Escrito por: JunMoonKook
3:33 A.M
JaKe dormia tranquilamente agarrado ao seu travesseiro e edredom quentinhos, quando seu sono fora atrapalhado, ele escutava barulhos próximos ao seu quarto, mais precisamente, sons de passos indo e voltando em frente a sua porta. Ele nunca havia sido um cara muito corajoso, mas possuía a certeza de que se não saísse para ver o que acontecia do outro lado da madeira, poderia acabar nunca mais acordando. Como medida preventiva, agarrou-se a uma caneta deixada em sua escrivaninha, se algo saísse do controle, bastava alegar uma legítima defesa. O Shim não esperava nada além de um invasor, assassino, sequestrador, tarado, e tudo de ruim que uma pessoas, seriamente perturbada mentalmente, pudesse ser. Mas ao abrir a porta, de forma abrupta, enquanto mantinha sua arma mortal segura em punho, não viu nada além da luz do banheiro acesa, a qual não fazia ideia se havia apagado ou não, mas não iria caminhar até lá por isso.
Resolvendo voltar a cama, JaKe somente fechou a porta e quando se virou teve a certeza de que sua alma saia de seu corpo com tamanho susto.
— Aaah!! — gritou agudo, dando um pulo para trás ao encarar um homem loiro, um pouco mais alto que si e de pele muito palia, lhe oferecendo um meio sorriso psicótico e dentro de seu quarto.
Não que o garoto fosse feio para ter o assustado, muito pelo contrário. Mesmo se borrando de medo JaeYoon tivera tempo o suficiente de analisar os fios claros ondulados e arrumados em uma franja, a roupa casual e até um tanto apertada do outro. Imagem completamente agradável a seus olhos, ele poderia até julgar muito atraente.
— Q-Quem é você? — tentava relutar contra a força que mantinha sua mão com a caneta abaixada, ao menos sabia de onde ela vinha, mas se não fosse impedido, já teria acertado o pescoço do 'cara de papel' em sua frente. — O que está fazendo na minha casa?
— Park SungHoon, ao seu dispor. E... O que eu estou fazendo aqui? — passou os olhos pelo quarto caminhando por ele, de costas para JaKe, que a todo momento o observava. — Bom... — encarou o castanho novamente. — Você me convidou, ou melhor... Invocou.
Naquele momento tudo fez sentido, mesmo que de cabeça para baixo, então o australiano rapidamente se agarrou à lucidez.
— Mentira, menino! — exclamou de forma incrédula soltando a caneta no chão e voltando para a frente de SungHoon. — Você é real, de verdade?
— Está cego? Não está me vendo aqui, Shim JaeYoon?
— Como sabe meu nome? — se espantou.
— Eu sei bastante coisa sobre você, JaKe. — o mais baixo se interessou pelo sorriso objetivo do Park.
— O importante é que eu não estou totalmente louco. — praticamente comemorou. — Então minha avó estava certa? Eu sou descendente de...
— Ah, disso eu não sei, moleque! Estou aqui apenas para cumprir minha função. — abanou o ar como se quisesse o fazer mudar de assunto.
— Que é?...
— Pensa bem, JaKe... — se aproximou vagarosamente do australiano. — O que um Incubu iria querer em seu quarto após uma invocação? — puxou Shim para colarem os corpos não perdendo tempo e descendo sua boca para o pescoço do outro.
— Opa, nem uma bala halls antes? — sorriu minimamente sentindo seu corpo arrepiar pelo ato repentino.
— Vou lembrar de te trazer um agradinho depois de possuir seu corpo. — empurrou fortemente o castanho, o fazendo cair na cama. SungHoon abria os botões do "pijama" de JaKe enquanto distribuía mais beijos pela pele bronzeada, se encaixando entre as pernas alheias, podia se sentir mais forte em perceber a temperatura de Shim aumentar e ouvir sua respiração pesada. Com tudo, o loiro foi rapidamente desnorteado quando sentiu também mãos abusadas em sua bunda. — Pera, pera, pera aí! — se levantou em um pulo. — O que pensa que está fazendo?
— Contribuindo com o seu trabalho, oras.
— JaKe, Eu sou um demônio da Luxuria. — ressaltou.
— E daí? — ele simplesmente não compreendia.
— E daí que eu que como nessa relação de Incubu e vítima. — esclareceu a grosso modo, também havia notado que o australiano não parecia muito inteligente.
— Ah... — se tocou da situação. — Sabe, gatinho... Não é muito a minha forma de ganhar prazer não. – coçou a nuca observando. — E já que está aqui, justamente por isso, vai ter que liberar pra mim. — passou a língua pelos lábios olhando o loiro de cima a baixo e se imaginou grudado naquela cintura fininha.
— Nem fodendo.
— Olha, eu te invoquei, né? Então eu que mando, e agora você vai me chupar. — tentou parecer autoritário de alguma forma, mas tudo o que conseguiu em resposta foi uma encarada feia do Park com seus olhos se tornando inteiramente pretos. — Tá... Okay, eu posso pedir com decência. — limpou a garganta e voltou a encarar o demônio, gesticulando com as mãos enquanto dizia: — Você por favor poderia envolver seus lindíssimos lábios em meu...
— Ah, cala a boca, JaKe! — pediu um tanto agressivo, soltando um suspiro. Observou brevemente o estado de JaKe, rosto corado pela excitação, os fios da franja bagunçada começando a colar na testa devido a quase insistente camada de suor e a camiseta aberta, revelando o tanquinho bem definido do australiano. Ele nunca seria de se jogar fora. — Tudo bem... — se aproximou pondo as mãos do Shim em sua cintura. — Eu estou aqui para servi-lo sexualmente.
— Irado... — sorriu bobo voltando a se sentar na cama, levando o loiro consigo o fazendo sentar em seu colo. — Eu posso fazer qualquer coisa, certo?
— O que te satisfaça. — instruiu uma última vez antes de JaKe tomar seus lábios em um beijo afoito.
Com uma compatibilidade extrema, as bocas se encaixavam perfeitamente, chegava a ser estranho um ósculo tão bom entre um humano e um demônio. JaeYoon pediu passagem para a língua, o que foi cedido, deixando o castanho intensificar o beijo, que foi separado quando o ar faltou nos pulmões de JaKe, que obviamente precisava respirar. Os lábios desceram para o pescoço de SungHoon, que se moveu no colo do mais baixo quando sua cintura foi apertada. Um arfar alto saiu do Shim, então ele entendeu que aquilo era como um estímulo.
Para um alguém experiente, o loiro estava mais que confuso. Nunca havia sido passivo com outros reféns, não entendia como funcionava o outro lado, e também não imaginou que se sentiria tão bem estando nele. Por impulso o Park começou a rebolar contra o membro coberto de Jae, gostando das feições e sons que o australiano fazia. Simulou algumas quicadas, e o castanho jogou a cabeça para trás dando espaço para Hoon marcar seu pescoço com chupões e mordidas. JaKe percebia seu amiguinho doer na calça de tão acordado que estava, em um instante tiraram as roupas que incomodavam e quando completamente despidos, voltaram à posição anterior.
— Assim... — começou a falar como quem não queira nada. — Eu tenho direito a um pedido?
— Não. — o mais alto o cortou secamente, tentando voltar à pegação.
— Ah... Por favor, vai... — pediu com jeitinho fazendo SungHoon revirar os olhos.
— Não acha que já conseguiu privilégios demais? — Jae negou com sua fácil cara de cachorro caído da mudança. — O que você quer? — questionou um tanto impaciente.
— Você é um demônio, certo? — sorriu travesso e o outro assentiu. — Mas eu não estou vendo os chifres, o tridente... — acaricia as nádegas do loiro. — O rabo...
— Para quê você quer um tridente?
— Bom... — jogou o torço para trás apoiando o peso de seu corpo nos braços. — Bem que poderia rolar uma fantasia, não?
— Não. — mais um corte indelicado.
— Mas isso em você vai parecer tão excitante. — apertou uma das coxas do Park. — Faz para mim...
O loiro mal podia acreditar que estava sendo tão manipulado por uma vítima como JaKe. Sem ânimo algum respondeu: — Feche os olhos. — com um sorriso contente JaeYoon obedeceu, só os abriu quando fora ordenado novamente e se deparou com algo que lhe causou uma fisgada no amiguinho. Os chifres de SungHoon estavam ali, realistas, pontiagudos e bem delineados, como se fossem pintados à mão, seus olhos possuíam as íris num vermelho sangue, seu pescoço carregava uma gargantilha, também vermelha, em fivelas, em sua boca havia um piercing metálico, ligado a uma corrente que formava um segundo piercing em sua orelha, e o australiano não poderia deixar de notar o longo rabo de ponta afiada, que balançava de um lado a outro. O que aquele garoto havia feito com sua sanidade?
— Puta que pariu... — resmungou recuperando o fôlego.
— O que foi, JaKe? — um sorriso maldoso brincava em seus lábios. — O demônio levou sua alma?
— Eu só... — se aproximou para dizer contra os lábios do maior. — Não imaginava que você poderia ficar ainda mais gostoso. — o Shim passeou as mãos pelo corpo de SungHoon até suas nádegas, apertando a carne macia do local, para em seguida pincelar brevemente seu pau na entrada curiosa do loiro, a lambuzando com pré-gozo, após um tempo assim, Hoon sentiu somente a cabecinha lhe adentrar, e acabou soltando seu primeiro murmúrio de prazer. — Senta para mim, SungHoonie... — o de fios marrons pediu cauteloso em seu ouvido, então o maior buscou seu lábios para um ósculo sem jeito começando a descer no falo do outro até estar preenchido por inteiro, esperou alguns segundos para subir novamente, se acostumando com o movimento, antes de aprimorá-lo com mais pressa.
— Aaw... — o loiro gemeu baixo rente a boca do Shim, gradativamente a velocidade de seu quadril ia aumentando, espalhando apenas o barulho da foda e o cheiro de sexo pelo quarto. Logo as sentadas de Sung começavam a enlouquecer JaeYoon de todas as formas possíveis, ele alternava entre distribuir beijos na boca e busto do demônio, ajudando com as mãos em sua cintura para tornar as cavalgadas ainda mais rápidas do que já estavam, alcançando um ritmo incrível.
— Porra... Aarh... — sussurrou o australiano entre gemidos, puxando o inferior do Park com os dentes. — Você é mais que gostoso por dentro. — deixou um tapa estalado na bunda de SungHoon que rebolou em aprovação permanecendo com as quicadas rápidas. Se sentia pronto para atingir o limite, isso nunca tinha acontecido com tão pouco tempo em toda sua existência, cumprimiu o interior algumas vezes fazendo JaKe gozar, e veio logo que sentiu o líquido espeço em seu canal.
— Mmmh... JaKe. — seu gemido saiu manhoso ao que ele pousou a cabeça em um de seus ombros retirando o membro alheio de si.
— Você gostou, né, safado? — sorriu sacana passando o nariz pelos fios sedosos do demônio, que se arrepiou.
— Ah, qual é? Vai querer que eu te chupe agora? — resmungou em reclamação.
— Por favor! — Jae rebateu e foi puxado para mais um ósculo desesperado, onde teve sua língua gostosamente chupada pelo mais alto, então sua mão foi de encontro ao cabelo claro o puxando com certa força, deixando o pescoço do Incubu exposto para também ser marcado por onde dava, enquanto o outro arranhava suas costas. Quando se desvencilhou dos apertos do Shim, SungHoon, com uma série de selares pelo peitoral e abdômen do acastanhado, se ajoelhou entre as pernas de JaKe, tendo total acesso ao membro que voltava a despertar. — Vai com cuidado, a região é sensív... Aaahr!... — sua fala foi interrompida por um gemido alto, o Park havia segurado a base de seu pau com bastante força, enquanto balançava o rabo para o provocar.
Hoon não tinha experiência com aquilo, mas lembraria de como recebia seus boquetes, por empenho próprio decidiu que faria da melhor forma em JaKe, assim se lembrando de masturbar a extensão por inteira e manter a língua somente na glande vermelha e inchada do australiano, chupando como um verdadeiro pirulito. — C-caralho, Hoonie... — JaeYoon puxou o ar entre os dentes fechando os olhos por tesão, enquanto o mais alto se empenhava em dobrar de velocidade, agora enfiando o que cabia do pau de JaKe em sua boca, com as mãos delicadas ajudando no resto e nas bolas. — Você faz c-como uma verdadeira vadia. — a destra do Shim agarrou os fios louros empurrando a cabeça de SungHoon contra sua virilha, a propósito ele se engasgou com o tamanho, mas não demorou a engolir o falo por completo com precisão, deixado o mais baixo ditar as ações. SungHoon sentia a garganta queimar com o membro de JaKe a atingindo, seu olho lacrimejava, mas gostava da sensação do que estava fazendo, mais uma experiência gratificante para seu catálogo. — Uhhmm... S-SungHoon!... — chamou pelo demônio quando os dentes apertaram levemente seu pau tornando seu segundo ápice ainda mais interessante, Yoon acabou não contendo em se desfazer na boca do demônio.
O Park o beijou na intenção de partilhar o gosto do estrangeiro, engolindo boa parte do sêmen de JaKe, separaram com um fio de saliva ainda os juntando. SungHoon limpou a boca e se levantou encarando o refém. — Satisfeito, Shim JaeYoon?
— Que boquinha de veludo você tem, SungHoonie... Estava me escondendo o ouro.
— Não... Eu apenas não sabia das extremidades do meu poder. — sorriu provocativo dando uma leve "chicotada" em JaeYoon com a cauda. — Creio que meu trabalho por aqui já tenha sido feito.
— Espera lá... — se levantou voltando a circular o torço do mais alto com os braços. — Eu não terminei ainda.
— Como não?
— Eu não sou egoísta, Hoon. — deixou selares pela pele pálida do ombro alheio. — Nas minhas relações, costumo dar prazer a meus parceiros também. — seus beijos desceram para os mamilos novamente durinhos do Park, JaKe chupou um enquanto acariciava o outro com o polegar.
— O que pretende fazer, humano insolente? — indagou o mais entregue possível.
— Você gozar da melhor forma que imaginar. — sorriu ladino e SungHoon jurou ter visto seu reflexo em um espelho, chifres, um tridente e um longo rabo em JaKe, a própria figura do tio Lu.
O loiro foi novamente guiado até a cama, dessa vez sendo posicionado de joelhos, com as mãos apoiando seu tronco paralelo ao colchão, ficando extremamente exposto para JaeYoon, que estava atrás de si. O coreano sentiu beijos quentes e molhados em sua costas, durante isso, o Shim roçava seu membro na intimidade piscante do demônio, decidindo o torturar um pouco, pressionou as nádegas de Hoon uma contra a outra, as apertando e comportou seu membro entre as duas, simulando estocadas lentas nas bandas. SungHoon murmurava e arfava, contudo, queria mais, sentia necessidade de JaKe em si, então rebolou em um pedido silencioso.
— O que você quer, Hoonie... — a resposta de sua pergunta era mais que óbvia.
— Vá logo com isso, Shim...
— Quer me pedir algo? — um tapa forte em sua coxa foi dado.
— Mmhn...— identificando a filha da putagem' do mais baixo, Park resolveu ceder, caso contrário, podia não receber o que tanto queria. — Por favor, Jakie... Me foda... — suplicou manhoso. — Como quiser, forte, fundo... Mas me foda. — mexeu a bunda, um tanto impaciente, na direção do castanho entrelaçando o rabo em um de seus braços.
Com um sorriso largo e satisfeito, JaKe resolveu apenas obedecer, penetrando o loiro sem aviso prévio, o fazendo gemer alto. — Que putinha sedenta. — xingou rente ao ouvido de Sung, deixando uma mordida no lóbulo em seguida. As falas de JaeYoon começavam a fazer o Park repensar seu trabalho, nunca havia gostado tanto de uma foda ou de ser xingado durante o sexo, ainda mais antes da relação ao menos ter terminado.
JaKe não pensou em ter calma em momento algum, iniciou os movimentos rápidos de cara, não dando tempo para SungHoon o responder, o Incubu sabia apenas gemer diante o pau que ia fundo em sua entrada, o fazendo estremecer em deleite. — Aaahr.... T-tão apertadinho. — O Shim se mantinha rápido, entrando e saindo com cada vez mais brutalidade, judiando da intimidade do loiro.
— Aaawhr... JaKe! — praticamente gritou ao sentir o australiano alcançar sua próstata, aquele mínimo ato lhe possibilitou um desejo nunca sentido antes. — F-faz de novo... — implorou em um fio de voz apertando fortemente os lençóis. Se surpreendeu ao ter seu torço puxado e colado no peitoral de JaeYoon, que levou uma das mãos ao membro, até então, esquecido do demônio o masturbando no ritmo frenético das estocadas fundas que tocavam seu pontinho doce com frequência, enquanto a outra segurava o corpo molinho de SungHoon pelo busto, vez ou outra apertando o bico de seu peito.
O Shim puxou o coreano para um dos últimos ósculos atrapalhado pelos gemidos, quando sentiu as veias do falo em sua mão engrossarem e a entradinha onde se enterrava contrair gostoso, o loiro estava gozando outra vez, ainda mais realizado do que antes.
Após o orgasmo, SungHoon relaxou sobre as próprias pernas, JaKe estava suado e ofegante, mas amava toda aquela situação depois de uma transa tão perfeita.
— Eu só posso estar sonhando. — se jogou na cama um tanto exausto, mas satisfeito. Já o mais alto se sentia revigorado, havia se alimentado da energia da vítima e recebido um prazer incondicional.
— Vai parecer que estava em um sonho sim. — Hoon aproximou seus rostos. — Mas você saberá que não foi. — sorriu levemente antes de beijar o castanho sem a pressa de segundos atrás, beijo esse que Jae correspondeu muito bem, antes de cair no sono ainda com seus lábios grudados aos do demônio. — Até não mais ver, JaKe. — mencionou no sentido de "adeus" e se levantou para ir embora.
Mas mal sabia SungHoon que voltaria com frequência ao quarto de JaeYoon, sempre que sentisse falta de verdadeiro regozijo, sempre para sentar pra ele.
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Incubus - JayWon, JakeHoon
FanfictionOnde dois amigos, ao serem bastante intrometidos e invadirem uma biblioteca abandonada, encontram uma espécie de livro de rituais, e acharam um deles bastante interessante, e resolveram fazer. Ou Onde dois seres sobrenaturais irão mostrar a dois jov...