Capítulo 52

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É no exato momento que me vejo no espelho que me canso de toda essa situação idiota

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É no exato momento que me vejo no espelho que me canso de toda essa situação idiota.

Meus poderes coçam em minha veias para serem usados, até mesmo a mão que se encontrava machucada parece se curar instantaneamente, acho que era isso que ela precisava da minha magia.

Não me importo se vou me explodir, se vou explodir esse lugar com tudo e todos dentro dele. Não me importo acabar com tudo, a única coisa que quero agora é que tudo acabe.

Eu não aguento mais toda essa pressão psicológica, de ser ou não rainha, de se vamos ou não conseguir conquistar o reino que é meu por direito, mas ninguém, absolutamente ninguém, parece enteder isso.

Eu sou a única herdeira legível daquele lugar, mesmo não o almejando. Constatar isso me faz lembrar das visões que tive junto ao Gabo, o primeiro reino lá dos primeiros pássaros negros, foi conquistado com sangue de inocentes, com ganância, com maldade é por isso que não vejo loucura nas palavras do rei Jungmin em voltar ao mundo humano de onde viemos ou onde fica o nosso último lar, pois não acredito que somos realmente dele.

É com esses pensamentos que explodir tudo ao meu redor, todas as paredes de vidros viram pó, não estilhaços ou pequenos cacos mas pó não chegando ao menos tocar em mim para me machucar.

Um suspiro alto saem de mim, quando vejo todos os outros vivos me olhando assustados, que dizer quase todos vivos na sala, mais ao longe está o corpo de Apolo com o meu eu criado pela minha mãe o segurando enquanto lamenta em um choro alto, ela é a única que ainda não percebeu que estamos livres.

- Meu filho. - Hidra corre até o corpo do garoto tirando a minha versão de perto dele, a mesma se encolhe ao lado deles ainda chorando descontroladamente.

A sena é de partir o meu coração, tanto que a maioria de nós fica apenas observando sem saber o que fazer. Então saio do meu estupor e vou até onde eles estão.

Me ajoelhou perto do líder dos híbridos que segura seu filho enquato se culpa.

- Eu não deveria tê-la subestimado, é minha culpa. - O mais velho entre nós diz abraçando o filho ensanguentado. - Se eu não tivesse... - Ele termina a sua fala soltando um soluço alto.

Não sei o que dizer, não existe o que dizer, sinto muito não são bem as palavras que deveria ser ditas, não é como se fosse resolver algo.

Sinto uma mão em meus ombros, me fazendo fitar quem quer que tivesse se aproximado de nós, Gabo me olhava com um olhar de acalentado como se estivesse sentindo o mesmo que eu, se sentindo totalmente de mãos atadas, não podemos fazer nada.

Em um ato de coragem e compaixão, ponho minhas mãos no rosto do garoto que ainda estava de olhos abertos então os fecho.

- Pronto, agora ele só está dormindo. - Digo ao pai que está calado mas assente.

- Blue. - Akemi me chama. - Você tem que ir atrás da sua mãe antes que ela nos apronte mais uma, deixe que eu e Munir resolvemos isso, alcançaremos vocês depois. - Eu assinto me pondo de pé com a ajuda do meu soulmate.

Olho para a garota sem olhos que ainda se lamentava encolhida um pouco mais ao lado, então me aproximo dela.

- Preciso que nos ajude, por favor. - Ela ao menos para de chorar enquanto falo. - Você é a única além do Hidra que pode nos guiar pelo castelo até a sala do trono, por favor Saya.

Ela levanta o rosto como se me ficasse surpresa.

- Saya? - Sua voz sai trêmula e confusa ao mesmo tempo.

- É o seu nome, não posso ficar chamando você de outro eu, não é mesmo?

- Mas por que Saya? - Ela pergunta curiosa.

- Significa "eu" em alguns países do mundo humano. - Ele assente se ponde de pé o que me surpreende.

- Então vamos, mas sinto lhe informa que talvez eu suma depois que acabarem com ela então o nome foi em vão.

- Não diga isso, pelo nós lembramos dele. - Quem diz isso não sou, mas sim Kai que se aproxima de nós.

Saya não fala nada apenas dar de ombros, então começa a andar fazendo um gesto para nos a seguíssemos e o fazemos.

Eu, Gabo, Kai, Atena e Nabi vamos atrás dela deixando os outros três para trás. Me pergunto por um segundo onde se encontra os outros dois híbridos que fazem parte do exército de Hidra.

Saya abre um porta de ferro forjado, estávamos antes em uma espécie de galpão agora nos encontramos em um corredor que lembra o mesmo em que fui acompanhada por Apolo até onde a minha mãe se encontrava.

Aquele dia, ou dias não sei exatamente, foi horrível. Foi como se tudo que sabia e pensava ser fosse uma completa mentira. Eu fui criada por uma bruxa, assim dizendo, a Banshee que não me esculte ela que me ensinou a ser quem eu sou para descobrir no fim que nada foi realmente real.

Aconteceram tantas coisa em menos de um ano, que não se compara nada que eu tinha vivido nos últimos dezoito anos no mundo humano.

- Está tudo bem? - Sinto a mão de Gabo se entrelaçar a minha enquanto caminhamos pelo corredor extenso, eu apenas assinto apertando seus dedos logos nos meus.

Ao saímos de estávamos entramos em outro corredor dessa vez com portas para todos os lados esse lembrava onde iria dar que seria no corredor sem janelas mas que parecia possuir claridade natural, enfim a magia do castelo estelar.

Ao chegarmos no fim do corredor cheio de portas damos de cara com o que eu já esperava, não paramos um segundo sequer indo até a sala do trono onde conheci a minha mão verdadeira apesar de conhecer muito bem a sua aparência, também foi o lugar onde ela surtou e só não me matou por conta do Hidra.

- Acha que ela vai está lá? - Nabi pergunta a Saya que não responde apenas continua andando. - Vocês não acham que é uma armadilha? Ela estava ao lado do garoto híbrido.

- Não é uma armadilha, eu estava ali obrigada se quer saber acha mesmo que eu queria ser a arma que matou o único amigo que tive na vida? - Saya pergunta irritada parando no meio do caminho.

- Não foi isso que ela quis dizer, só estamos assustados ainda com tudo que nos aconteceu. - Atena tenta amenizar as coisas.

- Vamos. - Saya iguinora a ruiva e sai andando.

Finalmente chegamos na sala do trono mas a mesma está vazia, me questiono por um segundo se tudo não foi uma perca de tempo mas não demora a ouvirmos passos vindo para onde estamos.

Minha mãe e Yumi aparecem com uma pequena frota de seres horríveis.

Minha poderes lutam para saírem sozinho de dentro de mim e acabar com todos eles.

Pássaros negros - O Primeiro Reino vol.2 🌟Onde histórias criam vida. Descubra agora