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Um mês depois.

Ao nascer do sol atrás das montanhas, a grande porta da Academia St.Demon é aberta dando início a mas um ano letivo.

A academia fica a leste de Belkins perto das montanhas altas e pontudas, perto do mar e longe o suficiente da grande cidade para evitar casos de conflitos com os cidadãos de bem.
A estrutura branca de estilo medieval grande de dois andares e um andar no subsolo foi construída para manter os de dentro seguros e os de fora longe.

Subindo a estrada em forma de rampa os alunos voltando para mas um ano de ensino animados e eufóricos com suas malas conversando com seus colegas, carros os deixando na porta e funcionários os ajudando.

No segundo andar o diretor Locke em sua sala toma seu café preto olhando pela janela com satisfação, o dia está começando de um ótimo jeito. Ele se vira para olhar o relógio na parede do outro lado da sala espaçosa, o relógio antigo marca oito e vinte então Anton pega a pasta que está sobre sua mesa de madeira polida e sai da sala pela porta da direita que leva direto ao corredor principal, a parte onde fica seu escritório é a que tem menos movimentação, então só se ouve a comoção do outro lado da porta no final do extenso corredor.

Ele atravessa o corredor até a porta do outro lado e entra pela mesma, a sala de reuniões informal dos diretores está quase completa, assim que Anton fecha a porta recebe a atenção desejada e se desloca para seu acento ainda com o café em mãos, ele separa a pasta e sua secretária que entra em seguida começa a arrumar diversas pastas em 3 pilhas sobre a mesa redonda.

Ela separa os candidatos de famílias nobres, aqueles que já têm a sua vaga garantida na academia desde o nascimento por conta de seus pais que estudaram aqui e formaram a elite sanguinária dos assassinos, os que mas investem na escola atualmente e mas influentes. Em seguida os de classe baixa que estão iniciando agora neste mundo e que querem uma oportunidade de se provarem bons nesse mundo turvo de poder, e na terceira pilha os bolsistas, aqueles que são escolhidos a dedo para entrarem como caso de caridade e serem vistas como a minoria entre os poderosos.

Pessoas enviadas as ruas os escolhem como candidatos.

Os únicos não aceitos são os sobre-humanos, lobisomens, vampiros, bruxas, fadas ou qualquer outra espécie diferente que exista nesse mundo, até porque eles são a escória da sociedade, os temidos por todos e caçados por aqueles que querem se vangloriar.

Esse povo vive afastado do resto da cidade, na floresta Daoren onde criaram sua própria hierarquia longe da autoridade do governo, um lugar dividido por espécie mas salvo de qualquer humano.

- Tudo pronto, senhor. - a loira alta avisa e recebe um olhar de seu chefe antes de sair.

- Vamos esperar os outros - Anton fala terminando seu café.

- Por que... tanta luz? - Verônica diz com a voz arrastada ao chegar e se sentar do outro lado da sala.

- Ao mesmo tempo que estou ansiosa para esse ano também estou preocupada.- Ayla se expressa lamentando perto da janela olhando os alunos sorridentes lá embaixo.

- Sem represálias,Ayla.- Donatello mormurra contido, colocando água na caneca para seu chá. Ele pega o pote de biscoitos da mesa de café da manhã e leva até sua esposa que sorri minimamente antes de atacar.

- Só comentando - a mulher negra suspira afastando os pensamentos de semanas atrás.

- Apenas se lembrem de ficarem quietos perto dos alunos - Anton emite severamente e a porta é aberta.

Zion entra abotoando seu colete e dobra as mangas da camisa social branca até os cotovelos, ele levanta o olhar e para de andar ao perceber o clima tenso no qual entrou, vai até a mesa de café pegar uma caneca ainda observando.

Elite Sanguinária: Mensageiros da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora