I feel dirty

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- Porra, não grita. – me virei e era Mário. Maldito.

- Porra digo eu. Quer me matar do coração, idiota? – o empurrei.

- Quem manda andar vagando ai pela casa.

- Olha quem fala. Me diz onde é a porra da adega, que o senhor todo poderoso quer um gole de vodka.

- Fica ai que eu vou pegar a garrafa, não quero correr o risco de você destruir nossa adega.

Falou Mário dando as costas. Me encostei no balcão, meu coração estava a mil e parecia que iria saltar pela minha boca a qualquer hora, o susto foi grande. Se eu estivesse grávida já tinha abortado junto com todas as minhas tripas. Esperei um pouco e Mário chegou com a garrafa. Coloquei em um copo e subi, deixando Mário sozinho lá embaixo. Cheguei à porta do quarto do Guerra e respirei fundo, vou começar a assinar minha sentença de morte, entrei. Ele estava agora perto da janela com seus ombros largos e musculosos a mostra, com os braços cruzados a frente do corpo fazendo seus bíceps ficarem maiores ainda, olhando para um ponto fixo  enquanto a chuva caia forte lá fora, as gotas na janela de vidro desciam rapidamente. Fechei a porta, e ele me olhou fazendo um sinal com o dedo que eu fosse até lá. Ótimo além de vadia de traficante, vou ser cachorra também. Caminhei em passos lentos até lá, ele pegou a bebida da minha mão e deu um gole, lambendo os lábios em seguida. Dei as costas e fui puxada pelo pulso.

- Venha aqui. – ele disse me puxando pra sua frente, me fazendo encostar-se à grade da janela. – Beba. – falou aproximando o copo de Vodka da minha boca.

Sempre odiei Vokda, acho muito forte.

- Eu não quero. – murmurei.

Rapidamente sua mão livre foi até meu maxilar o apertando com força.

- Mandei você beber. – falou e colocou o copo em minha boca. Me fazendo engolir aquela porra a força que desceu queimando tudo. Estava pura como água. – Boa garota.

Ele tomou um gole e riu diabolicamente. Umedeci meus lábios tentando amenizar aquele gosto terrível de Vodka da minha boca, ele colocou o copo do lado e segurou forte me minha cintura me imprensado contra a janela de vidro.

- Vamos terminar o que começamos, docinho.

Nem tive reação de impedir, ele é mais forte que eu. Paulo rasgou meu vestido de cima a baixo, jogando os resto do tecido no chão, minha respiração começava a ficar ofegante e pesada, suas mãos foram para o feixe do meu sutiã enquanto ele me encarava, o olhei e pude analisar seus traços bem feitos, seus olhos castanhos e sua boca muito convidativa. O feixe foi rompido, ele desceu o sutiã sobre meus braços e o jogou, ele pegou o copo que continha um pouco de Vodka.

- O que vai fazer com isso? – perguntei angustiada.

- Shiiii... – falou e derramou a bebida sobre meus seios.

QUÊ? Logo o cheiro de Vodka entrou em minhas narinas me deixando um pouco tonta. Ele colocou o copo de lado novamente e logo aproximou seus lábios dos meus seios, passando a língua entre eles não deixando escapar nenhuma gota de sua bebida.

- Melhor assim. – falou me olhando malicioso. – Muito bom.

- Bom mesmo vai ser quando acertar seu saco. – disse e ergui uma de minhas pernas.

Acertando bem no local planejado. Ele separou-se rapidamente de mim, me pegou pelo braço com força e fui jogada brutalmente em cima de uma parede, minhas costas chocaram-se causando tamanha dor, cai no chão gemendo de dor.

- FILHA DA PUTA, TENTEI DE TODAS AS FORMAS SER BOMZINHO COM VOCÊ, MAS ESTOU VENDO QUE CONTIGO SÓ VAI NA BASE DA PORRADA. – gritou e veio até a mim.

Dangerous Life - Paulicia Onde histórias criam vida. Descubra agora