• Primeiro Episódio
• Terceira Temporada
• Agindo Como deuses— Vamos, Gary! Se levante. Tenta de novo, você deve ter sorte agora.
— Mãe, por que diz isso para mim? Eu já tenho nove anos, não preciso mais andar de bicicleta, só preciso daquele álbum de figurinha.
— Gary Cenyor Madison, você não precisa de álbum nenhum. Você não deve se preocupar com coisas fúteis como essas! Não deixe ninguém te levar para o segundo plano, se levanta e continua pedalando.
— Eu não quero continuar nessa bicicleta. Isso não tem graça, ninguém precisa saber que eu não sei andar de bicicleta, eu só preciso daquele álbum de figurinha para andar com os meninos legais na escola.
A mulher magnífica que me deu à luz, de cabelos negros, de pele morena apenas assentiu com a cabeça e deu um sorriso. — Vou levar em conta só porque ainda é uma pequena criança.
— Não, eu não sou!
Andamos pela calçada, com meus dedos entrelaçados nos dela. E eu ri com meus olhos fechados de cada piada que ela contava, até que meu ombro bateu no queixo de uma menina loira pequena, que em seguida, lançou um olhar cinzento e fatal para mim, que só pude vê-lo quando seu cabelo loiro cacheado saísse da frente.
— AI!
— Oh, me desculpe! — minha mãe deu a volta e se abaixou, tocando no queixo da menina. — Está tudo bem?
Ela só concordou com a cabeça, ainda muito séria, olhando para cada movimento que minha mãe fazia. E então, sem graça, aos poucos ela continuou andando sozinha, com alguns livros de baixo de seu braço.
E aquele momento veio à tona na minha mente, como se eu estivesse tento um dejavu, só que olhando para vários lugares ao mesmo tempo. Estávamos dando cobertura para o David sair por trás, e como estávamos no telhado, nós literalmente, escorregamos por lá e caímos. Sim, caímos dois andares até chegarmos no chão e encontrar aquele grupo de pessoas nervosas. Minha perna doía, e ao meu lado tinha Emma, Troian e Cheryl.
— Amigo, — tentei dizer em um tom amigável — você deve ser o líder desse grupo. Eu entendo o quão difícil deve ser perder alguém, e me desculpa se o meu grupo fez isso com o seu. Eu sou o líder do meu. Se quiser castigar alguém, eu sou o alvo.
— Você parece ser um cara legal. Mas estamos passando por uma crise no mundo, e precisamos nos alimentar.
— Existem vários métodos para poder sobreviver.
— Você não entendeu. PRECISAMOS nos alimentar, carne humana.
Pude sentir a perna de Emma tremer, estávamos ajoelhados no chão, mas pude sentir o nervosismo de todas naquele lugar.
— Por favor, isso não vai ser preciso. Podemos dar qualquer alimento que tinha nessa casa, a nossa colheita já estava pronta e... Podemos dar a vocês.
David corria silenciosamente até a caminhonete, ele sentou no banco do motorista e pisou no acelerador. E naquele momento, todos daquela tribo olharam para trás, jogando flechas e pedras de todos os tamanhos.
Troian deu um pulo para frente, abocanhando a nuca do homem tão forte que começou a sangrar, e ela tirou com os dentes a pele do homem. E aquele momento foi algo assustador, eu mal conseguia reagir, somente corremos até a porta da mansão. E em seguida, Lowfield com o bebê em seu colo, com uma arma enorme carregada começou a atirar a 180 graus repetidamente nos homens.— SE ABAIXA! — puxei a mão de Cheryl, fazendo ela cair junto comigo em frente à escada de entrada da mansão.
Um homem forte, mesmo levando alguns tiros, correu tão rápido que deu um pulo em frente à Troian e segurou seu pescoço de um jeito muito forte que a fez insconsciente.