companheiro de leve. Depois de algumas tentativas, seu ômega finalmente abriu os olhinhos coloridos, olhando para o alfa meio perdido.

Mas depois que notou quem estava ali, o pequeno se sentou rápido, se jogando em cima do seu alfa o abraçando apertado.

- Alfa! – Gritou animadinho, ronronando ao sentir o calor do companheiro. – Estava com saudades, alfa.

- Também estava com saudades, ômega. Não via a hora de chegar em casa e encontrar você. – Falou, embalando seu companheiro em seus braços com carinho, acariciando suas costas com as pontas dos dedos. – Hoje foi um dia cansativo.

- Eu imagino, aquelas pessoas conseguem encher o saco quando querem. – Falou, se afastando um pouco do companheiro, lambendo a marca em seu pescoço. – Vá tomar um banho, alfa. Irei fazer algo para você comer.

- Não precisa, meu amor. Estou sem fome. Mas aceito o banho. – Falou, retribuindo a lambida, lambendo a bochecha gorducha.

- Vou fingir que nem ouvi isso, alfa. Você precisa comer bem. – Falou, se levantando.

O ômega foi para o banheiro, lavando o rostinho rapidinho, para despertar melhor e escovou seus dentinhos. Quando terminou, colocou a banheira para encher.

- A banheira está enchendo, relaxe um pouco, sim? Eu consigo sentir pela marca o quanto você está cansado, alfa. – Falou, indo até seu alfa, beijando seus lábios com carinho.

- Obrigado, ômega. – Sussurrou, voltando a beijar os lábios doces do companheiro. Depois de uma longa sessão de beijos, o alfa foi para o banheiro, enquanto o ômega ia para cozinha.

O mesmo foi preparar uma comida leve, e nutritiva querendo que seu alfa descanse com a barriga cheia.

[...]

Depois do banho, o alfa caminhou até a cozinha, encontrando seu ômega terminando de pôr a mesa. O alfa andou até ele, o abraçando por trás, cheirando seu pescoço, deixando um beijinho ali.

- A comida está com um cheiro delicioso, meu amor. – Falou, acariciando a cintura do companheiro com carinho. – Meu amor cozinha tão bem.

- Obrigado, alfa. Vem senta. – Falou, dando batidinhas na cadeira, pedindo silenciosamente que seu alfa se sentasse ali.

Depois que ele se sentou, o ômega fez o prato do alfa, enquanto o alfa fazia o seu. Assim que terminou, o ômega entregou o pratinho feito para seu alfa, se sentando na cadeira ao lado do mesmo, tendo um pratinho posto em sua frente.

- Meu bebê tem que comer também. – Falou, sorrindo para o ômega que o olhava com os olhinhos brilhantes.

- Alfa fofo! – Falou, se inclinando, beijando a bochecha do alfa.

O pequeno voltou para seu lugar, começado a comer na companhia de seu alfa. Ás vezes, o alfa fazia graça, fazendo o pequeno ter que parar de comer para rir.

Eles terminaram de comer entre risadas e brincadeiras, quando eles acabaram o alfa recolheu a louça a levanto para a pia e começou a lavar.

- Não, alfa. Deixa que eu lavo, vai descansar. – Falou, querendo tirar o alfa de frente a pia, mas o alfa negou com a cabeça.

- Não precisa, amor. Deixa que eu lavo, é pouca louça de qualquer forma. Eu não vou me cansar ainda mais por fazer isso. – Falou, olhando para seu ômega que estava com os bracinhos cruzados, com um bico emburrado nos lábios cheinhos.

O alfa se inclinou, beijando o biquinho que foi desfeito, dando lugar a um sorriso pequeno.

- Alfa bobo. – Murmurou, abraçando o alfa por trás, esfregando a bochecha nas costas do alfa, sentindo seu cheirinho.

O pequeno ronronou em deleite. O cheiro do seu alfa era delicioso, e muito calmante para ele, o ômega até sentia suas perninhas moles e ele não via a hora de se aninhar ao seu alfa, quando o mesmo acabasse a louça.

- O seu alfa bobo, meu amor. Só seu. – Falou, sentindo a felicidade do seu ômega pela marca. – Sabe, minhas férias estão chegando, e eu pensei em passarmos um tempo no sitio. Só eu e você. O que você acha?

- Seria maravilhoso, alfa. E ainda podemos ficar em nossa forma lupina. Eu adoraria poder correr livremente, apenas aproveitando a brisa em meu rosto. Meu lobo concorda comigo. – Falou, se afastando do alfa, pegando um pano de prato, secando a louça já lavada para logo em seguida a guardar em seu devido lugar. – Melhor ainda que eu vou ter meu alfa todinho para mim.

- Sim, você vai. E eu vou ter você todinho para mim. – Falou, terminando de lavar a louça, secando suas mãos. O alfa se virou para seu ômega, o abraçando pela cintura. - Seremos só eu e você.

O ômega ronronou em deleite, terminando de guarda a louça. Quando acabou ambos voltaram para o quarto, e ficaram de chamego no ninho.

Ambos estavam abraçadinhos, com o ômega em cima do alfa. O pequeno tinha seu rosto escondido no pescoço do alfa, enquanto o alfa acariciava sua cintura.

Eles apenas ficaram em silêncio, aproveitando a companhia um do outro, antes que tivessem que separar no dia seguinte. Em mais um dia de deveres e trabalho.

Alfa e ômega estavam em paz, dentro do seu próprio mundinho.

[...]

Me sinto estranha quando não escrevo meus personagens indo dormir. 

Humm... (. ❛ ᴗ ❛.)

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