Capítulo 76 :

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Carla: Não acredito que não foi à empresa. Achei que iria pelo menos durante a manhã. — comentei virando o rosto para olhá-lo com atenção.

Arthur: Jamais te deixaria sozinha aqui, estou com alguns planos, mas para isso prefiro conversar com a advogada antes de decidir algo.

Carla: O que é?

Arthur: Uma viagem. Eu, você e a Malu. — senti seus dedos na minha bochecha — Deixar você longe do estresse desse problema com Matheus. Dependendo do que a advogada disser, posso tirar pelo menos uns três dias para que você relaxe.

Carla: Obrigada. — dei um selinho nele de maneira demorada agradecendo por ser tão carinhoso comigo, recebendo de volta um lindo sorriso.

Arthur: Mandei Beth servir o almoço no jardim, debaixo de uma tenda. Já que Daniela não comerá em casa, seremos só nós dois. — senti seus dedos ainda acariciando minhas bochechas — E Malu. — completou.

Carla: Você está sendo bastante atencioso. — olhei em seus olhos com admiração — Preciso confessar que jamais pensei que seria assim.

Arthur: Fui um grosso durante muito tempo, mas quero mostrar o quanto me arrependo.

Carla: Você já mostrou, Thur. — sorri e me aconcheguei ao seu corpo quente — E a cada dia me apaixono mais.

Arthur: Quero te fazer feliz, querida. — ele segurou meu queixo de maneira carinhosa — Eu amo você, não somente seu corpo, mas tudo o que representa para mim. — fez uma pequena pausa e eu podia ver emoção cintilando em seus olhos — Você tem me ajudado a superar muita coisa. Há alguns meses atrás, jamais imaginei que um dia seria capaz de me aproximar tanto de um bebê. Era algo que me fazia sempre recordar meu problema.

Carla: Estou satisfeita por você tem se disposto a mudar e superar. Porque nada disso te faz inferior a ninguém, Thur.

Arthur: Graças a você agora eu sei, meu amor.

Arthur tocou meus lábios com os dele e senti seu beijo suave. O contato era leve, mas intenso o suficiente para demonstrar seus sentimentos. Senti um toque em meu braço, mas não eram os dedos longos dele, e sim uma pequena mãozinha que parecia me chamar. Sorri me separando dele com uma mordida leve em seu lábio inferior.

Carla: O que foi, meu anjinho? — perguntei olhando para Malu, que retribuía com seus grandes olhos verdes.

Malu: Ma... — ela pronunciou a sílaba fazendo meu coração palpitar — Ma...

No mesmo segundo meus olhos se encheram de lágrimas deixando minha visão um pouco turva enquanto meu coração palpitava forte tamanha emoção. Ela pela primeira vez me chamava de "mamãe", sua primeira palavrinha encheu meu peito de orgulho e de um sentimento maternal difícil de descrever com palavras. Uma lágrima escorreu pela minha bochecha e senti o polegar de Arthur enxugando-a.

Malu: Mama...Ma...Ma

Ma

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