Teoria (Part3 JM)

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~ PARK JIMIN ~

Fui para a aula se inglês e percebi que já havia começado.

Obrigada senhor Park, por se juntar a nós. — Disse senhor Gun.

Eu corei e corri para me sentar.
Foi só quando a aula terminou que percebi que Taemin não estava no lugar de sempre, ao meu lado. Senti uma pontada de culpa.

Mas Taemin e Jisso me encontraram na saída, como sempre faziam, então deduzi que eu não era totalmente imperdoável. Á medida que seguíamos, Taemin pareceu se tornar mais ele mesmo, seu entusiasmo aumentava enquanto falava da previsão do tempo para o final de semana.

A chuva devia parar, a temperatura ainda mais de uns dez graus. Se tivesse sorte tiramos um bom dia, sem chuvas.

O resto do dia passou normal. Não vi Jungkook até então. Mas quando estava no refeitório, vi Jungkook chegar.

— Jeon Jungkook, está olhando pra você de novo. Porque será que ele está sozinho hoje? — disse.

Então sem perceber, levantei minha cabeça e segui o olhar de Jungkook. E vi sorrindo torto, olhando-me de uma mesa vazia do lado oposto que sua família estava.

Depois de ver meus olhos em si, ele levantou a mão e fez um sinal para que eu me juntasse a ele.

Enquanto eu o olhava com vontade de lhe matar, ele realmente está me deixando confuso.

— Ele está te chamando?! — Perguntou Jisso com uma perplexidades insultante na voz.

— Talvez ele queira ajuda com a aula de biologia. — Murmurei, para convencê-la.

Eu podia sentir que ela me o olhava quando me afastei.

Quando cheguei em sua mesa, Jungkook fiquei de pé ao lado da cadeira na frente dele inseguro.

— Por que não fica comigo hoje?—
Perguntou ele, sorrindo.

Me sentei automáticamente, observando-o com cautela. Ele ainda sorria. Era difícil acreditar que alguém tão lindo fosse real. Tive medo de que ele pudesse desaparecer numa nuvem repentina e eu acordasse.

— Isso é diferente... — Consegui falar por fim.

— Bom...

Ele parou, e depois o resto das palavras saíram num jato.

— Eu concluí que, já que vou para o inferno mesmo, posso muito bem fazer o serviço completo. — Então olhei para ele confuso.

— Sabe que eu não faço a mínima idéia do que você quis dizer, né?

Ele sorriu e mudou o assunto.

— Seus amigos parecem meio chateados por você não estar com eles hoje.

— Eles vão sobreviver. — Eu podia sentir os olhos me fuzilando minhas costas.

— Mas é possível que eu não o devolva. — Disse com um brilho perverso no olhar.

Engoli o seco.

Ele riu.

— Parece preocupado.

— Não. Surpreso, na verdade... qual o é motivo disso tudo?

Perguntei parecendo ainda mais ridículo.

Ele ainda sorria, mas os olhos escuros eram sérios.

— Eu lhe disse....Fique cansado de tentar me manter longe de você. Estou desistindo.

Crepúsculo e Sol da Meia-noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora