Essa se passa depois da cena onde Guilherme propõe ceder o controle da clínica em troca dos pais desistirem da ação de interdição. Flávia defende o marido, dizendo que ele pode realmente morrer em meses, e manda um "fica a dica" para o Daniel antes de ir para o quarto encontrar Gui.
*
Guilherme estava sentado na cama com a cabeça baixa quando Flávia entrou no quarto e imediatamente ajoelhou-se ao lado dele, abraçando-o.
- No fundo talvez isso tudo seja minha culpa mesmo. – Sussurrou Guilherme.
- Você não tem culpa pelas ações da Celina, meu amor.
- Nunca coloquei limites nela.
- Mas isso mesmo assim não te faz culpado pelos absurdos que ela comete, Guilherme. – Rebateu Flávia levantando o rosto dele e lhe fazendo um carinho.
O doutor deu um meio sorriso, ainda bastante abatido com tudo o que havia acontecido.
- Odeio te ver assim. – A dançarina deu-lhe um beijo carinhoso e sentiu os braços do marido enlaçando sua cintura com força.
- Está tudo bem agora. – Disse Guilherme. – Você está aqui comigo, nos meus braços.
Quando abraçou a esposa o mais forte que conseguiu, o doutor sentiu seu próprio coração se acalmar ao sentir os batimentos dela. Desceu suas mãos até sua cintura e sentiu Flávia lhe dar pequenos beijos na orelha e no pescoço.
- Acho que sei de algo que pode te animar. – Uma ideia surgiu na mente dela.
- Sabe?
- Vem cá. – Flávia pegou-o pela mão e o levou até o banheiro. – Tira a roupa.
- Como é que é? – Guilherme não conseguiu conter um sorriso.
- Tira a roupa. – Repetiu ela cruzando os braços com uma expressão determinada.
- Só eu vou tirar a roupa?
- Difícil fazer o que eu mando, hein, doutor das galáxias?
Ele suspirou, mas obedeceu. Faria tudo o que ela pedisse sem reclamar. Começando pela camisa social preta que usava, desfez cada botão lentamente sendo observado pela esposa. Quando retirou a peça, expondo o peito, se aproximou dela.
- Será que pode me ajudar? É um processo difícil.
Flávia mordeu o próprio lábio em um sorriso malicioso e levou as mãos ao cinto que ele usava, abrindo a fivela e removendo-o para em seguida abrir o cós da calça e deixar a peça cair até os tornozelos de Guilherme.
Sem o menor pudor, ele baixou sua cueca e, dando um passo para trás, atirou-a longe junto com os sapatos e a calça. Deu uma voltinha completamente nu e sorriu para a esposa.
- E agora?
- Pro chuveiro. – Apontou ela.
- Chuveiro? – Ele franziu o cenho. – Tudo isso pra me mandar pro banho? Sozinho?
- Vai na frente.
Um brilho de luxúria apareceu nos olhos de Flávia e Guilherme sorriu, entrando no box e abrindo o registro para deixar a água quente escorrer por todo o seu corpo. Através do vidro, observou atentamente enquanto a esposa retirava sua roupa também, ficando completamente nua e despertando o membro dele.
- Se vira. – Ordenou ela ao entrar no box e ele prontamente obedeceu.
Flávia correu as mãos pelas costas molhadas dele, massageando-o e deixando uma trilha de beijos e pequenas mordidas. Queria livrá-lo da tensão, deixá-lo relaxado e tranquilo depois de todo o estresse que havia passado.
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Incêndios (flagui oneshots +18)
RomantikSérie de oneshots +18 dos incêndios que a química flagui provoca!